30 de março de 2012

Billy Graham e a Lei de Deus

“Billy Graham, considerado o maior evangelista da atualidade e fundamentalista, assim se expressou sobre a Lei de Deus. Reproduzimos a pergunta específica de um repórter e consequente resposta textual, como estão na coluna de um jornal londrino (reproduzidas em Signs of the Times de 23.08.1955, pág. 4).
“Pergunta: Mr. Graham, alguns homens religiosos que conheço, dizem que os Dez Mandamentos são parte da ‘lei’e não se aplicam a nós hoje. Dizem que nós, como cristãos, estamos ‘livres da lei’. Está certo?
“Resposta: Não, não está certo, e espero que você não seja desencaminhado por estas opiniões; é de suma importância compreender o que quer dizer o Novo Testamento quando afirma que estamos ‘livres da lei’. Como é evidente, a palavra ‘lei’ é usada pelos escritores do Novo Testamento em dois sentidos. Algumas vezes ela se refere à Lei Cerimonial – do Velho Testamento, que se relaciona com matéria ritualística e regulamentos concernentes a manjares, bebidas e coisas deste género. Desta lei, os cristãos estão livres na verdade. Mas o Novo Testamento também fala da Lei Moral, a qual é de caráter permanente e imutável e está sumariada nos Dez mandamentos.” – A.B. Christianini, Subtilezas do Erro, pág. 63-64.
Este famoso pregador Batista confirma o que a Bíblia apresenta com enorme clareza. Bem, aguce sua audição agora e vamos consultar, também, o apóstolo Paulo, a respeito do assunto:
I Coríntios 14: 21“Está escrito na lei: Por gente doutras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo...”Aqui, Paulo não se refere nem à Lei Moral, e muito menos à Lei Cerimonial. Sua referência só pode ser ao Pentateuco ou mesmo a todo o Antigo Testamento, nunca porém a um código definido, como a Lei Moral ou a Lei Cerimonial. Gálatas 3: 10
“Todos aqueles pois que são das obras da lei estão debaixo de maldição... porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as obras que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.”Aqui, lógico e evidente, refere-se o apóstolo a outra lei. É inegável! Inclusive a define como sendo escrita em um livro. Há outras passagens contundentes da pena de Paulo que apresenta a diversidade de leis, porém, chamo sua atenção para um fato altamente importante e de real destaque em dois textos:
Efésios 2: 15 – “Na Sua carne desfez a inimizade, isto é; a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças...”
Romanos 3: 31 – “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.”
Releia o que disse Billy Graham aí atrás (pág. 75). Agora considere o que escreveu este eminente teólogo: “O contraste entre as afirmações é nítido quando se chama a atenção para o fato de que Paulo usou a mesma raiz grega para as palavras aqui traduzidas por ‘desfez’ e ‘anulamos’. Esta raiz, katargeo, significa tornar ‘inoperante’, ‘fazer cessar’, ‘afastar’ alguma coisa, ‘anular’, ‘abolir’. Mas o escritor inspirado Paulo diz a uma determinada igreja que a ‘lei’ está desfeita, e a outra igreja exclama: ‘De maneira nenhuma (Deus nos livre é o sentido original)’, ao pensamento mesmo de que a ‘lei’ esteja abolida, e se refere à mesma lei em cada caso? Obviamente Paulo deve estar falando de duas
leis diferentes. Esses dois textos são suficientes em si mesmos para expor a falácia de que a Bíblia fala de uma só lei.” – Francis D. Nichol, Objeções Refutadas, págs. 3-4. Grifos meus. Vamos ainda ouvir o apóstolo São Paulo.
Efésios 6: 2 “Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa. “Seria irrazoável, não acha, já que o “mandamento” fora desfeito, Paulo mandar os efésios observá-lo! E há mais, afirma ele ter sua obediência uma alvissareira promessa – vida longa – com saúde e paz; se a lei da saúde também for observada, evidente!
I Timóteo 1: 8 “Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza legitimamente. “Percebe, meu irmão! Jamais pode ser boa uma coisa “maldita”. Correto? Também, se é boa e útil, por que ser abolida e desfeita, não é?
Romanos 7: 14 “Porque bem sabemos que a lei é espiritual, mas eu sou carnal...”Note, Paulo toma a minha e a sua palavra agora e diz: “sabemos que a lei é espiritual”. Sabia você isso, irmão? Ou seja: A lei provém do Espírito de Deus. Se sua fonte é tão sagrada, não lhe surpreende vê-la tão rejeitada?
Romanos 7: 16 “E se faço o que não quero, consinto com a lei que é boa.”Observe novamente a afirmação paulina: “A lei é boa”. Não deixa ele brecha para suposições ou interpretações falseadas. A lei é boa disse. Ora, se a lei é boa e contribui para tornar o homem espiritual, não pode nem deve ser anulada, desfeita, interrompida, caducada. Nunca! Concorda? Nunca jamais, você dirá com certeza!
Romanos 7: 12 “E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.”Permita-me repetir as palavras de Paulo mais uma vez: Lei santa, Lei justa, Lei boa. É inegável que Paulo faz alusão a leis diferentes, porque jamais poderia afirmar que uma lei não presta e seja boa ao mesmo tempo. Que foi anulada, e é santa, justa e boa. Que é maldição e que tenha uma promessa de longa vida ao se observá-la.
Romanos 7: 22 “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na Lei de Deus.”Viu? Lei de Deus e não de Moisés. Claro, não é? Que acha o irmão, seja o “homem interior”?– Sim, é o homem espiritual, o crente fiel e sincero, o homem que não transgride a vontade divina, que não transige com o pecado, e, como Paulo, tem prazer na Lei de Deus.
Romanos 7: 25 “Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor, assim que eu mesmo com o entendimento sirvo a Lei de Deus...”Caro irmão, Paulo já afirmou que a Lei de Deus é santa, justa, boa, espiritual, tinha prazer em guardá-la, e agora dá “graças a Deus por Jesus Cristo” pela oportunidade e privilégio de poder, com todo o seu entendimento, servir à Lei de Deus. Que maravilhoso! Creia isto, sinceramente, amado!Por conseguinte, é contundente e claro que há distinção de leis na Bíblia.
Ninguém deve supor que toda referência à lei nas Escrituras se credite a Moisés como sendo o

