29 de janeiro de 2014

UMA VEZ SALVO, PARA SEMPRE SALVO?

Uma doutrina infelizmente bastante difundida é a que “uma vez salvo, para sempre salvo”. Esta doutrina parte do conceito errado quanto à predestinação. A predestinação bíblica não significa que a pessoa já é salva, muito menos que não tenha que lutar por isso. Existem vários versículos que fazem cair por terra essa doutrina errónea.

Porque os ramos que estão em Cristo também podem ser cortados?
Rª: "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda...  Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam" (João 15:1-2, 6).

Porque há a possibilidade de abandonar o verdadeiro evangelho uma vez que já pratica o caminho da justiça, e o último estado se torna pior do que o primeiro?
 Rª: "Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro. Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça do que, após conhecê-lo, voltarem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado" (2 Pedro 2:20-21).

Estava Paulo incluído no “uma vez salvo pra sempre salvo”?
Rª: "De nada me acusa a consciência; contudo, nem por isso sou justificado. Meu juiz é o Senhor" (1Coríntios 4:4)

Porque adverte Paulo os cristãos a permanecessem firmes na fé?  
 Rª: "É pela incredulidade que foram cortados, ao passo que tu és pela fé que estás firme. Não te ensoberbeças, antes teme. Se Deus não poupou os ramos naturais, bem poderá não poupar a ti. Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: severidade para com aqueles que caíram, bondade para contigo, suposto que permaneças fiel a essa bondade; do contrário, também tu serás cortada" (Romanos 11:20-22)

Porque quem alcança a salvação uma vez, pode sim perdê-la?
Rª 1: "Ao contrário, castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros" (1Coríntios 9:27)

Rª 2: "Enquanto, pois, subsiste a promessa de entrar no seu descanso, tenhamos cuidado em que ninguém de nós corra o risco de ser excluído" (Hebreus 4:1)

Rª 3: "Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos" (Gálatas 6:9)

Rª 4: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe para que não caia” (1Coríntios 10:12)

Rª 5: "Com a esperança de conseguir a ressurreição dentre os mortos não pretendo dizer que já alcancei (esta meta) e que cheguei à perfeição. Não. Mas eu me empenho em conquistá-la, uma vez que também eu fui conquistado por Jesus Cristo. Consciente de não tê-la ainda conquistado, só procuro isto: prescindindo do passado e atirando-me ao que resta para frente. Persigo o alvo, rumo ao prêmio celeste, ao qual Deus nos chama, em Jesus Cristo" (Filipenses 3,11-14)

Que conselho dá Paulo?
Rª: “Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis; pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se é que não crestes em vão” (1 Co 15.1-2). Nota 1: a manutenção da salvação está condicionada à obediência ao evangelho verdadeiro (2Co 11.3,4; Gl 1.8).

Nota 2: Existem pessoas que foram “predestinadas” para pregar o evangelho e levar a mensagem de Deus, muitos foram chamados, porém poucos os escolhidos, mas ao que muito foi dado muito também lhe será cobrado. Não é porque alguns recebem um chamado especial que já está com a sua salvação garantida. A fé deve vir acompanhada de obras, senão é uma fé morta (Tiago 2:17). Isto significa que não adianta receber um chamado e ficar de braços cruzados. Pessoas resgatadas, compradas, purificadas pelo sangue de Jesus, justificadas, regeneradas, santificadas e libertas, se não guardarem o que têm recebido do Senhor, perderão a salvação!

Nota 3: Por fim, em Apocalipse 3:11, Cristo alerta: “... guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”. E está a falar aos da Igreja, e não com os de fora. Se não nos guardarmos, não adianta nada sermos “predestinados” ou “escolhidos”. Alguns salvos em Cristo, resgatados, infelizmente têm apostatado da fé, “... dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demónios” (1Tm 4.1). E não pense que esse texto se refere aos ímpios. Não! Pois eles não têm de que apostatar! Sim, os eleitos podem perder a salvação se não permanecerem em Cristo! Apenas “aquele que perseverar até ao fim será salvo” (Mateus 24:13), e não “uma vez salvo, salvo pra sempre”.


 Conclusão: "Depois de termos recebido e conhecido a verdade, se a abandonarmos voluntariamente, já não haverá sacrifício para expiar este pecado. Só teremos que esperar um juízo tremendo e o fogo ardente que há-de devorar os rebeldes". (Hebreus 10,26-27)

