30 de novembro de 2011

A SOLIDÃO E DEUS

A solidão é algo muito comum nos nossos dias, também sabemos que ela colabora significativamente para o desenvolvimento da depressão que tem sido considerada como a doença do século 21. Se você é alguém que tem lidado com a solidão em pequenas ou grandes doses, ou tem lidado com a depressão na sua vida precisamos saber o que Deus diz sobre a solidão.
Faz a Solidão parte do plano de Deus para nós?
“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idónea.” Génesis 2.18
Deus não tinha apenas o interesse de criar o homem e depois ao pensar melhor resolveu criar a mulher. Não! No plano inicial de Deus já estava planeado uma companheira para o homem: a mulher! Porém, como sabemos que Deus fez uma coisa de cada vez: o homem primeiro e depois a mulher. Neste texto de Génesis é apresentado o motivo pelo qual Deus criou a mulher. Em primeiro lugar diz que “não é bom que o homem esteja só” e em seguida diz que a mulher seria a companheira idónea do homem. Não quero estreitar o entendimento do texto a questão do casamento apenas, mas apresentar o projecto de Deus contra a solidão. Em outras palavras, o que o texto quer nos dizer é: “Não é bom que o homem e a mulher vivam em solidão”. A resposta para a solidão do homem foi a mulher, e a resposta da solidão da mulher certamente é o homem.
Deus não é a favor da solidão, mas contra ela, pois a mesma adoece o nosso coração e priva-nos de uma vida plena e feliz! A vida não tem graça nem sentido se não podemos compartilhá-la com ninguém. Eis a razão pela qual Deus criou as outras pessoas, para compartilharmos a vida uns com os outros. No versículo de Génesis, Deus diz que criou a mulher para lhe ser ao homem uma companheira idónea, ou seja, alguém igual a Adão com as mesmas lutas, desafios e limitações. Precisamos lembrar que no Jardim do Éden, Adão desfrutava de uma grande comunhão com Deus, ambos eram amigos íntimos, porém não possuíam as mesmas limitações. A resposta de Deus a solidão é a comunhão! Esta é a maneira pela qual a solidão é vencida em nossas vidas. Por isso, evite isolar-se das pessoas e do mundo!
Deus nos deu uma família para que não estivéssemos sós. As pessoas de nossas famílias são companheiros e companheiras que Deus nos deu para juntos caminharmos nesta vida. A família por vezes é desfeita e

O SANTUÁRIO UM ESPAÇO SAGRADO

A Missão do Filho.
Aquele que no Antigo Testamento é o Templo de Jerusalém, no Novo Testamento encontra o seu cumprimento mais alto na missão do Filho de Deus, que Se torna o novo Templo, a habitação do Eterno entre nós, a aliança em pessoa. O episódio da expulsão dos vendedores que estavam no templo (cf. Mt 21, 12-13), proclama que o espaço sagrado, por um lado, se dilatou a todas as nações - como confirma também o particular de grande valor simbólico do véu do templo “que se rasgou em duas partes, de alto a baixo” (Mc 15, 38) -; por outro, se concentrou na pessoa d'Aquele que, vencedor da morte (cf. 2 Tm 1, 10), poderá ser para todos oS CRENTES o encontro com Deus.
Aos chefes religiosos, Jesus diz: “Destruí este santuário e Eu em três dias o levantarei”. Ao referir-se à réplica deles - “Foram precisos quarenta e seis anos para edificar este santuário e Tu reedificá-lo-ás em três dias?” - o evangelista João comenta: “Mas Ele falava do santuário do Seu corpo. Por isso, quando Ele ressuscitou dos mortos, recordaram-se os discípulos do que tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra que Jesus dissera” (Jo 2, 19-22).
Também na economia da nova Aliança o Templo é o sinal da iniciativa do amor de Deus na história: Cristo, o enviado do Pai, o Deus que Se fez homem por nós, sacerdote supremo e definitivo (cf. Hb 7), é o Templo novo, o Templo esperado e prometido, o santuário da nova e eterna Aliança (cf. Hb 8). Tanto no Antigo como no Novo Testamento, portanto, o santuário é a memória viva da origem, isto é, da iniciativa com a qual Deus nos amou primeiro (cf. 1 Jo 4, 19). Todas as vezes que Israel olhou para o Templo com os olhos da fé, todas as vezes que com estes mesmos olhos os cristãos olham para Cristo, novo Templo, e para os santuários que eles mesmos edificaram a partir do édito de Constantino, como sinal de Cristo vivo no meio de nós, neste sinal reconheceram a iniciativa do amor de Deus vivo pelos homens.

29 de novembro de 2011

O DESEJADO DE TODAS AS NAÇÕES

DEUS É AMOR: QUAL O SIGNIFICADO?

1ª João 4:8 - que significa realmente Deus é amor?
Resposta: Deus é amor: o que isto significa? Primeiramente vamos observar como a Palavra de Deus, a Bíblia, descreve “amor”, e então veremos algumas maneiras de como isto se aplica a Deus. “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha...” (I Coríntios 13:4-8a).

Esta é a descrição de Deus para o amor. Isto é como Ele é, e os cristãos devem fazer disto sua meta (mesmo que sempre em processo). A maior expressão do amor de Deus é a nós comunicada em João 3:16 e Romanos 5:8: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê (em Jesus Cristo) não pereça, mas tenha a vida eterna.” “Mas Deus prova o seu amor

28 de novembro de 2011

E SE DEUS O CHAMAR HOJE, QUAL SERÁ A SUA RESPOSTA?

Muitos cristãos não têm a certeza da salvação. Estão aflitos, amgustiados por conflitos internos, pois as mensagens destes preletores, que exortam os cristãos a estarem no centro da vontade de Deus, nunca lhes apontam qual é a vontade de Deus. O que impera não é o amor, mas o medo! ( 1Jo 4:18 ). São crentes em crise. Perturbados. Sem vida!

"Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus" ( 1Pe 4:2 )

Expressões semelhantes a estas: ‘Quero estar no centro da vontade de Deus’, ‘Quero viver o sonho que Deus tem para a minha vida’, ‘A minha vontade deve estar de acordo com a vontade de Deus’ é uma constante nos púlpitos das igrejas ditas cristãs.

Muitos pregadores assustam seus ouvintes ávidos por aconselhamento afetivo, profissional, familiar, ministerial, etc., com chavões, tais como: ‘Aguarde a vontade de Deus’, ‘Busque a vontade de Deus para a tua vida’ ou, ‘Você está fora da vontade de Deus’.

É alardeado constantemente que o mais importante para o cristão é estar no centro da vontade de Deus. Pessoas e mais pessoas expressam, emocionadas, que desejam estar todos os dias das suas vidas, não importando circunstâncias, no centro da vontade de Deus.

Mas, como não poderia deixar de ser, tais apelos emocionais se agravam, pois os preletores complementam: ‘O centro da vontade de Deus nem sempre é aquele lugar que imaginamos ou queremos estar’, ‘Você está disposto a abrir mão das suas vontades e desejos?’ ou, ‘Você está pronto para viver os sonhos de Deus?’.

Como resultado de tais mensagens, temos muitos cristãos instáveis emocionalmente. Na sua grande maioria, psiquicamente abalados, preocupados, cheios de indagações. Estes são arrebatados emocionalmente nas reuniões solenes, porém, quando chegam às suas residências, ou nos afazeres do dia a dia, a instabilidade e os conflitos se revelam nas incertezas.

Muitos cristãos não têm certeza da salvação. Estão aflitos, cheios de conflitos interno, pois as mensagens destes preletores, que exortam os cristãos a estarem no centro da vontade de Deus, nunca lhes apontam qual é a vontade de Deus. O que impera não é o amor, mas o medo! ( 1Jo 4:18 ). São crentes em crise. Perturbados. Sem vida!

Mas, qual é a vontade de Deus? Por que tanto mistério em torno da vontade d’Ele? Quantas vontades de Deus existem? A vontade de Deus difere de pessoa para pessoa?

24 de novembro de 2011

INFERNO: TERÁ FIM ESTE FOGO?

Embora a doutrina sobre o inferno (vindouro) que aniquilará o pecado definitivamente(a) seja bíblica, o uso da palavra "inferno" é indevidamente utilizada nalgumas traduções da Bíblia. Esse vocábulo é originado do latim "infernum" e alude a um fictício lugar nas profundezas da Terra onde almas pecadoras são continuamente encaminhadas e submetidas a castigos infindáveis (gerenciados por demônios), onde são atormentadas pelo fogo eternamente. Tanto a palavra "infernum" quanto o ensino que ela transmite são totalmente desconhecidos nos textos originais das Escrituras Sagradas.

Existirá uma punição final destinada aos pecadores que rejeitaram o sacrifício de Jesus e os Seus ensinos, mas, não há semelhança alguma com as idéias pagãs que a palavra "inferno" está relacionada. Este termo não deveria ter sido usado nas traduções bíblicas. Ela foi adicionada de maneira indevida em substituição as palavras: "sheol", "hades", "geennan" e "tartaros" que compõem os textos bíblicos originais (hebraico e grego). Isso vem proporcionando gravíssimos erros doutrinários.

SHEOL
Sheol provém do hebraico שׂאל ou שאול e significa sepultura, cova, túmulo, morada dos mortos (pó da terra), escuridão e figurativamente representa a extinção total. Enquanto algumas versões bíblicas utilizam indevidamente a palavra latina "inferno", outras como a Nova Versão Internacional mantêm a sua tradução vinculada diretamente ao original hebraico:

O Mandamento "QUEBRADO"

Uma leitura superficial no diálogo entre Jesus e o jovem rico registrado nos Evangelhos1 conduz a errónea conclusão de que o quarto mandamento da Lei de Deus (Êxodo 20:8-11) foi quebrado. O facto de Jesus não o ter citado ao jovem não indica que este preceito tenha sido quebrado da Lei, pois neste diálogo são mencionados apenas cinco dos Dez Mandamentos:
- Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus:
- Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou:
- Quais? Respondeu Jesus:
- Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe; amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Os seguintes mandamentos não foram mencionados: "Não terás outros deuses diante de Mim.", "não farás para ti imagem de escultura...", "não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão...", "lembra-te do dia de sábado, para o santificar..." e "não cobiçarás..." (Êxodo 20:3-17).

Deveríamos considerar que estes cinco mandamentos perderam a validade porque Jesus não os citou para o jovem? Certamente que todo aquele que professa seguir o exemplo de Cristo e Seus ensinos repudiará a idéia de ter "deuses", "fazer imagens e adorá-las", "blasfemar o nome do SENHOR" e "cobiçar". Então, por que o mesmo procedimento não se aplica ao "lembra-te do dia de sábado, para o santificar"? Por que o mandamento que inicia com um impreterível "lembra-te" é rejeitado?

Ao longo de Seu ministério, Cristo jamais ensinou que devíamos anular qualquer mandamento do Decálogo. Pelo contrário, em Suas palavras e atitudes eles foram diariamente cumpridos e enaltecidos (Mateus 5:17-19; Lucas 16:17; João 14:15-21). Quando um dos escribas questionou: "Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?", Jesus disse:
"Amarás o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas." (Mateus 22:34-40)
Os fariseus já tinham essa resposta. A verdadeira intenção deles ao questionar Jesus sobre a Lei era tentar obter alguma declaração contrária aos ensinos bíblicos. Jesus respondeu baseado em Deuteronómio 6:5 e Levítico 19:18 que dizem:
"Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força." e "... amarás o teu próximo como a ti mesmo."
Os fariseus conheciam esses versos e estavam cientes de que a essência do Decálogo era o amor para com Deus e ao próximo (Marcos 12:28-34). Eles sabiam que o amor ao SENHOR está sintetizado nos quatro primeiros mandamentos e, o amor ao próximo se resume na obediência aos seis últimos. Paulo repassou esse ensino em seu ministério: "Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Romanos 13:8-10). O apóstolo João declarou ainda que este "mandamento" (amar ao próximo) não é novo: "E agora, senhora, peço-te, não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros" (II João 1:5).