A TRINDADE NA BÍBLIA

Introdução
Os anti-trinitarianos, procuram encontrar diversos argumentos para provar que a Trindade é uma doutrina pagã e antibíblica. Um dos argumentos é que a palavra Trindade não aparece na Bíblia. Ora se fôssemos crer somente em palavras ou conceitos que aparecem na Bíblia, não aceitaríamos o Milénio, nem Ascensão, e nem mesmo a Bíblia, porque estas palavras não aparecem na Bíblia. Embora a palavra Trindade não apareça, a Trindade está presente em toda a Bíblia. É claro que a nossa compreensão da Trindade é limitada. Aliás, somente podemos compreender aquilo que nos foi revelado. "Unicamente o Infinito pode compreender o Infinito" disse Hatton. Ver Max Hatton, Undertanding The Trinity, pág. 11, Atumn House, Alma Park Grantham, England, 2002. (cf. Deut. 29:29)
Os Adventistas do Sétimo Dia crêem que existe Um único Deus verdadeiro. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são três Pessoas distintas, embora Um só Deus.
Às vezes temos dificuldades de compreender a Trindade, porque não encontramos nada no mundo que possa ser comparado com a Trindade Divina. É verdade, pois a própria Bíblia  diz: "A quem pois fareis semelhante a Deus? Ou com que o comparareis"? (Isaías 40:18) Embora sejam três Pessoas, são uma só substância.
I Parte – Evidências da pluralidade Divina no Antigo Testamento.
O primeiro verso da Bíblia ao descrever a obra criadora de Deus assim diz: "No princípio criou Deus os céus e a terra." (Gén. 1:1) A palavra "Deus" aqui, vem do Hebraico ELONHIM. E ELOHIM é a forma plural de ELOHÁ. Assim sendo, aqui está a primeira evidência bíblica de pluralidade Divina. Estudiosos de hebraico dizem que na língua hebraica há três graus de número: Singular – um; dual – dois; plural – mais de dois. A palavra traduzida por "Deus" em Génesis 1:1 é plural, indicando mais de dois. A palavra hebraica é ELOHIM. Matthew Henry diz que ela significa "a pluralidade de pessoas na deidade: Pai, Filho e Espírito Santo. Este nome de Deus no plural...confirma nossa fé na doutrina da Trindade, que é claramente revelada no Novo Testamento, apesar de só levemente sugerida no Antigo". Mathew Henry, Commentary on the Whole Bible, Vol. 1
Note que embora ELOHIM seja o plural de Deus, não indica três deuses, mas UM Deus, porque o verbo CRIOU, está no singular. Em Génesis 1:26 lemos: "E disse Deus, façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança...Já no verso 27 lemos: "E criou Deus o homem à Sua imagem...". Whidden, Moon e Reeve, The Trinity, pág. 34, Review and Herald Publishing Association, USA, 2002
Moisés ao escrever este relato intercalou plural com singular. Mostrando que há um só Deus, que se manifesta em três Pessoas. Logo após a entrada do pecado, continua a descrição: "Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós..." (Génesis.3:22) novamente a verbo disse o Senhor no singular e como um de nós no plural.
Talvez um dos textos mais claros sobre a existência da Trindade no Antigo Testamento seja o de Isaías 6: 8 e 9 onde lemos: "Depois disso ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Então disse Ele: Vai e diz a este povo: Ouvis de facto, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis." O intercâmbio entre singular e plural é o mesmo como nas passagens acima, porém aqui acrescentamos um ingrediente novo. Quem fez este pronunciamento, foi Deus o Pai, foi Jesus ou foi o Espírito Santo? Para os anti-trinitarianos, foi o Pai. Porém, para nós foram os três. Senão, vejamos o seguinte raciocínio: Quem fez o pronunciamento foi Deus o Pai. Isto está correto. Agora leia Soão 12:39-41 que diz: "Por isso não podiam crer, pelo que Isaías disse outra vez: Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, afim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam e Eu os cure. Isaías disse isto quando viu a Sua glória e falou d´Ele." Observe que João diz claramente que quem fez o pronunciamento de Isaías 6, foi Jesus. Bem, agora vamos ler Actos 28: 25-27. "E como ficaram entre si discordes, se despediram, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías dizendo: Vai a este povo e dize: De ouvido ouvireis, e de maneira nenhuma entendereis: e, vendo vereis e de maneira nenhuma percebereis..." Aqui notamos que Paulo diz que quem fez o pronunciamento de Isaías 6, foi o Espírito Santo.
Um argumento usado pelos anti-trinitarianos é o verso de Deuteronómio 6:4: O Verso diz: "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o ÚNICO Senhor. “Realçam que a palavra ÚNICO, é determinante e esclarecedora. Vamos fazer uma análise da palavra ÚNICO. Na língua Hebraica, há duas palavras para determinar uma UNIDADE. Se for uma unidade absoluta, usa-se a palavra YACHID. (Pronuncia-se Iarrid) Mas, se for uma unidade composta, usa-se a palavra ECHAD. (Pronuncia-se Errad) Whidden, Moon e Reeve, The Trinity, págs. 33 e 34, Review and Herald Publishing Association, USA, 2002
Vejamos alguns exemplos de cada uma das palavras. Em Génesis 2:24 lemos: "Portanto deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos UMA CARNE." Um homem e uma mulher formam uma unidade composta por duas pessoas. Ao decifrar os sonhos de Faraó, José falou: "O sonho de Faraó é UM SÓ." (Gén. 41:25) Embora fossem dois sonhos, José disse que os sonhos formavam uma unidade composta. Quando os espias voltaram trazendo os frutos da terra, Moisés escreveu: "Depois vieram até o vale de Escol, e dali cortaram um ramo de vide com UM cacho de uvas".... (Num.13:23) Um cacho de uvas é uma unidade composta de muitas uvas. Em todos os exemplos mencionados, a palavra usada foi ECHAD. E como já vimos, esta palavra indica uma UNIDADE COMPOSTA.
Agora vamos ler Génesis 22:2: "E disse: Toma agora o teu filho, o teu ÚNICO filho a quem amas, e vai-te a terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto..." Verso 12: "Não estendas a tua mão sobre o moço...agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu ÚNICO". Aqui é uma unidade absoluta. Isaque era único em sua espécie. Neste caso, a palavra usada foi YACHID. Voltemos agora para Deuteronómio 6:4. Qual palavra Moisés usou ECHAD ou YACHID? Moisés usou a palavra ECHAD. Logo quando a Bíblia diz que o Senhor Deus é o único Senhor, está falando de uma UNIDADE COMPOSTA".
II Parte - A Trindade aparece com mais clareza no Novo Testamento
Após a ressurreição, Jesus diz aos Seus discípulos: "Fazei discípulos de todas as nações", baptizando os convertidos "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século." (Mateus 28:19 e 20) Observe que o substantivo nome, aparece no singular. Em NOME do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas se menciona três pessoas. Esta similaridade com os textos do Antigo Testamento onde o verbo aparece no singular e os nomes no plural, indica que há um só Deus, mas três pessoas co-eternas. Nisto Cremos, pág. 31, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí S.P, 1995.
"Quando o nascimento de Cristo foi anunciado pelo anjo, este declarou: ": "Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a Sua sombra; por isso também o ente Santo que há de nascer, será chamado Filho de Deus" (Lucas 1:35).
O apóstolo Paulo ao terminar a segunda carta aos Coríntios declara cristalinamente: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (2 Cor. 13:13).
Quando pensamos neste texto como um desafio para termos comunhão com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo, entendemos que somente se pode ter comunhão com uma Pessoa e não com um poder ou com uma força. Então, se somos chamados para ter comunhão com o Espírito Santo, fica claro que Ele é uma Pessoa, do contrário como se manteria comunhão com alguma coisa que não uma pessoa?
"Não existe distancia entre as pessoas da Divindade. Todas elas são divinas, e assim compartilham os seus os poderes e qualidades divinas. ...Na economia da Divindade, a autoridade final recai sobre os três membros. Embora a Divindade não seja apenas uma Pessoa, Deus é um em propósito, mente e carácter. Esta unicidade não oblitera as personalidades distintas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Tão pouco a existência destas personalidades separadas destrói o conceito monoteísta das Escrituras, de que Pai, Filho e Espírito Santo são um único Deus." - Nisto Cremos,pág. 31, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí S.P, 1995.
III A trindade nos escritos de Ellen White
Ellen White veio com a sua família da igreja Metodista para o Movimento Adventista. Como os Metodistas são trinitarianos, é lógico pensarmos que ela era trinitariana. No começo de seu ministério, embora chamada e eleita por Deus como profetisa, não se pode afirmar que ela tivesse compreensão clara e cabal de todos os assuntos doutrinários. Em Outubro de 1844, ela cria como os demais na doutrina da porta fechada. Após a sua primeira visão em Dezembro de 1844, ela ainda continuou a observar o domingo. E após aceitar o sábado, continuou a guardá-lo erroneamente das seis horas da tarde de sexta-feira até às seis horas da tarde do sábado, até que Deus lhe mostrou em visão que estava errada. Whidden, Moon e Reeve, The Trinity, págs.205 e 206, Review and Herald Publishing Association, USA, 2002
Assim sendo, podemos afirmar que embora fosse trinitariana, o seu conhecimento maior, mais abarcante e mais completo desta doutrina foi aprofundado dos anos de 1890 para frente. Em 1898 com a publicação do Desejado de Todas as Nações, parece que esta fase madura do assunto tornou-se muito clara e definida.
"O príncipe da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus na terceira pessoa da Divindade (Trindade), o Espírito Santo." Special Testimonies, Série A, nº 10, pág. 37. (1897)
"Cristo enviou Seu representante, a terceira pessoa da Divindade (Trindade), o Espírito Santo. Nada podia superar esse Dom. ..." Manuscrito 44, (1898) Citado em Meditações Matinais de 2002, pág. 301.
"Ao pecado só se poderia resistir e vencer por meio da poderosa actuação da terceira pessoa da Divindade (Trindade), a qual viria, não com energia modificada, mas na plenitude do divino poder. Ellen White, CD Rom,2002 - Casa Publicadora Brasileira, O Desejado de Todas as Nações, pág. 671".
"Os eternos dignitários celestes - Deus, Cristo e o Espírito Santo - munindo-os [aos discípulos] de energia sobre-humana, ... avançariam com eles para a obra e convenceriam o mundo do pecado". Manuscrito 145, (1901.)
"Há três pessoas vivas pertencentes à Divindade (Trindade) celeste; em nome destes três grandes poderes - o Pai, o Filho e o Espírito Santo - os que recebem a Cristo por fé viva são baptizados, e esses poderes cooperarão com os súbditos obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em Cristo. Special Testimonies, Série B, Nº 7, págs. 62 e 63. (1905) Citado em Evangelismo, pág. 616.
Conclusão:
Concluímos esta exposição orando ao Pai, em nome de Jesus e pedindo que o Santo Espírito possa nos ajudar em nossas fraquezas para que a comunhão com o trio celestial possa ser uma constante em nossa vida. Whidden, Moon e Reeve, The Trinity, págs.205 e 206, Review and Herald Publishing Association, USA, 2002
Afinal se o Pai, o Filho e o Espírito Santo são Um Deus, oramos aos três, temos comunhão com os três e adoramos os três. E enquanto o Pai nos espera de braços abertos, e o Filho intercede por nós no santuário celestial, ouçamos a voz do Espírito Santo que juntamente com a esposa dizem vem. (Apoc. 22:17) Sendo assim, que "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (2 Cor. 13:13). Amém.
Nota do autor. Nos textos originais de Ellen White em inglês, não aparece a palavra Trindade, mas sim a palavra Godhead, que significa Divindade. Ela usa também a palavra Trio. O leitor verá que a palavra Trindade foi colocada entre parêntese, porque nos livros em português aparece a tradução Trindade. Queremos dizer que embora não apareça a palavra Trindade nos originais, a tradução está correcta, porque no corpo do texto aparecem as três pessoas nominadas - Pai, Filho e Espírito Santo ou Trio. Portanto Trio - ou Pai, Filho e Espírito Santo, formam uma Trindade.