26 de janeiro de 2014

O SÁBADO NA HITÓRIA BÍBLICA E ECLESIASTICA

1-    Quando e porque acto foi o sábado estabelecido?
“E havendo Deus acabado no sétimo dia a Sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a Sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a Sua obra, que Deus cariara e fizera.” Génesis 2:2,3.
2-    Que divisão do tempo é estabelecida pela sábado?
A Semana.
Uma das mais extraordinárias confirmações colaterais da história da criação é a adopção geral da divisão do tempo em semanas, que se estende desde os países cristãos da Europa às remotas praias do Hindustão, e tem igualmente prevalecido entre hebreus, egípcios, chinês, gregos, romanos e bárbaros nórdicos – de cujas nações algumas tinham pouco intercâmbio com as outras, e nem por nome eram conhecidas dos hebreus.” – Introduction to the Critical Study anda Knowledge of the Holy Scritures, de Horne, vol.I, p. 69, edição de 1841.
“O sete como algarismo desde os tempos mais antigos tem sido honrado entre as nações da Terra. Parece ser, que desde o princípio, tem medido o tempo por semanas. A origem disso, segundo expôs Moisés nos seus escritos, foi o Sábado de Deus.” Brief Dissertation on the First Chapters of Genesis, Dr. Lyman Coleman, p. 26.  
Génesis 7:14 e 10; 8:10 e 12, mostram que a semana era conhecida no tempo dilúvio.
3-    Qual é o reconhecimento do sábado do sétimo dia nas várias línguas do Mundo hoje?
O seu reconhecimento é generalizado.
Há alguns anos o Dr. William Mead Jones, de Londres publicou uma “Tábua da Semana” mostrando o estilo do ciclo semanal e as designações dos vários dias da semana em cento e sessenta línguas. Essa tábua mostra claramente que o período de sete dias, ou semana, era conhecido desde os tempos mais remotos, e que em cento e oito dessas línguas é o sétimo dia chamado sábado ou dia santo. Eis um extracto das línguas mais conhecidas, contidas nesse estudo:
Abissínio - Sanbat  - Sábado
Afgão - Shamba - Sábado
Alemão - Samstag - Sábado
Árabe - Assabt - O Sábado
Arménio - Shapat - Sábado
Espanhol - Sabado - Sábado
Francês - Samedi - Sábado
Grego - Sabbaton - Sábado
Hebreu - Shabbath - Sábado
Hindustão - Shamba - Sábado
Inglês - The Sabbat - Sábado
Italiano - Sabbato - Sábado
Latim  - Sabbatum - Sábado
Malaio - Ari-Sabtu - Dia de Sábado
Persa - Shambin - Sábado
Polaco - Sobota - Sábado
Português - Sábado - Sábado
Prussiano - Sabático - Sábado
Russo - Subbota - Sábado
Turco – Yomessabt – Sábado
Nota: Sabe o significado de domingo em Inglês e em Alemão?

4-    Que razão apresentou Deus no Sinai para abençoar e separar o sétimo dia como dia santificado para repouso?
“Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou.” Êxodo 20:11.
5-    Que promessa fez Deus a Israel, por intermédio de Jeremias, caso guardassem o Sábado?
“Será pois que, se diligentemente Me ouvirdes, diz o Senhor, não introduzindo cargas pelas portas desta cidade no dia de sábado, e santificardes o dia de sábado, não fazendo nele obra alguma; então entrarão pelas portas desta cidade reis e príncipes, assentados sobre o trono de David, andando em carros montados em cavalos, eles e seus príncipes, os homens de Judá, e os moradores de Jerusalém: e esta cidade será para sempre habitada.” Jeremias 17:24,25.
6- Que disse o Senhor aconteceria caso não santificassem o dia do sábado?
“Mas se não M e derdes ouvidos para santificardes o dia de sábado, e para não trazerdes

