9 de fevereiro de 2012

O QUE É O ARREPENDIMENTO

“E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.” Atos 2:37,38.
Quando me arrependo, mudo a minha maneira de pensar e de sentir; há mudança até na minha atitude, e a própria direcção da minha vida é modificada. Afasto-me do pecado para servir-Te. Isto não é natural em mim, nem posso fazê-lo quando quero. O natural em mim é ocultar o meu pecado.
“O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará.” Prov. 28:13.
E não prospero. A minha vida espiritual estaciona quando não me arrependo. E o meu pecado está sempre diante de mim (Sal. 51:3). Não como uma acusação, mas como um desvio. É uma verdadeira tendência, persistente, com uma força superior à minha. Arrasta-me e sinto-a, mais nada posso fazer para impedi-la. E então Tu concedes-me o dom do arrependimento, por meio de Jesus Cristo.
“O Deus de nossos pais – disse Pedro ao Sinédrio – ressuscitou a Jesus a quem vós matastes, pendurando-O num madeiro, Deus, porém, com a Sua destra, O exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados.” Atos 5:30,31.
E eu sinto uma espécie de simples tristeza. Não a confusa e destruidora tristeza que o pecado deixa em mim. Uma tristeza em harmonia contigo, que surge quando o Espírito Santo me ajuda a compreender toda a maldade do meu pecado, e me induz a reconhecê-lo.
“Agora me alegro – dizia Paulo aos Coríntios - … porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus, … porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação.” 2ª Cor. 7:9,10.
A tristeza do pecado é diferente. Confusa e difícil. Destruidora e perversa. David expressou-a de forma dramática, quando sofria pelo pecado, porque o pecado é uma contaminação que destrói. E no processo de destruição aniquila todo o meu ser interiormente.
“Enquanto calei os meus pecados – dizia David – envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. … E o meu vigor se tornou em sequidão de estio.” Sal. 32:3,4.
Mas quando confesso o meu pecado, Tu restituis-me a alegria, e eu vivo.