29 de março de 2012

“Selo de Deus” e “Sinal da Besta”. Qual o significado?

Este é um assunto extremamente sério para se ter dúvidas ou fazer uma apologia pessoal. Deve – tanto quanto possível ao ser humano – ser exposto com clareza bíblica. É isso que tentaremos fazer recorrendo algumas fontes sobre esta questão e que mencionaremos neste post.
A Bíblia orienta este assunto para um acontecimento final da história mundial. Assunto que envolve questões que a todos afeta e que se insere no contexto religioso-político-filosófico-económico-ecológico dos tempos finais.

Ao longo da História vemos como há uma “agenda” de caráter religioso a ser cumprida. Essa “agenda” não é de nenhuma Igreja ou organização religiosa, e sim daquele ser que fez sempre tudo para afastar o povo de Deus da genuína adoração. Quantas e quantas vezes na história de Israel o povo e até os seus reis não foram afastados de Deus mediante a idolatria? Quem estava por detrás disso senão Satanás! Ele criou até uma “rainha do céu” a quem o povo queimava incenso (Jer. 44:18). E hoje, não temos uma “rainha do céu” revisada, com campanhas para a tornar “co-Redentora” entre Protestantes e até Islamicos?

Está o diabo menos ativo agora? Não se empenha ele com igual vigor para afastar as pessoas da genuína adoração, e até, se possível, diminuir a glória do Salvador, como sempre buscou fazer? Não recorreu ao apelo para ser adorado, em lugar de Deus, pelo próprio Cristo a fim de O derrotar no deserto da tentação?

Uma Mensagem Final Para Advertir Todo o Mundo
Outro dia vi numa estação evangélica da TV americana um pregador dizer, com base em Apocalipse 14:6-14, que no final da história, três anjos vão passar pelo meio do céu pregando o evangelho aos judeus! Quando ouvi isso, pensei comigo, “Mamma mia, como pode um pregador do evangelho dizer um disparate tão grande desses?” Amigos e irmãos, a missão de pregar o evangelho foi atribuída a HOMENS, não a anjos. Nós que somos da Igreja de Jesus Cristo é que temos essa tarefa (Mat. 28:19, 20), e não seres sobrenaturais.

Aliás, por essa interpretação fantasiosa temos um Deus que discrimina judeu contra judeu. Pois se Ele vai mandar anjos pregarem o evangelho à última geração de judeus, por que razões gerações anteriores não puderam ter o mesmo privilégio? E quem iria resistir à pregação sabendo ser de um anjo? Todos se converteriam no momento pela força do próprio aspecto sobrenatural de tal pregação. Esses anjos apenas representam os mensageiros humanos com tal tarefa a cumprir. O sentido da palavra anjo é exatamente, “mensageiro”.

Ideias falsas surgem quando se perde o rumo do sentido real da mensagem do “evangelho eterno”, a pregar-se a todas as nações (não só aos judeus), como lemos em Mateus 24:14 e Apocalipse 14:6-14. Nesta última passagem identificamos uma mensagem final de advertência a ser dada ao mundo. E à luz do capítulo 13 do mesmo Apocalipse vemos mais uma vez que o conflito final se dará em torno de genuína versus falsa adoração.

As Três Mensagens e o Que Significam
A mensagem de Apocalipse 14 centraliza-se na genuína adoração a Deus como Criador “do céu, da Terra, do mar e das fontes das águas” em contraste com a denúncia da falsa adoração. O salmista Davi declarou:

“Grandes são as obras do Senhor, e para serem estudadas por todos os que nelas se comprazem. Glória e majestade há em Sua obra; e a Sua justiça permanece para sempre. Ele fez memoráveis as Suas maravilhas; compassivo e misericordioso é o Senhor” (Sal. 111:2-4).

A pregação final do “evangelho eterno” se preocupa em despertar o mundo a esse aspecto da genuína adoração a Deus como Criador de obras “memoráveis”, um aspecto da mensagem cristã que foi deturpado pela Igreja dominante na Idade Média e que a Reforma Protestante falhou em corrigir.

Por influência da negligência em corrigir pontos falhos no entendimento da mensagem bíblica, da parte dos Reformadores, hoje se observa crescente número de religiosos tanto católicos quanto protestantes aderindo às noções modernistas de evolução da espécie, o que contraria o ensino básico das Escrituras sobre o chamado “trinómio basilar da fé cristã”—Criação-Queda-Redenção.

Comparemos os dizeres de Apo. 14:6 e 7 com Êxo. 20:11 para se ter uma importante descoberta:

“E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Apo. 14:6, 7).

“Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou” (Êxodo. 20:11).

Os dois textos estão em indiscutível paralelo. A revista Christianity Today referiu-se no passado ao preceito do dia de repouso como “o mais negligenciado” dentre todos do Decálogo. Pois é nele onde exatamente ocorre o “Memorial da Criação”. E o Criador e Sua criação são a ênfase nessa mensagem final de advertência.