23 de janeiro de 2014

A INSTITUIÇÃO DIVINA DO SÁBADO

     
1-    Quem e em que momento foi feito o Sábado?
“Assim os céus, e a Terra e todo o seu exército foram acabado, e havendo Deus acabado no dia sétimo a Sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a Sua obra, que tinha feito.” Génesis 2:1,2.
2-    Depois de descansar no sétimo dia, que fez Deus?
“E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a Sua obra, que Deus criara e fizera.” Génesis 2:3.
3-    Que três actos distintos, marcam a diferença o Sábado dos outro dias?
Deus descansou, abençoou e santificou.
Santificar: “tornar sagrado ou santo; separar para uso santo ou religioso.” Dicionário de Webster.
4-    Teve Cristo qualquer participação na Criação e na dádiva do Sábado?
“Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.” João 1:3 – ver Efésios 3:9; Colossenses 1:16; Hebreus 1:2.
Nota: Tendo Cristo sido o Agente activo na Criação, descansou com o Pai, no sétimo dia. Este é, pois, o dia de descanso do Pai e do Filho (da Trindade). É também o seu?
5-    Por causa de quem, diz Jesus, foi o Sábado feito?
“E, disse-lhes: O Sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado.” Marcos 2:27.
Nota: Não foi feito para os judeus exclusivamente. Os judeus herdaram o nome de Judá, um dos doze filhos de Jacob, de quem são descendestes. O Sábado foi feito mais de dois mil anos antes de haver um único judeus. Ao dizer S. Paulo: “Porque o varão não provém da mulher, mas a mulher do varão” (1ª Coríntios 11:9), compreendemos querer dizer que o matrimónio foi instituído por Deus para todos os homens. Semelhantemente acontece com o Sábado. Este dia foi feito para o género humano.
6-    Que requer o mandamento do Sábado?
“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e fará toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. “ Êxodo 20:8-10.
7-    Que razão é apresentada no mandamento para a santificação do dia de Sábado?
“Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.” Êxodo 20:11.
Nota: O Sábado é o memorial da Criação, e o sinal do poder criador de Deus. Por meio da sua observância, é o desígnio divino que o homem se lembre sempre do Criador como o Deus vivo e verdadeiro, Criador de todas as coisas.
8-    Abençoou e santificou Deus o sétimo dia enquanto nele descansava, ou depois de ter terminado o Seu repouso nesse dia?
“E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele DESCANSOU de toda a Sua obra, que Deus criara e fizera.” Génesis 2:3.
9-    Como provou Deus a Israel no deserto?
“Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá cada dia a porção para cada dia, para que Eu veja se anda na Minha lei ou não.” Êxodo 16:4.
Nota: Saliente-se que neste momento Deus ainda não tinha escrito a Lei dos Dez Mandamentos nas tábuas de pedra, no entanto refere “para que Eu veja se anda na Minha lei”, querendo isto dizer, que o Sábado era mandamento sagrado, transmitido no mínimo, oralmente de geração em geração.
10- Em que dia era recolhido porção dobrada do maná?
“E aconteceu que ao sexto dia colheram pão em dobro, dois gômeres para cada um; e todos os príncipes da congregação vieram, e contaram-no a Moisés.” Êxodo 16:22.
11- Que respondeu Moisés aos príncipes?
“E ele disse-lhes: Isto é o que o Senhor tem dito: Amanhã é repouso, o santo sábado do Senhor.” Êxodo 16:23.
12- Quando disse Deus isso?
No começo, quando santificou o sábado. Génesis 2:3.
No deserto de Sim, antes de Israel chegar ao Sinai, Moisés disse ao seu sogro Jetro: “…e lhes declare os estatutos de Deus, e as Suas leis” Êxodo 18:16, o que mostra que esses estatutos e leis existiam antes de serem proclamados no Sinai.
13- Que fizeram alguns do povo no sétimo dia?
“E aconteceu ao sétimo dia, que alguns do povo saíram para colher, mas não o acharam.” Êxodo 16:27.
14- Como foram reprovados por Deus?
“Então disse o Senhor a Moisés: Até quando recusareis guardar os Meus mandamentos e as Minhas leis?” Êxodo 16:28.
15- Porque era dada porção dobrada de maná no sexto dia?
“Vede, visto que o Senhor vos deus o sábado, por isso, Ele no sexto dia vos dá pão para dois dias; cada um fique no seu lugar, que ninguém saia do seu lugar no sétimo dia.” Êxodo 16:29.
16- Como provou então o Senhor ao povo (v.4) com o propósito de ver se guardariam a Sua Lei ou não?

Nota: Vemos, assim, que o mandamento do sábado fazia parte da lei de Deus antes de essa lei ser proclamada no Sinai; pois este incidente ocorreu no deserto de Sim, antes dos filhos de Israel terem chegado ao Sinai, onde foi entregue a Lei. Tanto o sábado como a lei existem desde a Criação.

18 de janeiro de 2014

As Promessas do Apocalipse

A vinda de Jesus é a maior esperança que uma pessoa pode ter. Conforme já foi estudado, quando Ele vier o mal e a dor serão aniquilados e os fiéis terão a oportunidade de viver em um Novo Céu e uma Nova Terra. Enquanto isto não ocorre, o Apocalipse apresenta uma série de promessas que expressam o amor, a providência, a compreensão e o poder restaurador de Cristo em nossa vida. Quais são essas promessas? Como podemos nos apropriar delas? Estas perguntas entre outras serão respondidas neste estudo.

1 - Qual será a recompensa que Jesus Cristo dará aos vencedores?
Rª: “E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” Apocalipse 22:12

Nota: Inúmeras promessas do Apocalipse estão relacionadas com a Segunda Vinda de Cristo (cf. Apocalipse 1:7; 22:20). Nesse dia o Senhor cumprirá a maior de Suas promessas: dará a vida eterna a Seus fiéis.

2 - O que Deus permitirá servir como alimento aos salvos no paraíso?
Rª: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.” Apocalipse 2:7
Nota: A árvore da vida é mencionada seis vezes em toda a Bíblia. Três vezes no primeiro livro da Bíblia, Génesis, e três vezes no último livro, Apocalipse. Para que não se perpetuasse o mal pela eternidade, Deus privou os seres humanos de terem acesso a ela. No entanto, de acordo com a promessa bíblica, com o ser humano restaurado, transformado por Jesus, é prometido aos salvos poderem se alimentar dela novamente.

3 - Como, no Apocalipse, o Senhor demonstra toda a sua ternura por seus filhos?
Rª 1: “E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último.” Apocalipse 1:17
Rª 2: “Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei.” Apocalipse 2:24
Rª 3: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há-de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.” Apocalipse 3:10

4 - Quem está disposto a impedir que as promessas de Deus se cumpram na vida dos seres humanos?
Rª: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.” 1 Pedro 5:8 e 9
Nota: Ao comparar o diabo a um leão, o apóstolo Pedro quis salientar a sua força e intenção de destruir os filhos de Deus. No entanto, as Escrituras apresentam o meio de vencer seus ataques: estar revestido da armadura de Deus (Efésios 6:11-18).