22 de novembro de 2011

A BÍBLIA VERSUS PAIS DA IGREJA ROMANA

Deixar as Escrituras Sagradas para escorar-se nos chamados "Pais da Igreja" (patrística) é, sem dúvida, instruir-se nas cisternas rotas(a) da confusão, da incerteza e da incoerência. Embora alguns desses homens tenham sido piedosos, a verdade é que não foram guiados pelo Espírito Santo (II Timóteo 3:16-17), e não são infalíveis como os seus seguidores afirmam, pelo contrário, os escritos patrísticos estão repletos de erros insanáveis; ensinam as maiores heresias. Várias dessas obras literárias não mencionam seus autores, apresentam citações desconhecidas e foram interpoladas ao longo dos séculos.

Apesar desses fatos, é comum os dominguistas as utilizarem como provas de suas crenças. Elas são citadas como sendo indícios de "costumes implantados" na igreja primitiva, tais como: batismo de afusão, purgatório, jejuns cerimoniais, orações pelos mortos e observância dominical. Nenhuma dessas doutrinárias são confirmadas pela Bíblia, restando aos adeptos desses ensinos, valerem-se unicamente dos "Pais da Igreja" como meio de sustentá-las.

Focando a defesa da observância dominical, geralmente são mencionados os escritos de Barnabé, Clemente de Alexandria, Didaquê, Inácio, Justino, Tertuliano e Bardasanes. Assim, analisemos os registros históricos e os escritos desses "Pais da Igreja" para conhecer quem foram, em que acreditavam e o que ensinaram sobre a guarda do domingo.
BARNABÉ
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Este personagem é fictício, não há registro histórico sobre ele. "Se existe algum axioma no estudo da Epístola de Barnabé, é que, ao contrário da maioria das testemunhas antigas, o seu autor não era Barnabé, o companheiro de São Paulo. Na verdade já em 1840, Hefele, contra a sua convicção anterior, escreveu: 'Eu não acredito que possamos ver o Barnabé apostólico neste homem(b).'"1

A "Epístola de Barnabé" não apresenta o nome de quem a escreveu, a data e o local de sua origem. O autor desta literatura deixou apenas a informação de que era um professor sem citar o que lecionava. Alguns supõem que ela tenha sido escrita em 130 d.C.2 e que Clemente de Alexandria seja o responsável pela criação desse título. Outros "Pais da Igreja" como Eusébio, Jerônimo e Agostinho negam a autoridade dessa epístola, e lhe atribuem características absolutamente apócrifas. E existem vários motivos para essa classificação, por exemplo, ela ensina que:
"'Não comerás a hiena' (...) porque esse animal muda de sexo todos os anos e torna-se ora macho, ora fêmea. EIe [Deus] odiou também 'a doninha' (...) De fato, esse mal se concebe pela boca. (...) 'Comei de todo animal que tem o casco fendido e que rumina' (...) O que significa o 'casco fendido'? É que o justo caminha neste mundo e espera o mundo santo."3
Além dessas bizarras declarações, ela afirma que as orientações alimentares de Levítico capítulo 11 são simbólicas e partiram de decisões de Moisés, não de Deus; e que Davi compartilhou das mesmas idéias. Afirma também que Abraão conhecia o alfabeto grego, séculos antes que tal alfabeto existisse; e, apresenta uma delirante relação entre circuncisão e a cruz.4

O autor desta epístola segue seu caminho ilusório e cria ainda um "oitavo dia semanal" com base na ressurreição de Jesus; "dia" que é referência para os dominguistas quanto a observância dominical. Eles citam com frequência o trecho: "Observamos o oitavo dia com regozijo, o dia também em que Jesus se levantou dentre os mortos", e alegam que a igreja primitiva tinha o domingo como dia de descanso. Argumento desmentido pelo próprio capítulo que contém essa citação:

21 de novembro de 2011

AO PÔR-DO-SOL

Os que tentam denegrir o quarto mandamento costumam se apoiar-se em fábulas para "justificar" as suas atitudes contrárias a Deus e, deste modo, aplacar as suas consciências. E uma delas diz: "A observância sabática é impossível de ser obedecida em todo o globo terrestre, porque nos círculos polares em determinadas épocas do ano não existe noite ou dia, não havendo possibilidades de se estabelecer os dias da semana". Esta ingénua afirmação é anti-bíblica, desprovida de conhecimento científico sobre o assunto e, torpe, pois tenta de forma vergonhosa obscurecer a precisão e a riqueza dos detalhes que a Terra revela do Seu Criador. Recorramos à Bíblia para analisar tal acusação contra o sábado instituído por Deus.
"Ao cair da tarde, por ser o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado..." (Marcos 15:42 cf Lucas 23:54)
O ciclo de tempo de "um dia", é de aproximadamente 24 horas na maior parte da Terra e ocorre devido ao movimento de rotação. Através desse movimento, geralmente, "um dia" é composto de dois períodos distintos: um "claro" e outro "escuro". Comumente chamamos o período "claro" de "dia", e o "escuro" de "noite". Com relação a essa distinção, Génesis 1:5 diz:

A SEMANA ATRAVÉS DOS SÉCULOS

Dominguistas e anomistas(a) argumentam que a semana originada na criação foi ao longo do tempo alterada e que, o sétimo dia da semana que actualmente é conhecido não corresponde ao que Deus estabeleceu. Esta ficção de que a ordem cronológica dos dias da semana se perdeu com o passar dos séculos é facilmente aniquilada pelos fatos bíblicos, registos históricos e dados da astronomia(b).
A INTEGRIDADE SEMANAL - FACTOS BÍBLICOS
Existe a especulação de que a contagem dos dias da semana foi alterada entre o período de Adão e Moisés. E, para esta frágil hipótese surgi a seguinte pergunta: Por que Deus reafirmaria no Monte Sinai a observância sabática tendo como referência o sétimo dia da criação? (Êxodo 20:8-11 cf Génesis 2:1-3). Há uma importante e inseparável dependência entre o quarto mandamento e a semana registrada em Génesis capítulo 1. Se essa contagem de tempo original houvesse sido realmente perdida, o SENHOR não iria deliberadamente se abster de disponibilizar alguma orientação quanto a isso.

Seria incoerente por parte de Deus, se Ele, após fixar a ordem dos dias da semana e, reservar o último especificamente para a santificação e adoração à Ele, permitisse o extravio da seqüencia semanal original. Isso anularia tais propósitos. Outro agravante, o homem ficaria desprovido das bênçãos que o SENHOR reserva para o sétimo dia (Isaías 56:1-8; Isaías 58:13-14).

Jesus Cristo durante a Sua estadia na Terra santificou o Seu santo sábado.1 Acaso seria correto, Ele, como autor da Criação (João 1:1-3 cf Marcos 2:27-28) e zeloso pelos Seus mandamentos (João 14:21;João 15:10), manter a observância sabática baseada em um "sétimo dia" que não estaria vinculado àquele originado no Éden?

A Bíblia quando se refere ao sábado do SENHOR o relaciona sempre ao sétimo dia estabelecido na primeira semana registrada em Génesis capítulo 1, e esta referência é feita diversas vezes por ela. Afirmar que houve extravio na contagem dos dias da semana ao longo dos séculos é atribuir às Escrituras idoneidade duvidosa.
A INTEGRIDADE SEMANAL - REGISTOS HISTÓRICOS
"Uma carta enviada pelo procônsul romano da Síria, Publius Cornelius Dolabella, aos magistrados do conselho e aos civis de Éfeso, orientava estes a conferir aos judeus o direito de dispensa do serviço militar e permissão para seguir seus próprios costumes, como o de se reunirem para os rituais sagrados de acordo

20 de novembro de 2011

O QUE É O ARREPENDIMENTO

Introdução: O arrependimento não terá nenhum valor, a menos que ocorra, paralelamente, uma radical mudança do coração e da conduta.

1- Quem é chamado ao arrependimento?
(Lucas 5:32) - Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento.

2- Como é reconhecido o pecado?
(Romanos 3:20) - Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.

3- Há alguém em especial que Deus considere pecador?(Romanos 3:9) - Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado.

4- Quem únicamente convence do pecado?
(João 16:8) - E, quando ele vier (o Espírito Santo), convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.

5- Nesta questão do pecado, qual é a pergunta mais importante a ser feita?
(Atos 2:37-38) - E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.
(Atos 16:31) - E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

6- Qual é o estado do que sente o pecado na alma?
(Salmos 38:18) - Porque eu declararei a minha iniquidade; afligir-me-ei por causa do meu pecado.

7- Que produz a tristeza segundo Deus?
(II Corintios 7:10) - Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.

8- Quando Deus mandou aos ninivitas uma mensagem de advertência, como mostraram o seu arrependimento, e qual foi o resultado?
(Jonas 3:10) - E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha anunciado lhes faria, e não o fez.

9- O que leva os pecadores ao arrependimento?
(Romanos 2:4) - Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
Para o mundo ser salvo bastaria entender o seu sentido mais amplo: "Deus é Amor." Dwight Moody

A VERDADE PRESENTE - NÃO PERCA ESTE ESTUDO.

1- Como é o ser humano santificado?
(João 17:17) - Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
2- A que conhecimento quer Deus que cheguem todos os homens?
(I Timóteo 2:4) - Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.
3- Depois de receber o conhecimento da verdade, que deve a pessoa fazer a fim de ser por ela santificada?
(II Tessalonicenses 2:13) - Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, ...por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade.

4- Que é necessário além da mera crença na verdade?
(I Pedro 1:2) - Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.

5- Que efeito tem a obediência à verdade?
(I Pedro 1:22) - Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro.

6- Como deve a verdade ser sempre acariciada?
(Provérbios 23:23) - Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.

7- Reconhece a Bíblia o que pode ser chamado a "presente verdade"?
(II Pedro 1:12) - Por isso não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na presente verdade.

Nota: Tais verdades são aplicáveis a todas as eras, e são portanto verdade presente para toda a geração; outras são de carácter especial, e aplicando-se únicamente a uma geração. Não são, no entanto, de modo nenhum menos importantes por esse motivo; pois da sua aceitação ou rejeição depende para as pessoas dessa época o salvarem-se ou perderem-se. Desta espécie era a mensagem de Noé, de um Dilúvio por vir. Para a geração a quem foi pregada, aquela mensagem era verdade presente; para as gerações posteriores,

19 de novembro de 2011

A RESTAURAÇÃO DA VERDADE

• Saiba que:
Satanás lançou a verdade por terra e prosperou temporariamente, mas Deus criou um plano especial para restaurar a verdade.
Deus restaurou a verdade por meio da Sua igreja aqui na terra.
Neste estudo você descobrirá qual é a igreja verdadeira e como Deus revela na Bíblia qual é o caminho da verdade. O Senhor nos ama e quer restaurar a verdade em nossa vida também; por este motivo seu coração deve estar aberto para atender às orientações da Palavra de Deus. O inimigo coloca diante do mundo várias religiões para confundir as pessoas e impedí-las de encontrar a salvação.
• A estratégia de Satanás – muitas igrejas falsas:
1. A mulher prostituta e suas filhas – Apoc. 17.
• O plano de Deus – uma igreja verdadeira:
1. A mulher virtuosa – Apocalipse 12.
Com o objetivo de restaurar a verdade Deus estabeleceu uma igreja que deveria cumprir a missão descrita em Isaías 58:12. Esta igreja é descrita em Apocalipse 12:1 sob o símbolo de uma mulher.
• A Profecia da Mulher