O Contraste Entre o Selo de Deus e o Sinal da Besta
No texto profético de Apocalipse destaca-se também uma denúncia à falsa adoração: “Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira” (Apo. 14:9). Como no contexto lemos sobre um “selo de Deus” e um concorrente sinal, ou “marca da besta”, e em Romanos 4:11 vemos como “selo” e “sinal” são sinónimos, basta buscar entender duas coisas: a) o que é o “selo de Deus”; b) qual seria o “sinal da besta”.

Para saber qual é o “selo” de Deus basta ver como Deus mesmo designou isso em Êxodo 31:17, confirmado séculos depois em Ezequiel 20:12, 20 - exactamente o negligenciado mandamento do sábado: “santificai os meus sábados; e eles servirão de sinal entre mim e vós para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus”.

Um selo real trazia na antiguidade três coisas: o nome do governante, a posição que ocupava e o território sobre o qual regia. Por exemplo, Júlio César [nome], Imperador [posição] de Roma [território sobre que exerce autoridade]. Só no mandamento do sábado encontramos estas três características: o “Senhor Deus”, [nome], “Criador”, [posição], “dos céus e da Terra”, [território sobre o qual exerce autoridade] (ver Êxodo. 20:8-11).

Significativamente, os batistas da Convenção Batista Nacional, na sua “Declaração Doutrinária”, citam Êxodo 31:14-18 entre as notas de rodapé do arrazoado do seu tópico XV, sobre o dia de repouso, confirmando a noção de que o mandamento que trata do dia de repouso, a ser dedicado a

27 de março de 2012

CRISTO FIGURA CENTRAL DAS ESCRITURAS


1- De quem disse Cristo testificam as Escrituras?
(João 5:39) - Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.

Nota: "Examinai as Escrituras do Velho Testamento; porque elas testemunham de Cristo. Encontrá-Lo nelas é o verdadeiro e legítimo fim do estudo das Escrituras. Ser capaz de interpretá-las como Ele as interpretou é o melhor resultado de todo o estudo bíblico." Deão Alford.

2- De Quem escreveram Moisés e os profetas?
(João 1:45) - Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.

3- As palavras de quem, disse Jesus, deveriam os discípulos ter seguido no tocante à Sua morte e ressurreição?
(Lucas 24:25,26) - E Ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?

4- Que disse Jesus aos onze?
(Lucas 24:44) - E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.

Nota: Os discípulos tinham ficado abatidos ao ver Jesus na Cruz, ser sepultado. As suas esperanças de que fosse Ele o Messias estavam praticamente diluídas. Teriam eles pouco conhecimento das palavras de Deus no Jardim do Éden?

5- Onde encontramos nas Escrituras Sagradas a primeira promessa de um Redentor?
(Génesis 3:14,15) - Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.

6- Em que palavras foi esta promessa renovada a Abraão?
(Génesis 22:18) - E na tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz.

7- A Quem se referia esta semente prometida?
(Gálatas 3:16) - Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo.

8- Em que profecia é predito o sofrimento de Cristo?
Isaías 53.

9- Onde é previsto o preço da traição de Cristo?
(Zacarias 11:12) - Porque eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o meu salário e, se não, deixai-o. E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata.
ver: (Mateus 26:15) - E disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata.

10- Os Salmos anunciam as palavras que Jesus agonizante dirá na Cruz:
(Salmos 22:1) - DEUS meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?
ver: Mateus 27:46.

11- A ressurreição claramente referida nos Salmos:
(Salmos 16:10) - Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.

12- Como é descrita nos Salmos a Sua 2ª Vinda?
(Salmos 98:8) - Os rios batam as palmas; regozijem-se também as montanhas, (Salmos 98:9) - Perante a face do SENHOR, porque vem a julgar a terra; com justiça julgará o mundo, e o povo com equidade.
(Salmos 50:3-5) - Virá o nosso Deus, e não se calará; um fogo se irá consumindo diante dele, e haverá grande tormenta ao redor dele. Chamará os céus lá do alto, e a terra, para julgar o seu povo. Ajuntai-me os meus santos, aqueles que fizeram comigo uma aliança com sacrifícios.

13- Que representa Cristo para o que foi renovado pelo Seu poder?
(Colossenses 3:11) - Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.

25 de março de 2012

AS ESCRITURAS SAGRADAS (hino no final)

Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Mim.” João 5:39.
"Examinai as Escrituras." Esta é a ordem que nos vem de Cristo. Se tivesse sido essencial para nós pesquisar os Pais [da igreja], Cristo nos teria dito para fazê-lo. Mas os Pais não falam todos a mesma coisa. Qual deles escolhereis como um guia? Não há necessidade de confiarmos em incerteza. Passamos pelos Pais para aprender de Deus a partir de Sua Palavra. Isto é vida eterna, conhecer a Deus. Oh, quão gratos deveríamos ser porque a Bíblia é a inspirada Palavra de Deus! Homens santos do passado escreveram esta Palavra ao serem movidos pelo Espírito.” E.G.White

1- Qual é o nome como são conhecidos os sagrados escritos da Bíblia?
Disse Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo Senhor foi feito isto, E é maravilhoso aos nossos olhos?
Mateus 21:42

2- Que outro título é dado a essa revelação de Deus ao homem?
(Lucas 8:21) - Mas, respondendo ele, disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a executam.

3- Como foram dadas as Escrituras?
(II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada.

4- Por Quem foram dirigidos os homens que assim falaram por Deus?
(II Pedro 1:21) - Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.

5- Que caso específico é mencionado pelo Apóstolo Pedro?
(Atos 1:16) - Homens irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de David, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus.

6- Como exprime David a mesma verdade?
(II Samuel 23:2) - O Espírito do SENHOR falou por mim, e a sua palavra está na minha boca.

7- Quem falou, portanto, por intermédio desses homens?
(Hebreus 1:1) - HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho.

8- Com que propósito foram escritas as Escrituras Sagradas?
(Romanos 15:4) - Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.

9- Para que é a Escritura proveitosa?
(II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça.

10- Qual foi o desígnio de Deus ao dar assim as Escrituras?
(II Timóteo 3:17) - Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.

11- Até que ponto estimava Job as palavras de Deus?
(Job 23:12) - Do preceito dos Seus lábios nunca me apartei, e as palavras da Sua boca guardei mais do que a minha porção.

12- Em que evidência baseou Jesus ser o Messias?
(Lucas 24:27) - E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.

13- Quais são as 3 divisões reconhecidas por Jesus como incluindo todos os escritos do Velho Testamento?
(Lucas 24:44) - E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de Mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.

14- Que coisa é impossível ao carácter de Deus?
(Tito 1:2) - Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos.

15- Como é Deus chamado em todas as Escrituras?
(Deuteronómio 32:4) - Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.

16- Qual deve ser deste modo, o carácter da Sua Palavra?
(João 17:17) - Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.

17- Qual é, por conseguinte, a prova a ser aplicada a todo o professo ensinador da Verdade?
(Isaías 8:20) - À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles.

18- O que deseja Deus seja para nós a sua Palavra neste mundo de trevas, pecado e morte?
(Salmos 119:105) - Lâmpada para os meus pés é tua Palavra, e luz para o meu caminho.

19- Onde se encontra a verdadeira poesia da vida?
(Salmos 119:54) - Os teus estatutos têm sido os meus cânticos na minha peregrinação.

20- Por quanto tempo subsistirá a Palavra de Deus?
(Isaías 40:8) - Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente.
(Mateus 24:35) - O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão-de passar.

Aceite a Palavra de Deus como a luz para o seu caminho e chegará a Casa do Pai.