5 - De que forma o homem satisfaz o propósito diabólico e se afasta da vontade de Deus?
Rª: “Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” 1 João 3:8

6 - Como a Bíblia define “pecado”?
Rª: “Qualquer que comete pecado, também comete iniquidade; porque o pecado é iniquidade.” 1 João 3:4
A Bíblia afirma que Jesus não veio mudar a Lei e não autorizou qualquer mudança nela (Mateus 5:17-19). O Salvador demonstrou ser possível viver de acordo com a Lei Divina. Ao aceitarmos Seu sacrifício por nós, somos salvos da condenação do pecado (Romanos 5:19; 8:1; 10:11). Tendo a Cristo como Salvador, agora passamos a viver de acordo com seus preceitos. Por isso Paulo diz: "Anulamos, pois, a lei, pela fé? Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a lei" (Romanos 3:31).

7 - Quais as duas características que identificam os vencedores no livro do Apocalipse?
Rª: “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.” Apocalipse 12:17
Nota: Satanás odeia a Deus e Sua Lei, que é a expressão de Seu caráter. Desta forma, aquele que rejeita a Palavra de Deus segue reproduzindo a conduta de Satanás. Jesus Cristo disse: "Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos" (João 14:15). Quando guardamos os mandamentos, demonstramos nossa lealdade a Cristo. Isso explica porque Satanás ataca “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”.

8 - Que decisões precisam ser tomadas para que alguém se torne um vencedor?
Rª – 1:Arrependimento e conversão. Fidelidade até o fim. Batismo. Atos 2:37-38
Rª – 2: Ter confiança própria e muita força de vontade. Atos 3:19
Rª – 3: Nenhuma decisão é necessária. Apocalipse 2:10

Nota: A caminhada rumo a uma vida vitoriosa com Jesus começa com o verdadeiro arrependimento.
Mas, o que é o arrependimento? É a atitude de mudar de mente e de ação. Sempre que houver o verdadeiro arrependimento haverá uma mudança de mentalidade e atitudes. O falso arrependimento é apenas temor pelas consequências. Aquele que aceita a Cristo como Salvador e Senhor, passa a viver em novidade de vida (Romanos 6:4), abandonando velhos hábitos e sendo transformado pelo poder do Espírito Santo. Como demonstração de seu arrependimento e conversão, ele professa publicamente sua fé em Jesus através do batismo, símbolo visível da morte do antigo estilo de vida e começo da nova vida. Assim, ele pode dizer “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” Gálatas 2:20.

9 - Qual é a última promessa descrita no Apocalipse?
R: “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.” Apocalipse 22:20

 A verdade: A promessa da breve vinda de Jesus Cristo encerra as palavras do Apocalipse, deixando a todos aqueles que O amam com o mesmo sentimento expresso por João naquela ocasião: “Amém! Vem, Senhor Jesus!”.

Decisão: Entendi que Deus faz diversas promessas aos seus filhos que tomaram a decisão de serem vencedores por meio de Jesus. Eu comprometo-me a viver de acordo com os propósitos do Senhor na minha vida a fim de poder participar de todas as promessas gloriosas de Cristo.

15 de janeiro de 2014

AS ESCRITURAS SAGRADAS

1.      Qual era o nome dado à Bíblia nos dias de Jesus?
 Rª: “Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?” Mateus 21:42
 2.      Qual o outro nome bíblico é dado a este importante livro?
Rª:  “Ele, porém, lhes respondeu: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a praticam”. Lucas 8:21
 3.      Como foram dadas as Escrituras à humanidade?
Rª: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”. 2 Timóteo 3:16
 4.      Por quem foram os profetas do passado guiados quando falaram por Deus?
Rª: “Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”. 2 Pedro 1:21
 5.      Que exemplo específico disto é mencionado por Pedro?
Rª: “Irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo proferiu anteriormente por boca de David, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus”. Atos 1:16
6.      Quem era Aquele então que falou através destes homens?
Rª: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas”. Hebreus 1:1
 7.      Para qual propósito foram escritas as Escrituras Sagradas?
Rª: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”. Romanos 15:4
 8.      Qual era o plano de Deus ao dar desta forma a Bíblia para nós?
Rª: “A fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” 2 Timóteo 3:17
 9.      De que forma deseja Deus que Sua Palavra possa nos ajudar neste mundo escuro de pecado e trevas?
Rª: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos”. Salmos 119:105
 10.  Quais eram as três partes nas quais a Escritura era dividida nos dias de Cristo?
Rª: “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. Lucas 24:44
 11.  Qual a evidência revelada por Jesus das Escrituras sobre ser Ele o Messias?
Rª: “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”. Lucas 24:27
 12.  Qual, então, deve ser o caráter da Sua Santa Palavra?
Rª: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”. João 17:17

Conferir:
“Prostrar-me-ei para o teu santo templo e louvarei o teu nome, por causa da tua misericórdia e da tua verdade, pois magnificaste acima de tudo o Teu nome e a tua palavra”. Salmos 138:2
“Do mandamento de seus lábios nunca me apartei, escondi no meu íntimo as palavras da sua boca”. Job 23:12

“Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a Palavra de nosso Deus permanece eternamente”. Isa. 40:8

11 de janeiro de 2014

É Só o Pai Deus?