Apocalipse 12:1 apresenta a mulher pura com os seguintes símbolos proféticos:
Uma mulher – Igreja: Efésios 5:23,32.
Vestida do Sol – Sol significa Jesus no Novo Testamento: Salmo 84:11; Apocalipse 1:12 a 18.
Lua debaixo dos pés – Sacrifício de cordeiros no VT: Hebreus 9.
Uma coroa – Vitória: Atos 8:20.
Doze estrelas na coroa – 12 Apóstolos: Daniel 12:3.
Mulher Pura = Igreja fiel a Cristo
• A Ira do Inimigo
Apocalipse 12:17 apresenta o inimigo irado contra a igreja pura por meio dos seguintes símbolos proféticos:
Dragão irado contra a mulher – Satanás irado contra a igreja verdadeira.
Foi pelejar – Perseguir {Período da idade média em que a igreja romana perseguiu os cristãos fiéis}
Os restantes = Remanescentes – Os fiéis dos últimos dias.
Mandamentos = Lei de Deus
Testemunho de Jesus = O Espírito de Profecia: Apocalipse 19:10.

• Pense Nisto
Você faz parte da igreja verdadeira ou da igreja falsa? Está no caminho certo ou errado? muitos dizem que todos os caminhos levam a Deus e que todas as igrejas são verdadeiras, mas não é isto que Jesus diz.

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” Mateus 7:21; Mateus 7:22, 23.
Jesus disse que nos últimos dias surgiriam falsos profetas.
• Quem são os falsos profetas? Mateus 15:7 a 9, 13, 14.
• Cuidado com eles! Filipenses 3:2; Isaías 56:11; Apoc. 22:15.
Qualquer um, de qualquer religião, dirá que sua igreja é verdadeira, mas não é isto que a Bíblia ensina. Ela revela qual é a igreja verdadeira em Apocalipse 12:17.
A igreja verdadeira tem as seguintes características: 1. Guarda os Mandamentos de Deus. Êxodo 20:3 a 17.
2. Tem o Testemunho de Jesus. Apocalipse 19:10.“Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.” I João 2:4.
• Jesus Disse
Agora que você sabe qual é a igreja verdadeira. Deus diz que você deve sair do caminho errado e começar hoje mesmo uma nova vida no caminho certo.
Leia Apocalipse 18:4 e decida-se pela verdade.
• Examine as palavras de Jesus em João 10:14 a 16.
1. Tenho outras ovelhas = Outros filhos.
2. Não deste aprisco = Não desta igreja.
3. Então haverá um rebanho = Uma só igreja.
4. E um só pastor = Jesus Cristo.
Hoje os filhos de Deus estão espalhados nas mais variadas denominações. Esta, porém, nunca foi à vontade de Deus. Qual pai ficaria feliz vendo seus filhos espalhados? “Deus tem filhos em todas as denominações. Porém, nem todas as denominações são igrejas de Deus.”
Vamos ver qual igreja, das mais conhecidas, será aprovada no teste das cinco verdades divinas. João 16:13. Veja o quadro a seguir.
• O Grande Teste
• Minha DecisãoEu quero pertencer a Igreja de Deus aqui na terra.

18 de novembro de 2011

A LEI REFLECTE O CARÁTER DE DEUS

 A questão da divisão de leis na Bíblia deve ser entendida no contexto da Lei Divina Natural tem sete grandes características: é racional, natural, moral, justa, eterna, imutável e universal. A seguir analisaremos detalhadamente o porquê de cada uma dessas características.

— Racional
 A Lei Divina Natural, apesar de ser abstrata, é cognoscível pelos homens por meio da razão, e representa a manifestação de Deus junto à suas criaturas, no caso, os seres humanos. Todo homem é dotado de livre-arbítrio orientado pela consciência e tem uma capacidade inata de captar, intuitivamente, os ditames dessa lei racional que é, sem dúvida, ditada pela razão, mas a razão não é senão o meio que notifica ao homem a vontade de Deus.


— Natural
  É racional por Deus tê-la promulgado espontaneamente através da natureza das criaturas. Pode ser física, quando se identifica com as leis da natureza, que regem as criaturas sem que haja conhecimento e liberdade por parte destas (lei da gravidade, da inércia, da atração da matéria, da flutuação, etc.).

— Moral
  Quando essas leis naturais coincidem com questões de moralidade é o que se passa a chamar de Lei Moral. Esta não é outra coisa senão o plano racional da sabedoria divina, o julgamento perceptivo no qual as coisas são por sua própria natureza boas ou más, concebido desde toda a eternidade para levar as criaturas ao seu fim supremo: “fazer o bem e evitar o mal”. Por isso essa lei tem valor em si mesma. Como as coisas que são boas por sua própria natureza estão associadas com a natureza humana, o homem sábio obedece à Lei Moral reconhecendo-se como uma peça na grande ordem e propósito do universo, pois não pode violá-la sem renegar a própria natureza humana.

 

ESTUDO DO 1º CAPÍTULO AOS HEBREUS

Se entrevistássemos o escritor da carta aos Hebreus, e perguntássemos: Quem é Jesus? A resposta estaria nos versículos dois a quatro ( Hb 1:2 -4). Se pedíssemos que o escritor apresentasse argumentos em favor das suas alegações acerca de Jesus, elas estariam expostas nos versículo seis a quatorze ( Hb 1:6 -14).