24 de março de 2012

FALAR COM DEUS (ver Vídeo)

1. A Quem é dirigida a oração?
“Ó Tu que ouves as orações, a ti virá toda a carne.” Salmo 65:2
O poder da oração não deve ser subestimado. Tiago 5:16-18 declara: “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto”. Deus definitivamente escuta as orações, responde às orações e Se move como resposta às orações.
Mateus 7:11
Romanos 8:32
2. Jesus ensinou: “....Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível” (Mateus 17:20). 2 Coríntios 10:4-5 nos diz: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo”. A Bíblia nos exorta: “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Efésios 6:18).
Mateus 7:7,8
“A oração não vence a relutância de Deus; apodera-se da Sua boa vontade.” “A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo.” A oração não muda a Deus; muda-nos, porém, a nós, e a nossa relação para Deus. Ela nos põe na corrente das bênçãos, e naquela disposição de espírito em que Deus pode, coerentemente e com segurança, assegurar-nos as petições.
3. O Poder de Oração.
“Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” Tiago 1:17
O poder da oração não é o resultado da oração de uma pessoa. Pelo contrário, o poder reside em Deus, a pessoa a quem estamos orando.1 João 5:14-15 nos diz: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito”. Não importa quem está orando, o fervor por trás da oração ou a finalidade da oração - Deus responde às orações que estão de acordo com a Sua vontade. Suas respostas não são sempre sim, mas são sempre o melhor para nós. Quando os nossos desejos se alinham com a Sua vontade, chegaremos a compreender isso com o tempo. Quando oramos fervorosamente e propositadamente, de acordo com a vontade de Deus, Deus responde poderosamente!

Não podemos ter acesso à oração poderosa usando "fórmulas mágicas". Receber uma resposta de Deus não depende da eloquência de nossas orações. Não temos que usar certas palavras ou frases para obtermos uma resposta de Deus. Na verdade, Jesus repreende aqueles que oram com repetições: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais” (Mateus 6:7-8). Orar é comunicar-se com Deus. Tudo que você

22 de março de 2012

NAS PEGADAS DE CRISTO

INTRODUÇÃO: “Cristianismo é Cristo, não é uma religião, não é uma filosofia, um conceito. Cristianismo é viver a vida de uma Pessoa, Cristo.” Anónimo

1- Que maneira de viver foi apresentada pelo próprio Cristo?
(I Pedro 2:21) – Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.
2- As pegadas que Cristo nos deixou para onde nos conduzem?
(I João 5:3) – Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.
3- Alguma coisa mudou na maneira de pensar de Cristo em relação ao caminho que Ele ensinou aos Apóstolos?
(Hebreus 13:8) – Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.

4- Tendo como base esta afirmação que Jesus não muda conclui-se que os Seus ensinamentos não mudam. Então porque razão os ensinamentos do Cristianismo Tradicional são tão diferentes?
A) TESTEMUNHOS DE FONTES DE EMINENTES DIRIGENTES CATÓLICOS ROMANOS.
Catholic Mirror (O Espelho Católico) de 23 de Setembro de 1893:
“A Igreja Católica, mais de mil anos antes da existência de um único protestante, em virtude da sua divina missão, mudou o dia de Sábado para o Domingo”
Arcebispo D. Duarte Leopoldo, na Concordância dos Santos Evangelhos, p. 146: “Se devemos repelir a Tradição, e aceitar somente o que está escrito na Bíblia, como dizem os Protestantes, porque aceitam eles a santificação do Domingo, o baptismo das crianças e outras práticas que não constam da Escritura Sagrada?”

Catecismo Doutrinal, do Reverendo Stephen Keenan, p. 174:
Pergunta: - Tendes qualquer outra maneira de provar que a Igreja tem poder para instituir festas por preceito?
Resposta: - Não tivesse ela esse poder, e não poderia ter feito aquilo em que concordam todos os dirigentes religiosos modernos – não poderia haver substituído a observância do Sábado do sétimo dia da Semana, pelo Domingo, o primeiro dia, mudança para a qual não há autoridade escriturística.

The Convert´s Cathecism of Catholic Doctrine (Catecismo da Doutrina Católica para os Conversos), do Padre Peter Geierman, C. SS. R., p. 50, segunda edição, 1910, Obra que recebeu a “Bênção Apostólica” do Papa Pio X, em Janeiro de 1910:
Pergunta: Qual é o dia de descanso?
Resposta: O dia de descanso é o Sábado.
P.: Porque se observa o Domingo em vez do Sábado?
R.: Observamos o Domingo em vez do Sábado porque a Igreja Católica, no Concílio de Laodicéia (336 A.D), transferiu a solenidade do Sábado para o Domingo.
Cónego Hugo Bressane de Araújo, em Perguntas e Respostas, ps. 22,23.
Pergunta: Qual o dia da Semana a Bíblia ordena santificar?
Resposta: O Sábado. Eis as passagens bíblicas: (o autor cita Êxodo 20:8-11; 31:14,15; Deuteronómio 5:12-14).
P.: Mas a Bíblia manda observar o Domingo em vez do Sábado?
R.: Não.
P.: Quem mudou o dia do Senhor, do Sábado para o Domingo?
R.: A Igreja Católica.
P.: Mas os Protestantes observam o Domingo em vez do Sábado.
R.: Neste ponto seguem a Tradição Católica.

Cardeal Gibbons, em Faith of Our Fathers (A Fé dos Nossos Pais), edição de 1893, p. 111: “Podereis ler a Bíblia do Génesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma única linha que autorize a santificação do Domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do Sábado, dia que nós nunca santificamos.”

Padre Júlio Maria, no livro Ataques Protestantes, p. 81: “Em parte nenhuma figura o Domingo como o dia do Senhor…Nós, Católicos Romanos, guardamos o Domingo, em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe da nossa Igreja, que preceituou tal ordem do Sábado ser do Antigo Testamento, e não obrigar mais nos Novo Testamento.”

B) TESTEMUNHOS DE FONTES PROTESTANTES
Dr. Lyman Abbot, na obra Christian Union, de 26 de Junho de 1890: “A noção corrente de que Cristo e os Seus Apóstolos mediante a Sua autoridade substituíram o sétimo dia pelo primeiro, não tem absolutamente base no Novo Testamento.”
Bispo Seymour, da Igreja Episcopal, em Why We Keep Sunday (Porque Guardamos o Domingo): “Fizemos a mudança do sétimo dia para o primeiro, do Sábado para o Domingo, por autorização da santa Igreja, Católica, Apostólica de Cristo.”

Sir William Domville, no famoso Examination of Six Texts (Exame dos Seis Textos), p. 291: “Séculos da era cristã se passaram antes que o Domingo fosse (geralmente) observado pela Igreja Cristã no lugar do Sábado. A História não nos fornece uma única prova ou indicação de que fosse (oficialmente) observado antes do édito dominical d Constantino, em 321 da nossa era.”

Dwight (Presbiteriano), em Theology Explained and Defended, (Teologia Explicada e Defendida), Vol. 4, p. 40: “O Sábado cristão (Domingo) não se encontra na Escritura, e não era pela Igreja Primitiva chamado Sábado.”

Fowler (Congregacional), em Mode and Sugjects of Baptism (Modos e Assuntos do Baptismo): “Não existe na Bíblia mandamento que requeira de nós a observância do primeiro dia da semana como sendo o Sábado cristão.”

Reverendo Amós Binney (Metodista), em Theological Compend (Compêndio Telológico), ps. 180, 181: “É certo não haver mandamento positivo para o baptismo infantil…Tampouco o há para santificar o primeiro dia da semana.”
C) ENCILOPÉDIAS E MANUAIS DAS IGREJAS
Enciclopédia Chambers, artigo Sábado: "Por nenhum dos Pais antes do quarto século é ele (o primeiro dia da semana) identificado como sendo o Sábado; nem o dever de o observar se alicerça que no quarto mandamento quer em preceito ou exemplo de Cristo ou dos Seus Apóstolos. Inquestionavelmente a primeira lei, quer eclesiástica quer civil, mediante que se sabe haver sido ordenada a observância sabática daqueles dias, é o édito de Constantino, em 321 da nossa era... Não foi senão no ano 538 que, por autoridade eclesiástica (3º Concílio de Orleans) foi recomendado a abstenção dos trabalhos do campo, em vez de os permitir, e isso feito expressamente no sentido de o povo dispor de mais folga para ir à igreja e fazer as suas orações."