João 17:3 afirma que Deus Pai é o único ser absolutamente divino? Não é isso o que o texto diz. Leiamos:

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.

Alguns têm usado essa declaração de Jesus para negar a absoluta divindade de Cristo, tão bem definida em Isaías 9:6, que O chama de “Pai da Eternidade”; em Atos 3:15, que o qualifica como “Autor da Vida”; e tão claramente definida (entre muitos outros textos) em Colossenses 2:9, onde Jesus é apresentado como um ser absolutamente divino em quem “habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade”.

Todavia, se em João 17:3 Cristo estivesse dizendo que o Pai é “o único Deus verdadeiro” em comparação com Ele mesmo, teríamos de supor que Cristo é um deus falso. Percebe o grande problema? Cristo estaria depondo contra si mesmo, pois a Bíblia diz que Ele é Deus (Jo 1:1-3; Rm 9:5). Não tem como a Bíblia chamá-Lo de Deus e Ele mesmo afirmar que só o Pai é verdadeiro (e Ele, Jesus, falso), entende? Deus sempre será a verdade (Jr 10:10) e Cristo faz parte dessa divindade que é a verdade (ver Jo 14:6).

Em sua oração sacerdotal em João 17, Jesus não está contrastando Sua natureza com a do Pai, e sim contrastando a natureza divina do Pai com os falsos deuses pagãos. Ele está focando “a necessidade de as pessoas reconhecerem o único Deus verdadeiro em oposição aos ídolos e outros falsos deuses”, e também enfatiza nesse texto “a necessidade de reconhecê-Lo como meio de Salvação”[1].

Quando a Bíblia compara a Jesus com o Pai, ela não apresenta apenas Deus Pai como Deus Verdadeiro. Veja o que o mesmo autor do evangelho de João escreveu em sua 1ª Carta:

“Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1Jo 5:20).

Note que nesse texto o apóstolo João chama a Jesus de Deus verdadeiro e fonte de vida eterna.

Por isso, os antitrinitarianos (os que são contra a doutrina da Trindade) não deveriam usar João 17:3 para negar a absoluta divindade de Jesus Cristo. Fazer isso é desrespeitar o texto bíblico e tirar dele uma ideia que não existe.

Além disso, noutro contexto, em João 10:30, quando Jesus comentou sobre Sua relação com o Pai, Ele se colocou no mesmo nível de Deus, ao ponto de quererem apedrejá-Lo por blasfémia (Jo 10:31-33). Em João 10:30 Ele afirmou claramente que Ele e o Pai eram “um” no sentido de serem unidos tanto em amor quanto na essência divina (veja-se também Colossenses 2:9).

Esse conceito de unidade essencial entre as Três Pessoas da divindade combate qualquer tipo de politeísmo porque, ao contrário da doutrina bíblica da Trindade, que ensina existir Três Pessoas distintas que formam a divindade e que possuem a mesma essência (Mt 28:19; Jo 14:16; 2Co 13:13, etc), o politeísmo ensina existirem deuses com diferentes essências divinas e distintos poderes. Enquanto a doutrina da Trindade iguala as Pessoas que formam a divindade, o politeísmo desiguala, apresentando um deus melhor e mais poderoso do que outro.

Desse modo, o conceito de Triunidade encontrado na Bíblia nada tem a ver com politeísmo, como afirmam alguns que estão desinformados em relação ao assunto.

DOIS TIPOS DE TEXTOS SOBRE JESUS
Algumas pessoas sinceramente não sabem (outros, ignoram) que na Bíblia há pelo menos dois tipos de versículos que tratam da natureza de Cristo. Precisamos considerá-los juntos, se quisermos aprender tudo aquilo que nos foi revelado sobre a Pessoa de Jesus na Bíblia.

Nas Escrituras encontramos textos que mostram o Salvador no mesmo nível que Deus Pai (Colossenses 2:9) e versos que O mostram numa condição inferior ao Pai (João 14:28).

- Os versículos que colocam a Cristo no mesmo patamar que as demais pessoas da divindade se referem a Ele em Sua natureza divina.

- Já os versos que apresentam a Jesus numa condição “inferior” se referem a Ele em Sua condição encarnada, na qual se encontra subordinado ao Pai.

Essa subordinação de Cristo é apenas funcional e não essencial. Devido à Sua encarnação, Ele assumiu uma função inferior ao Pai, limitando voluntariamente até mesmo a própria Onisciência (Mt 24:36). Porém, na sua essência como Deus, Cristo em nada difere do Pai, tanto que reassume totalmente Sua Onisciência após Sua ascensão: “[...] para que o coração deles seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento, para compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo, em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos”.

Resumindo, podemos dizer, como Geisler e Howe[2]:

Ilustração - Divindade de Cristo

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Espero que essas breves considerações tenham lhe ajudado. Caso queira se aprofundar ainda mais no estudo da doutrina da Trindade, recomendo umas poucas obras que lhe serão bastante úteis:

- A Trindade: como entender os mistérios da pessoa de Deus na Bíblia e na história do cristianismo, de Woodrow Whidden, Jerry Moon e John W. Reeve.