A abordagem que faremos à carta aos Hebreus será realizada levando em conta o texto e o seu contexto. Não ficaremos presos à divisão feita em capítulos e versículos, antes analisaremos o contexto, e depois, comentaremos alguns aspectos do texto.
Esta abordagem será necessária para estabelecermos um novo parâmetro de análise como subsídio ao comentário bíblico, diferente do que estávamos fazendo com as outras cartas.
Esta maneira de analisar uma carta é uma ferramenta poderosíssima na interpretação de textos, o que auxiliará em muito o estudo dos nossos leitores quando da leitura de outras cartas bíblicas.
A linha de raciocínio do escritor da carta aos Hebreus ficará grafada na cor vermelha, um recurso para tornar fácil visualizar as diferenças entre texto e contexto. A idéia principal do autor da carta aos Hebreus sempre estará colorida de vermelho, e as outras cores, quando utilizadas, evidenciará outros aspectos pertinentes ao texto e o contexto.
Estou grato a Deus pela vida daqueles que puderem ter acesso a esta abordagem.
Hebreus – Capítulo 1

1 Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,
A idéia principal que estrutura a carta é desenvolvida em uma única linha de raciocínio. Esta linha de raciocínio tem início no primeiro versículo da carta aos Hebreus. A idéia geral que dá estrutura a carta será nomeada de texto.
Durante o desenvolvimento do texto surgirão outras idéias, que podemos nomear subtextos, e que possuem um contexto próprio, porém, são utilizados para complementar ou ilustrar a idéia desenvolvida no decorrer da carta.
A idéia principal geralmente não depende dos subtextos para ser compreendida. Observe:
O versículo um deste capítulo dá início ao texto da carta, porém, só é possível determinar o seu contexto quando da leitura do versículo um do capítulo dois. Só a leitura do capítulo não concede os elementos necessários para se determinar qual o contexto da carta.
Do capítulo um só é possível extrair declarações acerca da pessoa de Jesus. Tais declarações são completas em si mesmas, porém não lançam luz ao contexto da carta.
Só é possível determinar o contexto da carta quando da leitura do capítulo dois, versículo um.
Destaquemos os personagens que compõe a estrutura do versículo um da carta aos hebreus:
"Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho"

Deus – o escritor da carta aos Hebreus fala de Deus, Aquele que se deu a conhecer a Moisés como o 'Eu Sou' “E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” ( Ex 3:14 );
Pais – Refere-se ao povo de Deus que foi escolhido em Abraão; Ou seja, pais, neste versículo, representam a árvore genealógica do povo de Israel, que teve início com o patriarca Abraão. ‘Pais’ é uma referência a todo o povo de Israel;
Profetas – Eram homens e mulheres escolhidos por Deus dentre os pais para levar mensagens ao povo de Israel;
Nós – referem-se aos cristãos, aqueles que ouviram a palavra de Cristo e o aceitaram como Senhor e Salvador. Observe que o escritor da carta se inclui na narrativa através do pronome na primeira pessoa do plural;
Filho – O escritor fala de Cristo, o Filho de Deus “Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?” ( Pv 30:4 ).

Os registos do Antigo Testamento, de Gênesis à Malaquias apresentam a fala de Deus a um povo contradizente “Mas para Israel diz: Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente” ( Rm 10:21 ). Deus falou muitas vezes e socorreu outras tantas o povo de Israel, porém, eles eram um povo contradizente, de dura cerviz.
O cuidado de Deus não se restringiu só em falar por diversas vezes. Ele falou diversas vezes e de muitas maneiras, ou seja, através dos profetas, reis, juízes, salmistas, etc.
Os últimos dias referem-se ao ministério de Cristo, a sua morte, ressurreição e a igreja, o corpo de Cristo.

Obs: Os versículo coloridos de vermelho constituem o texto principal da carta, e os versículos em Azul, constituem subtextos.

2 Filho - A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. 3 O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas; 4 Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles.
O escritor deixa o enredo da carta e passa a falar da pessoa de Cristo. Ele abre um parêntese na escrita da carta para explicar quem é Jesus aos cristãos Hebreus.
Se entrevistássemos o escritor da carta aos Hebreus, e perguntássemos: Quem é Jesus? A resposta estaria nos versículos dois a quatro ( Hb 1:2 -4). Se pedíssemos que o escritor apresentasse argumentos em favor das suas alegações acerca de Jesus, elas estariam expostas nos versículo seis a quatorze ( Hb 1:6 -14).
Este é um recurso que na língua portuguesa denominamos aposto explicativo.
O escritor apresenta nove declarações sobre a pessoa de Jesus. Cada declaração não dependente da declaração seguinte para dar consistência a idéia.
Sobre a pessoa de Jesus o escritor da carta aos Hebreus faz as seguintes declarações:
Herdeiro de tudo – “E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” ( Rm 8:17 ) – Jesus, como Filho de Deus é herdeiro de todas as coisas;
Fez o mundo – “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele” ( Cl 1:16 ) – Tudo foi criado por Jesus, o Filho amado;
Resplendor da glória de Deus – “Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo” ( Tt 2:13 ) – Jesus é o resplendor da glória de Deus;
Expressa imagem de Deus – “O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” ( Cl 1:15 ); “...para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” ( 2Co 4:4 ) – Jesus, o verbo de Deus;
Sustenta todas as coisas – “E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” ( Cl 1:17 ) - Todas as coisas subsistem por Cristo;
Purificou os cristãos dos seus pecados – “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados” ( Cl 1:14 ) – Livrou aqueles que creram de todos os pecados;
Assentou-se a destra de Deus – “O qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências” ( 1Pe 3:22 ) – Demonstra o poder de Cristo após a ressurreição;
É mais excelente que os anjos – “Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro” ( Ef 1:21 ) – Em todos os tempos o nome de Cristo é sobresselente;
Herdou um nome excelente – “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” ( Is 9:6 ) – Jesus é o nome sobre todos os nomes.
Observe que todos os outros apóstolos comungam da mesma opinião que o escritor da carta aos Hebreus.
Após fazer este breve comentário acerca da pessoa de Cristo, o escritor passa a demonstrar de onde ele tirou as considerações acima.
A base para a crença dos cristãos está nos escritos do Novo Testamento. Para os apóstolos e/ou para o escritor da carta aos Hebreus as bases para as suas afirmações acerca da pessoa de Cristo estão contidas no Antigo Testamento.
Através do vínculo que os escritores do Novo Testamento faz com o Antigo Testamento podemos perceber, de maneira clara, que o Deus do Antigo Testamento é o mesmo Deus do Novo Testamento. Que o Antigo Testamento é divinamente inspirado por Deus, e seus livros contêm as bases do Novo Testamento. Este não subsiste sem aquele!
A Bíblia é um composto de livros em torno de uma idéia única: Deus revelando-se à humanidade!
A mesma estrutura do texto que temos na carta aos Hebreus encontramo-lo na Carta de Paulo aos Colossenses, quando o apóstolo escreve acerca de Cristo. Observe: “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; O qual é imagem do Deus invisível, o primogénito de toda a criação; Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por