Enciclopédia Britânica, artigo Domingo: "Foi Constantino que primeiro legislou sobre a observância do Domingo, e, segundo Eusébio, determinou que esse dia fosse regularmente celebrado em todo o Império Romano."
Cox´s Sabbath Manual, citando Augsburg Confession of Faith, documento Luterano, secção 10, da parte 2: "A observância do dia do Senhor (domingo) não se baseia em nenhum mandamento de Deus, mas sim na autoridade da Igreja."

5- Que influência, tanto a Bíblia como a História revelam ter estado em operação na Igreja imediatamente após os dias Apostólicos?
(Atos 20:30) - E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.

"No intervalo entre os dias dos Apóstolos e a conversão de Constantino, a comunidade cristã mudou de aspecto... Ritos e cerimónias de que nem Paulo nem Pedro tiham ouvido, entraram subtilmente em uso, reivindicando depois a dignidade de instituição divina." - Dr. W.D.Killens´s (Presbiteriano), The Ancient Church, prefácio.

6- Que disse Cristo do culto baseado em preceitos de homens?
(Mateus 15:9) - Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.
7- Que disse o Senhor seria feito com toda a planta que Deus não plantou?
(Mateus 15:13) - Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada.

Como vimos de forma transparente esta mudança do Sábado para o Domingo não tem o cunho de Deus, ela não é de origem divina, este motivo mais que suficiente para voltar ao caminho indicado por Deus. Esta foi a minha decisão e dou graças a Deus pelo Espírito Santo que agiu no meu coração e me guiou e guia em Jesus. Deus lhe dê força e bênção a si também para decidir pelo que é recto e justo.

21 de março de 2012

CONFISSÃO E PERDÃO DOS PECADOS

Introdução: A consciência pura é tão alegre que alegra os males da vida.

1- Qual é a instrução divina concernente à confissão do pecado?
(Números 5:6-7) - Dize aos filhos de Israel: Quando o homem ou mulher fizer algum de todos os pecados humanos, transgredindo contra o SENHOR, tal alma culpada é. E confessará o seu pecado que cometeu; pela sua culpa, fará plena restituição, segundo a soma total, e lhe acrescentará a sua quinta parte, e a dará àquele contra quem se fez culpado.
2- Quão fútil é procurar esconder o pecado de Deus?
(Hebreus 4:13) - E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.
3- Que promessa é feita aos que confessam os seus pecados?
(I João 1:9) - Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
4- Quais são os diferentes resultados de encobrir ou confessar os pecados?
(Provérbios 28:13) - O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.

5- Exige Deus que sejamos específicos na confissão dos nossos pecados?
(Levítico 5:5) - Será, pois, que, culpado sendo numa destas coisas, confessará aquilo em que pecou.
Comentário: A confissão verdadeira tem carácter específico e faz distinção de pecados. Esses pecados podem ser de natureza que devam ser apresentados a Deus únicamente; pode ser uma falta cometica contra alguém em particular, deve ser confessada à pessoa ofendida; ou podem ser de carácter público, devendo neste caso ser confessadas na presença das pessoas ofendidas. Toda a confissão, porém, deve ser definida e sem rodeios, reconhecendo justamente os pecados dos quais se é culpado.

6- Qual foi a experiência de David?
(Salmos 32:5) - Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá.)

7- Em Quem colocava David a esperança do perdão?
(Salmos 51:1) - TEM misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
8- Qual é a condição para Deus perdoar?
(Isaías 55:7) - Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.

9- Quando o filho pródigo, da parábola, se arrependeu e voltou ao lar, que fez o pai?
(Lucas 15:20) - E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
10- O que acontece no Céu, quando um pecador se arrepende?
(Lucas 15:10) - Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.

11- Qual é o único pecado que não tem perdão?
(Mateus 12:31,32) - Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.
Nota: O pecado contra o Espírito Santo é aquele que o pecador realmente não se arrepende e morre com esse pecado no coração.

12- A que somos exortados pelo facto de termos sido perdoados?
(Efésios 4:32) - Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.

13- Qual é a condição em que se encontra os que têm os pecados perdoados?
(Salmos 32:1,2) - BEM-AVENTURADO aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.

Quando Deus perdoa, Ele esquece, e pede que nos perdoemos a nós próprios e que esqueçamos o passado.

19 de março de 2012

PARA ONDE VAI O ESPÍRITO DA PESSOA NA MORTE?

Alexander Bogomoletz, um cientista russo, disse certa vez que um homem deveria viver pelo menos até os 150 anos de idade. Ele realmente preparou um soro que foi projetado para retardar o processo de envelhecimento do tecido conjuntivo do corpo. Infelizmente, o médico morreu com a idade de 64 anos, simplesmente 86 anos aquém da meta que tinha estabelecido para si e para toda a humanidade. E nós ainda não compreendemos os mistérios da vida e da morte.

Ninguém ainda descobriu a fonte da juventude, nem atravessou o véu da morte e voltou para nos dizer como é do outro lado. A única informação autêntica que temos sobre este assunto encontra-se no grande livro de Deus, a Bíblia. Aqui estão desdobradas as respostas às questões que têm preocupado os corações de homens e mulheres através dos tempos. Penetrar através da espuma da emoção e superstição humana, trará garantia de satisfação para aqueles que temem o futuro e que querem saber o que acontece com a alma cinco minutos após a morte.

Para introduzir este assunto, temos de encontrar a resposta para uma grande pergunta básica. Se nós pudermos respondê-la corretamente, todas as outras questões sobre a morte e a alma se abrirão como flores ao sol. A questão realmente importante é esta: Que tipo de natureza inerente o homem possui? Como Deus o criou? Será que ele tem uma natureza mortal ou uma natureza imortal? Segundo o dicionário, a palavra “mortal” significa “sujeito à morte”, e a palavra “imortal” significa “não sujeito à morte.” Em poucas palavras, estamos a perguntar se Deus criou o homem com uma natureza que poderia morrer ou com o poder de uma vida sem fim.

A resposta a esta questão significativa é encontrada em Jó 4:17, “Pode o homem mortal ser mais justo do que Deus? Pode o homem ser mais puro do que o seu Criador?” Está aí a palavra que estamos procurando! O homem é mortal. Ele está sujeito à morte. Deus não o fez sem a capacidade de se deteriorar e morrer. O fato é que somente Deus tem esse poder inerente da existência eterna. Ele é imortal. E a única vez que essa palavra é usada na Bíblia, refere-se a Deus. “Ora, ao Rei eterno, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo o sempre. Amém” (1 Timóteo 1:17).

A família humana não foi investida com uma imortalidade natural. A Palavra de Deus nos assegura que somente Deus tem esse tipo de natureza. Ele é o autor da vida, a grande fonte de toda a existência. Dele todas as outras formas de vida no universo tem sido derivadas. “Rei dos reis e Senhor dos senhores; aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém” (1 Timóteo 6:15-16).

Neste ponto, alguém pode levantar uma outra questão sobre o tema da imortalidade. É possível que o homem tenha um corpo mortal, mas uma alma imortal vivendo no tabernáculo da carne? Talvez a pessoa “real” não seja o corpo em absoluto mas a entidade imortal, alma, habitando dentro do corpo

O Homem nos “Três Estados”

Quando menino de escola, ainda nos primeiros anos do curso primário, costumávamos ouvir os garotos de mais idade e mais adiantados comentar pontos de sua matéria escolar. Nós os víamos e ouvíamos discorrer com desenvoltura sobre um ponto de ciências que diziam chamar-se “a água nos três estados.” Quando chegou o tempo em que também deveríamos estudar “a águas nos três estados,” ficamos sabendo que se tratava dos três estados físicos da água: líquido, sólido e gasoso. Encantou-nos o assunto. Achávamos maravilhoso como esse corpo líquido, quando debaixo de certas influências, podia passar para o estado sólido, ou para o gasoso, podendo esse fenómeno dar-se inversamente também.