- A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento, de Stanley M. Horton. Esse material foi publicado em língua portuguesa pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) e pode ser adquirido no site www.cpad.com.br

- Evangelismo, de Ellen G. White. Nas páginas 613 a 617 ela apresenta declarações belíssimas sobre a divindade de Cristo e a personalidade e divindade do Espírito Santo. O material também é da Casa Publicadora Brasileira.

- A Teologia Sistemática de Norman Geisler também poderá ser bastante útil em sua pesquisa. No vol. 1, cap. 12, intitulado “A Unidade e a Trindade de Deus”, há inclusive uma seleção de textos que comprovam a identificação de Cristo com Javé do Antigo Testamento. Essa obra também pode ser adquirida através da CPAD.

Um abraço e que Deus lhe abençoe ricamente!

www.leandroquadros.com.br/livros


Fonte: Na Mira da Verdade

7 de janeiro de 2014

OS SÍMBOLOS DO BATISMO

Texto: Rom. 6:3-5:
“Ou porventura ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na Sua morte? Fomos, pois, sepultados com Ele na Sua morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque se fomos unidos com Ele na semelhança da Sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da Sua ressurreição”.

A – No mundo em que vivemos existem muitas religiões. Só o cristianismo está dividido e subdivido em centenas de ramos.

1 – Além das muitas religiões cristãs, biliões de pessoas são profundamente religiosas, seguindo crenças, que nós chamamos religiões pagãs ou – O Paganismo.

a)      Com sinceridade e devoção eles seguem as suas religiões.

B – Ninguém pode dizer que um pagão é menos sincero que um cristão.

1 – Não é a sinceridade que distingue um cristão de um pagão.
2 – Eles fazem os maiores sacrifícios para seguir a sua religião.

a) Muitos deles estão dispostos a andar descalços sobre brasas.
b) Muitos estão dispostos a deitar-se numa cama de madeira, cheia de pregos com ponta para cima.
c) Outros sacrificam seus filhos ou jogam no rio Ganges.

(1) Eles fazem isto com toda sinceridade e devoção, com o propósito de obter paz com Deus.
(2) Eles são sinceros!

C – Então, qual a diferença entre o PAGANISMO e o CRISTIANISMO?

1 – Será a sinceridade? Não. A diferença não está na sinceridade.
2 – Mesmo vivendo na ignorância religiosa o pagão é tão sincero quanto o cristão!

D – Como foi que alguns pescadores simples e incultos revolucionaram o mundo de seus dias?

1 – Não foi com falsos argumentos! Eles simplesmente testificaram do que viram sobre três acontecimentos.

6 de janeiro de 2014

A Chuva Serôdia

Historicamente, os Adventista fazem uma analogia entre a chuva serôdia “literal”, e a chuva serôdia “espiritual”, que, como mencionei acima, cremos que será uma dotação especial do poder do Espírito que servirá para capacitar e mover à Igreja para a última pregação do Evangelho, antes do selamento, das pragas e da volta gloriosa do Senhor Jesus.
I. Haverá um novo “Pentecostes” no tempo final da Igreja (Osé. 6:3)
A. No Pentecostes da Igreja Primitiva houve um preparo especial.
1. Os discípulos buscaram a preparação necessária para receber o poder do Espírito (cf. At 1:1-8). É uma OBRIGAÇÃO da Igreja Adventista hoje se preparar mais e melhor para o recebimento desta manifestação plena do Espírito Santo. Os cultos frior, monótonos e sem vida, bem como as orações ritualísticas, enfadonhas e mecânicas, precisam dar lugar à uma vida de consagração e evidente busca do poder de Deus.
“Se o cumprimento da promessa não é visto como poderia ser, é porque a promessa não é apreciada como devia ser. Se todos estivessem dispostos, todos seriam cheios do Espírito” – Ellen White, Atos dos Apóstolos, p. 50.
B. Como receber a chuva serôdia?
1. Amar ao Senhor de todo coração (cf. Deut. 11:13-14). Somente os que colocam Deus em primeiríssimo lugar (acima dos estudos, família, esportes, dinheiro, etc.) podem se dizer entre este grupo que O ama de TODO o coração.
2. Pedir o derramamento abundante do Espírito (cf. Zac. 10:1). Isso não significa apenas repetir aquelas “rezas” que freqüentemente vemos em alguns cultos, mas buscar o poder de Deus com o objetivo real e sincero de repartí-lo com outros, em especial com os que perecem nas trevas do pecado e da apostasia doutrinária. Não adianta “rezar” pela descida do Espírito Santo, enquanto, por exemplo, nossas comissões de igreja se reunem apenas para disciplinar membros ou discutir quanto será gasto na reforma do ar condicionado; Deus está esperando para ver Sua Igreja se levantar deste estado laodiceano, e ir em busca do pecador, onde ele estiver.
“O Espírito Santo virá a todos os que estão pedindo o pão da vida para dá-lo a seus vizinhos” – Ellen White, Testemunhos para a Igreja, vol. 6, p. 90.
“Ponham de parte os cristãos toda dissensão, e entreguem-se a Deus para a salvação dos perdidos. Com fé peçam a bênção prometida, e ela virá” – Ellen White, Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 211.
3. Esperar com paciência e vigilância (Tiago 5:7-9). Isso quer dizer que não devemos nos desesperar se o Espírito ainda não veio, mas também não podemos nos acomodar achando que Ele só virá quando Deus quiser… porque Deus já quer há muito tempo.
II. A Ação do Espírito Santo no Tempo do Fim
A. Jesus explicou qual seria a obra do Espírito (João 14:15-18; 16:1-16). Ele traria ao mundo a certeza da existêncai do pecado, e que a única porta de salvação é a fé no sacrifício do Senhor e Salvador Jesus.
B. O Espírito Santo constrói a personalidade cristã em nós (cf. 2Co 3:17-18). O verdadeiro crente batizado no Espírito Santo demonstra em sua vida os atributos deste batismo. Ira,