COMPREENDER OS “ SÁBADOS” DE COLOSSENSES 2:16

Diz o texto: Colossenses 2:16: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida ou bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados”.
1a. - Porque o apóstolo Paulo não iria contradizer em nada a lei divina que reconhecia como válida e vigente ao exaltá-la como santa, justa, boa, espiritual, prazenteira, digna de ser mantida em mente, segundo também o salmista dissera: “a lei do Senhor é perfeita, e restaura a alma” (Romanos 3:31; 7:12, 14, 22, 25; Salmo 19:7). E além de exaltar a lei divina, Paulo recomendava sua fiel observância e sua utilização de forma legítima
(Efé. 6:1-3; 1 Cor. 7:19; 1 Tim. 1:8).
2a. - Porque Paulo sabia que “o sábado foi feito por causa do homem” (Mar. 2:27), para o benefício físico e espiritual do homem desde a criação (Gén. 2:2, 3; Êxo. 20:8-11), e que, sendo “homem” aplicava-se a ele também. O Apóstolo nunca teria intenção de querer desfazer algo que Deus estabeleceu e sabia não ter autoridade para tanto.
3a. - Porque qualquer noção de “fim do sábado” implicaria em tê-lo como mandamento cerimonial, mas as leis cerimoniais foram instituídas APÓS o ingresso do pecado, exatamente como uma forma de compensá-lo e propiciar expiação mediante seu simbolismo, apontando ao “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). O sábado não é cerimonial porque foi estabelecido ANTES da Queda (Gén. 2:2, 3). Aliás, as duas únicas instituições que ainda persistem no mundo desde antes do ingresso do pecado são o sábado e o matrimônio, ambos igualmente estabelecidos para o homem (ver Mar. 2:27 e Mat. 19:5).
4a. - Porque Paulo mesmo demonstra fidelidade à observância do sábado. Ele ia às sinagogas pregar aos
sábados, e quando não encontrou sinagoga em Filipos, dirigiu-se a um local junto a um rio para orar. Noutra ocasião ficou um ano e meio em Corinto, e pregava regularmente aos sábados, sem nunca se lembrar de dizer a seus ouvintes que doravante observassem outro dia (Atos 13:14, 15, 42-44; 16:13; 18:4-11). Se ele não fosse respeitador do princípio do sábado não poderia ter autoridade moral de declarar em sua defesa quando sob “graves” acusações pelos judeus: “Nenhum pecado cometi contra a lei dos judeus, nem contra o templo. . .” (Atos 25:8).
5a. - Porque é quase certo que Paulo mesmo escreveu Hebreus (ou ditou a carta a um escrivão cristão), dirigindo-a especialmente aos cristãos hebreus. Ele trata do sentido das leis cerimoniais nos capítulos 7 a 10 e não inclui o sábado como algo cerimonial, antes, dá ao sábado um tratamento muito especial nos capítulos 3 e 4. Hebreus foi escrito pelo ano 64 AD e Paulo ilustra o repouso espiritual que Israel poderia ter alcançado ilustrando-o com o princípio do sábado, não com o domingo, o que seria de se esperar se nessa época os

16 de novembro de 2011

A Ressurreição de Moisés

1: As Escrituras declaram que Moisés morreu e foi enterrado pessoalmente por Deus:Deu 34:5-6: Assim Moisés, servo do Senhor, morreu ali na terra de Moabe, conforme o dito do Senhor, que o sepultou no vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura.

2: As Escrituras falam de que houve uma batalha pelo corpo ou cadáver de Moisés:
(Judas 1:9) – Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo (cadáver) de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.

3: Moisés desce do Reino de Deus, ao lado de Elias (que havia sido levado vivo aos Céus) para conversar com Jesus:
(Marcos 9:2-7) - E seis dias depois Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago, e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte; e transfigurou-se diante deles; E as suas vestes tornaram-se resplandecentes, extremamente brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra os poderia branquear. E apareceu-lhes Elias, com Moisés, e falavam com Jesus. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, é bom que estejamos aqui; e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias. Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados. E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu filho amado; a ele ouvi.
As escrituras declaram o assunto que os três conversaram:
(Lucas 9:30-32) – E eis que estavam falando com ele dois homens, que eram Moisés e Elias, os quais apareceram com glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém.
Juntando as Evidências:
Ponto 1: Elias pôde descer do Céu para conversar com Jesus porque ele havia sido levado vivo aos Céus. (ver II Reis 2:11-12).
Ponto 2: Moisés foi ressuscitado dos mortos, após Miguel ter disputado seu corpo com Satanás, senão nunca teria aparecido para conversar com Jesus.
O cristianismo pressupõe vida após a ressurreição. Sem passar pela ressurreição não há vida. A grande maioria das pessoas apenas será ressuscitada na segunda vinda:
(I Tessalonicenses 4:16) – Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
Para entender melhor este artigo leia A Ressurreição dos Mortos, Partes 1, 2, 3 e 4.
Veja também: Como Pedro sabia que eram Moisés e Elias que desceram para conversar com Jesus?
Como Pedro sabia que eram Moisés e Elias que conversavam com Jesus?
Em Mateus 17, no monte da transfiguração, como Pedro sabia que se tratava de Moises e Elias junto com Jesus?