Hoje, quando consideramos a experiência do homem sobre a Terra, ocorre-nos instintivamente compará-la com aquele ponto de ciências de nossa infância escolar. Descobrimos que também o homem, elemento tão inconstante como a própria água, tem conhecido três estados específicos: o estado de santidade, o estado de pecaminosidade, e o estado de graça. É a isto que o Dr. Young autor de Night Thoughts, chamava de “base triangular” de sua fé cristã.

O estado de santidade foi o estado edénico, que durou tão pouco. Nesse período encontramos a criatura humana saindo das mãos do Criador, em absoluta inocência e pureza. O homem desconhecia o mal, embora desconhecesse igualmente o bem, no sentido em que nós, humanos, costumamos considerar o bem, isto é, comparando-o com o mal. O bem que o homem conhecia era o bem absoluto, que não adquire sentido só em termos de comparação com o mal.

Desta fase encantadora da experiência humana, quando o homem ostentava as insígnias de um caráter impoluto e trazia no porte a marcada evidência de um físico não degenerado, desse glorioso período da história humana fala a inspirada escritora Ellen G. White, nos seguintes termos: “Ao sair o homem das mãos do seu Criador, era de elevada estatura e perfeita simetria. Seu rosto trazia a rubra coloração da saúde, e resplendia com a luz da vida e com alegria. … Sua natureza estava em harmonia com a vontade de Deus, e sua mente era capaz de compreender as coisas divinas. Suas afeições eram puras; seus apetites e paixões estavam sob o domínio da razão.” – Patriarcas e Profetas, pág. 37.

Neste primeiro estado de felicidade humana, era o homem integral, e ostentava as mais nobres qualidades. Sua felicidade era consequência de sua comunhão com Deus, e esta comunhão podia ser mantida ininterruptamente. O homem possuía santidade de impulsos, porque bebia da própria Fonte de santidade. Todo o seu ser estava impregnado da divindade, porque o seu caráter era um traslado do caráter do Criador. Não havia a insatisfação, porque só há insatisfação onde há ambição não satisfeita, e o homem desconhecia outra ambição que não fosse fruir ao máximo da presença de Deus.

Dotado de Suficiência para Vencer
Adão, como todos os outros seres morais de Deus, fora criado dentro dos limites de uma perfeição relativa, para que se desenvolvesse e alcançasse a perfeição absoluta pertinente à categoria dos seres criados. Mas dentro dos limites dessa perfeição relativa, o homem era livre, e sentia-se seguro. Não podemos imaginar que Deus houvesse criado o homem sem dotá-lo de recursos todo-suficiente, dos quais poderia servir-se na defesa da integridade de seu caráter santo. Ele seria dentro em breve submetido a uma prova severa, e os recursos de sua defesa não poderiam ser menores que o peso da própria prova. Mas conquanto livre e seguro, essa segurança e essa liberdade não podiam dispensá-lo de exercer o sagrado direito de escolha. Na verdade, uma pessoa só é inteiramente livre se puder escolher deixar de sê-lo. Só há absoluta liberdade onde há direito de escolha, inclusive a escolha de abrir mão da própria liberdade. Mas não se pode confundir liberdade com licença, ou ausência de lei. As melhores formas de liberdade encontram-se nas organizações democráticas que são, como sabemos, regidas por leis que criam o equilíbrio e favorecem o triunfo da razão e da justiça. Por isto se diz que a liberdade de uma pessoa termina onde começa a de outra. Ilustremos: O sistema de taxas e impostos numa democracia, por exemplo, visa o bem geral dos cidadãos, pois esses tributos são devolvidos à comunidade na forma de benefícios públicos. Assim a sonegação de impostos é lesiva à comunidade, e ninguém poderá queixar-se de que não é livre porque seja constrangido a pagar impostos. Seria malbaratar a própria liberdade o recusar-se a essas obrigações legais. Quem assim interpretasse a liberdade haveria de sujeitar-se a sanções inevitáveis.

Feitos os devidos ajustamentos, poderíamos aplicar à condição do homem no Éden antes do pecado os princípios ligeiramente considerados acima. Deus reclama de todos os Seus filhos obediência consciente e voluntária. Consciente, porque os homens devem compreender a vantagem dessa obediência. Voluntária, porque poderão recusar-se a ela, sujeitando-se às consequências, como é óbvio.

Prova de Obediência – Uma Necessidade
Falando em termos humanos – a única maneira de ajustarmos o nosso raciocínio a um assunto que supera nossa capacidade de percepção – devemos nos lembrar de que quando uma pessoa tem muito que lucrar em sua relação com outra, é difícil saber até onde essa associação vai isenta de interesse. Esta é a melhor maneira de entendermos a justiça de submeter o Criador as Suas criaturas a uma prova de obediência. Não é o interesse egoísta que deveria impelir os homens a obediência ao Criador, mas a singela alegria que vem da adoração e culto ao Senhor de todos os mundos. Ora, Adão fora posto como governador do domínio terrestre de Deus. Não poderia parecer aos anjos e habitantes dos outros mundos – eles não são omniscientes – que a obediência do súbdito da Terra estivesse mesclada por qualquer laivo de interesse que não o amor em si? Deus não necessitaria de uma prova visível de obediência, pois Ele é omnisciente, mas os habitantes dos outros mundos criados por Deus deveriam ter pleno conhecimento da natureza voluntária e amorável da obediência prestada pelo súbdito da Terra ao seu Soberano e Senhor.

18 de março de 2012

O que é essa coisa chamada amor?


Apaixonar-se é uma das experiências mais emocionantes da vida. Todos querem encontrar o verdadeiro amor e, quando isso acontece, a vida adquire novo significado. Um aumento repentino de energia flui no organismo do apaixonado. Um entusiasmo renovado torna atrativo o mais tedioso trabalho. Uma química especial entra em funcionamento.

No estágio inicial do amor, o tempo desfrutado pelo casal está repleto de experiências emocionantes e ternos momentos. Cada olhar e toque, cada conversa e beijo adquirem um significado especial. Tudo parece tão certo, tão bom e perfeito. De repente surge a questão: “Como saber se é amor verdadeiro?”

O amor é tão emocionante que algumas pessoas deliberadamente cerram seus olhos para qualquer coisa que possa arruinar a ilusão. Falar sobre as diferenças entre o verdadeiro amor e a paixão passageira é complicado, mas não impossível. Aplicar o “teste do tempo” – dois anos completos de namoro antes do casamento – pode ajudar.

O amor verdadeiro supera tudo?
Muitos relacionamentos fracassam antes mesmo de realmente começarem, porque os casais adotam a teoria de que o amor supera tudo: “Não importa qual seja o problema, podemos vencê-lo. Nós nos amamos tanto que tudo se resolverá. Nenhum problema é maior do que o nosso amor.”

Aquele que adota essa teoria não está encarando a realidade. Se os casais enfrentam um ou vários dos problemas mencionados a seguir e insistem que são irrelevantes, estão vivendo na perigosa zona do “amor supera tudo”:
• grande diferença de idade
• diferenças raciais ou culturais
• diferenças religiosas
• falta de estudo
• falta de recursos financeiros
• um casamento prévio
• reprovação dos pais
• desacordo sobre ter ou não filhos
• hábitos de beber, jogar, drogar-se ou outros usos compulsivos.

15 de março de 2012

O QUE FAZ MAL, O QUE ENTRA OU O QUE SAI DA BOCA DO HOMEM?

Cuidado! Não faça experiência para comprovar.

“Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfémias. São estas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem.” (Mateus 15:18-20)
Tente entender. O que é que contamina o homem, o que entra na boa ou não lavar as mãos?
NUNCA ESQUEÇA:
Deus fez o nosso corpo perfeito para nele morar:
Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? (1 Coríntios 3:16)
Disse-me alguém enfaticamente:
“Eu como caranguejo, lagosta, camarão, peixe sem escamas, enfim, tudo o que Moisés proibiu, porque quem autorizou a comer, não foi o homem, mas o próprio Jesus.”

Se conversarmos com qualquer pessoa que conheça um pouco a Bíblia citará: Mateus 15: 11, que diz:
“O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca isso é o que contamina o homem.” (Mateus 15:11)
Este apetite descontrolado está fundamentado em um verso isolado que desfigura o contexto, fato que me proponho analisar agora, com estima e respeito.
Em primeiro lugar, aquele suposto crente equivoca-se ao dizer que quem proibiu comer carnes imundas foi Moisés. Não! Deus é quem proibiu. Leia Levíticos 11.

Em segundo lugar, Jesus é Deus, e como tal, foi Quem proibiu as carnes imundas. Se as abonasse agora, estaria a contradizer-Se. As Escrituras revelam o caráter de Deus. Leia:

“Deus não muda” (Malaquias 3: 6)

“Não há sombra nem variação” (Tiago 1:17)
“Não fará coisa alguma, sem antes ter revelado o Seu segredo aos Seus servos, os profetas” (Amós 3:7)

“Não alterarei o que saiu dos Meus lábios” (Salmo 89:34)

“A palavra de nosso Deus subsiste eternamente” (Isaías 40:8)

Logicamente, Jesus não poderá desdizer, ainda que o homem assim o deseje.

Na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos (Tito 1:2)
Portanto, para entender o que Jesus quer ensinar neste verso, é preciso ler todo o capítulo 15 de Mateus, senão, você vai capitular e, como os discípulos, ficar boquiaberto. Veja:
“E Pedro, tomando a palavra, disse-Lhe: explica-nos esta parábola. Jesus, porém, disse-lhe: Até vós mesmos estais sem entender?” (Mateus 15:15-16)

14 de março de 2012

Esperança Além-Túmulo

Para os filhos de Deus, a dor do luto dará lugar a um feliz reencontro e um novo amanhecer que será eterno.
A morte é uma triste experiência pela qual a humanidade passa. É o salário do pecado (Rm 6:23) e conflita com o desejo humano de permanência. Como afirmou S. Júlio Schwantes: “A transitoriedade das glórias terrestres e a vã esperança de permanência acalentada em todo coração, constituem melancólico contraste. A inevitabilidade da morte lança um véu sombrio sobre os sonhos mais dourados” (O Despontar de uma Nova Era, p. 269).
Fabrício, um jovem cristão, trabalhava numa empresa de informática. Por sua conduta ética, tinha boa reputação no ambiente de trabalho. Certo dia, ele recebeu uma ligação telefónica comunicando que sua mãe havia se sentido mal e estava hospitalizada. Depois de alguns dias, veio o diagnóstico: a mãe dele tinha um tumor maligno em estado bem avançado. Iniciava-se longo período de tristeza e dor para aquele jovem!

Na empresa, as chamadas telefónicas eram um tormento para ele, pois sua estrutura emocional estava abalada. Por fim, em uma das visitas ao hospital, o médico informou à família que o caso era extremo e que a morte era praticamente inevitável.

Depois de muito sofrimento, a mãe de Fabrício faleceu. Pela primeira vez, ele enfrentava dor e tristeza causadas pela morte de um ente que lhe era tão querido. Na cerimónia fúnebre, algumas perguntas vieram-lhe à mente: O que é a morte? Por que temos de morrer? Isso terá fim algum dia? Enquanto isso, o oficiante procurava confortar os enlutados com a esperança da manhã da ressurreição.

A história de Fabrício reflete o drama de milhões de seres humanos. Paulo diz: “Irmãos, não queremos, que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os outros, que não têm esperança” (1Ts 4:13, NVI).

Desde o dia em que nossos primeiros pais ouviram a sentença: “até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3:19), a humanidade tem convivido com esse drama cuja contagem regressiva começa no instante em que o ser humano nasce. O apóstolo Paulo afirmou: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5:12). Ellen G. White comenta: “Daquele tempo em diante, o género humano seria afligido pelas tentações de Satanás. Uma vida de contínua labuta e ansiedade foi designada a Adão, em lugar do alegre e feliz labor que tivera

12 de março de 2012

A VERDADE PRESENTE

1- Como é o ser humano santificado?
(João 17:17) - Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
2- A que conhecimento quer Deus que cheguem todos os homens?
(I Timóteo 2:4) - Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.
3- Depois de receber o conhecimento da verdade, que deve a pessoa fazer a fim de ser por ela santificada?
(II Tessalonicenses 2:13) - Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, ...por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade.
4- Que é necessário além da mera crença na verdade?
(I Pedro 1:2) - Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.
5- Que efeito tem a obediência à verdade?
(I Pedro 1:22) - Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro.
6- Como deve a verdade ser sempre acariciada?
(Provérbios 23:23) - Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.
7- Reconhece a Bíblia o que pode ser chamado a "presente verdade"?
(II Pedro 1:12) - Por isso não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na presente verdade.
Nota: Tais verdades são aplicáveis a todas as eras, e são portanto verdade presente para toda a geração; outras são de carácter especial, e aplicando-se unicamente a uma geração. Não são, no entanto, de modo nenhum menos importantes por esse motivo; pois da sua aceitação ou rejeição depende para as pessoas dessa época o salvarem-se ou perderem-se. Desta espécie era a mensagem de

As Colunas da Verdade

A verdadeira libertação consiste em conhecer a verdade. Mas qual é a Verdade?

“Quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a TODA a verdade.” João 16:13.

Vamos analisar qual é TODA a verdade que a Bíblia apresenta.
Deus (Jeremias 10:10)
Só Deus é Amor – I João 4:8.
Só Ele merece Adoração – Lucas 4:8.
Só Ele pode Perdoar – Marcos 2:7.

Jesus (João 14:6)
■Ele é nosso Mediador – I Timóteo 2:5.
■Ele é nosso Advogado – I João 2:1.
■Ele é nosso Salvador – II Timóteo 1:10.
Espírito Santo (I João 5:6)
■Convence do Pecado – João 16:7, 8.

A Bíblia (João 17:17)
■Santifica – João 17:17.
■Ilumina – Salmo 119:105.

A Lei (Salmos 119:142,151)
■Amor a Deus – Deut. 6:5; Mat. 22:37.
■Amor ao Próximo – Lev. 19:18; Mat. 22:39.
Responda rápido: Quando uma pessoa conhece a Deus, Jesus, o Espírito Santo, a Bíblia e os Dez Mandamentos, ela será totalmente liberta? A Bíblia diz: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. João 8:32.
Há alguém que conheceu tudo, toda a verdade e não foi liberto. É satanás, o diabo. João 8:44.

Será que Satanás conheceu “Toda a Verdade”?

Ele conheceu a Deus, Jesus e o Espírito Santo porque morou lá no céu junto do Deus trino.
Ele também conhece a Bíblia. Conhece a Bíblia? Por incrível que pareça, ele conhece.
Ele conhece também os 10 mandamentos.

Lúcifer foi um anjo que conheceu a verdade, mas não se firmou concluímos que o inimigo conhece “toda a verdade”.
Se ele conhece toda a verdade, por que ele é Diabo? Por que não é convertido? Por que não é batizado e liberto, como disse Jesus?
Por que alguém que conheceu toda a verdade, tornou-se o maior e pior inimigo da verdade?

Resposta: Porque jamais se firmou na verdade. João 8:44
Você conhece toda a verdade? Está firme na verdade? Já se batizou? É amigo ou inimigo da verdade?