5 de janeiro de 2014

10 Clássicas Desculpas Para Justificar a Negligência em Obedecer a Um dos Mandamentos da Lei Divina

Numa análise crítica elogiosa do livro do Dr. Samuele Bacchiocchi, Divine Rest for a Restless Humanity [Divino Descanso Para Uma Humanidade Intranqüila] a tradicional revista evangélica americana Christianity Today  menciona que o mandamento do sábado é o "mais negligenciado" na sociedade moderna. E as desculpas com que se busca justificar tal negligência são várias, mas alistamos 10 das mais "clássicas", porém não menos "esfarrapadas".

1 - A lei foi inteiramente abolida, restando-nos agora apenas os mandamentos de amor a Deus e ao próximo; não mais o velho código de leis veterotestamentário, mas regras esparsas aqui e acolá pelo Novo Testamento; nada de codificação legal à base do “faça isso” ou “não faça aquilo” .
Ponderações e perguntas para reflexão: Os princípios de amor a Deus e ao próximo são só do Novo Testamento? Que tal examinar Levítico 19:18 de Deuteronômio 6:5? Jesus mesmo declarou: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15). Também no Novo Testamento temos inúmeras regras de “faça isso” e “não faça aquilo”. Os autores do Novo Testamento não dizem simplesmente: “Contemplem a Cristo e isso é tudo quanto precisam fazer. Não se preocupem com regras nenhumas, de fazer isto ou não fazer aquilo”.
O contemplar a Cristo deve motivar o crente e buscar saber como melhor servi-Lo, e quantas instruções específicas se acham nas páginas neotestamentárias a respeito do que fazer e não fazer. Eis alguns exemplos tomados ao acaso: “compartilhai as necessidades dos santos”; “praticai a hospitalidade”; “não sejais sábios aos vossos próprios olhos”; “apresentai os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”; “lançai fora o velho fermento”; “não vos associeis com os impuros”; “fugi da impureza”; “se alguém tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes para juízo”; “não havendo intérprete, fique calado na igreja”; “tornai-vos à sobriedade”; “orai sem cessar”.

2 - Devemos ser santos ao Senhor todos os dias, não somente no dia de sábado.

Ponderações e perguntas para reflexão: Acaso o conceito de santidade diária EXCLUI a necessidade de manter-se esse dia de repouso? Uma vez que Cristo disse ter sido o sábado estabelecido “por causa do homem” (Marcos 2:27), isso se aplica a todos os povos, em todas as épocas.

O dever de ser santos ao Senhor sempre NÃO É NENHUMA NOVIDADE, coisa só da “dispensação cristã”, como alguns imaginam. Basta ler a ordem divina em Êxo. 19:6--“sereis nação santa”.E em Deut. 5:32 e 33 é ordenado ao povo de Israel: “Cuidareis em fazerdes como vos mandou o Senhor vosso Deus: não vos desviareis, nem para a direita, nem para a esquerda. Andareis em todo o caminho que vos manda o Senhor vosso Deus, para que vivais, bem vos suceda, e prolongueis os dias na terra que haveis de possuir.” No capítulo seguinte lemos ainda: “Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te” (Deut. 6:6, 7).  Assim, na “dispensação cristã” é reiteirado, não “inaugurado” es!se princípio de sermos SEMPRE santos ao Senhor: “Sede, vós, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:48). Simples de entender e perceber, não tão simples de praticar, não é mesmo?

3 - Guardar o sábado “judaico” seria posicionar-se “debaixo da lei”, mas nós agora estamos é “debaixo da graça".

Ponderações e perguntas para reflexão: Por que somente atribuem ao mandamento do sábado o qualificativo de “judaico”, embora os outros nove pertençam ao mesmo código? O “não matarás”, “não furtarás”, “honra teu pai e tua mãe”, “não dirás o nome do Senhor Teu Deus em vão” não seriam também “judaicos”? Por outro lado, o estar “debaixo da lei”, tanto no contexto de Rom. 6:14 quanto Gálatas 5:16-21 significa estar vivendo na prática do pecado, e não em obediência a essa lei. O início de Rom. 6:14 declara, “porque o pecado [não a lei] não terá domínio sobre vós”.A definição bíblica de pecado encontramos em 1 João 3:4--“pecado é transgressão da lei”.

4 - O sábado é mandamento “cerimonial”, e não moral, pois a Bíblia não diz que Adão o guardasse; tampouco há divisão na lei em mandamentos morais, cerimoniais, civis, etc., sendo tal divisão uma “invenção despropositada dos sabatistas".

Ponderações e perguntas para reflexão: Adão era homem ou era bicho? Sim, porque Jesus declarou que “o sábado foi feito por causa do homem” (Marcos 2:27). Se Adão era homem então o mandamento do sábado foi estabelecido para ele também, o que é claramente indicado em Gên. 2:2, 3 e Êxo. 20:8-11. No relato da Criação é dito que Deus fez três coisas com relação ao sétimo dia: nele descansou, o abençoou e santificou. “Santificar” significa separar para uso sagrado, e sendo que Deus é absolutamente santo, Ele nada teria para santificar para Si mesmo. Se o fez com relação ao sétimo dia, o sábado, foi para o homem, segundo o confirmou Cristo.

A divisão das leis em “moral”, “cerimonial”, “civil”, “higiênica” já era há muito reconhecida pelos autores das

3 de janeiro de 2014

O VINHO NA BÍBLIA

"A vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." Provérbios 4:18.

Exemplos da Tolerância de Deus
É um conceito bíblico, expresso de forma clássica no texto acima, que a luz é progressiva, a santificação é obra de uma vida e o conhecimento aumenta a cada dia para o povo de Deus.

Muitas verdades, que no passado eram conhecidas apenas parcialmente ou até virtualmente desconhecidas, foram crescendo e se tornaram melhor compreendidas pelos servos de Deus.

Veja-se por exemplo que, da mesma forma que Deus tolerou o uso de bebidas fermentadas, suportou também a escravatura como um mal contingente, passageiro, mas é evidente na Escritura que o escravatura não era e nem é parte do plano ideal de Deus, que quer que todos os homens sejam irmãos e não busquem ser servidos mas servir. Embora tolerando, Deus deu leis para regulamentar a prática até que o ideal fosse atingido. (Êx. 21:16, 20; Ef. 6:9; Col. 4:1)

Outros exemplos de práticas que Deus tolerou são o divórcio e a poligamia, que, conforme é declarado na Bíblia, não faziam parte do plano ideal divino. Por isso, Ele deu leis que regulamentavam e restringiam essas práticas tão em voga e até legalizadas nos dias bíblicos entre as nações pagãs. O Seu povo teria que aprender, depois de quatro séculos de escravidão e em estado semibárbaro, os rudimentos do “evangelho” até atingirem o ideal de Deus. (Ex. 20:7-11; Deut. 21:10-17; Mal. 2:12-16)

O próprio Jesus refere-se ao divórcio como tolerado em razão da “dureza dos corações” dos israelitas, mas, disse o Salvador, no princípio não foi assim. Mat. 19:4-8.

Males das Bebidas Fermentadas
Deus também tolerou as bebidas fermentadas. É evidente pelas experiências com viciados que, segundo especialistas na área de recuperação de alcoólatras, a maneira mais segura de evitar o vício é “não tomar o primeiro golo”.

Deus jamais sancionaria um hábito que, mesmo em seu moderado uso social é responsável pelas mais dramáticas e terríveis estatísticas no que se refere à degeneração da mente, corpo e espírito dos homens.

Professos seguidores da palavra de Deus jamais admitiriam envolver-se com a guerra, pelos seus horrores e mortandade, e no entanto, apoiam o “uso moderado” de bebidas alcoólicas sem considerar que as mortes por imprudência nas estradas e no trabalho, montam um número anual maior do que o de muitas guerras. Sem falar em deficientes mentais filhos de ex-bebedores sociais e agora alcoólatras, lares esfacelados, invalidez, desemprego, às centenas e milhares além de outros males. E tudo isso causado na maioria dos casos por pessoas que bebiam socialmente, somente aos “fins-de-semana” e possivelmente consideravam-se “moderadas”.

VER
Considerado doença pela OMS (Organização Mundial de Saúde), o alcoolismo ainda está em expansão porque muitos, até mesmo religiosos, sancionam doutrinariamente o seu uso. Brincar com um copo desse vírus é perigoso. É brincar com veneno!
Portanto, devemos ter em mente que o uso de qualquer marca ou quantidade de bebida alcoólica é um perigo de crime contra si próprio e contra o seu próximo, e ainda ficar aquém do ideal da Escritura neste particular como veremos.

A Bebida Alcoólica no Antigo Testamento
Outro ponto importante que esclarece a questão do uso de vinho alcoólico e outras bebidas fermentadas naturalmente, bem como a tolerância de Deus quanto a essa prática, diz respeito aos hábitos e recursos alimentares dos tempos bíblicos. É claro que não dispondo das modernas técnicas de engarrafamento de sucos, sem geladeiras, sem conservantes como temos hoje e sem embalagens apropriadas, toda uma produção de sucos e sumos estavam sujeitas ao processo natural de fermentação.