RESPOSTA:A Passagem bíblica diz:
(Mateus 17:1-6) – SEIS dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias. E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo.

Quando precisamos interpretar uma passagem bíblica, em primeiro lugar devemos encontrar na própria Bíblia outras referências à mesma passagem. Quando lemos apenas Mateus, não entendemos a pergunta que Pedro fez. Pedro queria construir uma tenda para Elias e Moisés? Isso não era algo sem sentido que estava sendo dito naquele momento? O evangelho de Marcos confirma este fato:

(Marcos 9:5-6) – E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, é bom que estejamos aqui; e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias. Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados.

Como vemos o discípulo falou bobagem. Estava assombrado e acabou falando o que não devia.

O Livro de Lucas dá a entender como os discípulos souberam que era Elias e Moisés:

(Lucas 9:30-32) – E eis que estavam falando com ele dois homens, que eram Moisés e Elias, os quais apareceram com glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém. E Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono; e, quando despertaram, viram a sua glória e aqueles dois homens que estavam com ele.

Pedro, João e Tiago escutaram o que Moisés e Elias falavam. E certamente escutaram Cristo falando algo para eles. Como os três conversavam os nomes provavelmente foram citados durante o diálogo.
PARA ENTENDER O EPISÓDIO DO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO
Analisando o Suposto Aparecimento do Espírito de Moisés no Monte
Alegam os dualistas que na cena da transfiguração (registrada em Mateus 17: 1-8) que era "o espírito" de Moisés que lá aparecera e não seu corpo glorificado, como sustentamos. A Biblia não diz que era o espírito de Moisés que lá se achava. Isto é uma conclusão gratuita. Dizem os evangelhos gue Moisés e Elias lá apareceram ao lado do Mestre, em pessoa, glorificados como o seremos algum dia se permanecermos fiéis até ao fim. Dizer que o texto alude a espírito é ir "além do que está escrito." Consideremos o seguinte:

15 de novembro de 2011

UMA MENSAGEM ESPECIAL PARA OS NOSSOS DIAS

Ramon Umashankar nasceu em Brahmin, na Índia. Os anciãos da aldeia ensinaram-lhe desde pequeno que ele era um deus e para provar a sua divindade deveria praticar ioga e a meditação. Quando se tornou adolescente, Ramon começou a duvidar de ser realmente possível encontrar a Deus através dos vários ídolos que eles adoravam nos templos hindus.
Ramon começou a examinar a Bíblia e as afirmações de Cristo. Ele sentia um profundo respeito por Jesus e a Sua humildade. Ramon ficou impressionado por Jesus afirmar ser o único Filho de Deus. Ele percebeu que muitos cristãos aparentavam uma paz que ele não fora capaz de alcançar com anos de meditação. Ainda assim, Ramon estava determinado a encontrar a verdade dentro da sua própria religião, o hinduísmo.
Certo dia, ele assistiu a um filme sobre a vida de Cristo. Pela primeira vez percebeu que Jesus tinha experimentado sofrimento e medo como ser humano. Antes, ele pensava que Jesus tivesse usado de alguma maneira os Seus poderes sobrenaturais para escapar à dor da crucifixão. Agora, ele não podia explicar a cruz. Ele se perguntava: Como foi possível que Jesus passasse por tamanha provação em favor de homens pecadores?
À medida que Ramon continuava a meditar sobre a morte de Cristo, ficava incrivelmente maravilhado por tal demonstração de amor. Então, ele decidiu desistir do seu tão desejado estatuto na sociedade e entregar a sua vida a Jesus, o Salvador. Em comparação com o sacrifício de amor de Cristo, disse Ramon, “tudo o mais perde o seu valor”.
Esse jovem descobriu a verdade central do cristianismo: Jesus, o Salvador do mundo.
1. QUAL É A RELIGIÃO QUE SALVA?
Jesus é o único caminho para a salvação.
“Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos”. Atos 4:12.
A Bíblia claramente afirma que estamos perdidos no pecado. Assim, estamos sujeitos à pena do pecado: a morte (Romanos 6:23). Todos pecaram (Romanos 3:23), por isso, todos estão sujeitos à morte. Jesus é o Único – não há nenhum outro – que posse resgatar-nos da condenação do pecado.
“Todo aquele que olhar para o Filho e n´Ele crer tenha a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia”. João 6:40
Há apenas uma religião verdadeira:
“Há um só Senhor, UMA SÓ FÉ, um só batismo”. Efésios 4:5
2. SERÁ QUE DEUS TEM UMA MENSAGEM ESPECIAL PARA OS CRITÃOS DOS ÚLTIMOS DIAS?
Sim. Essa mensagem está dividida em três partes e aparece em Apocalipse 14:6-16. A proclamação dessas mensagens dadas por três anjos culmina com a segunda vinda de Cristo (versos 14-16).
(1) A MENSAGEM DO PRIMEIRO ANJO
“Então vi outro anjo, que voava pelo céu e tinha na mão o evangelho eterno para proclamar aos que habitam na terra, a toda nação, tribo, língua e povo. Ele disse em alta voz: ‘Temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas’”. Apocalipse 14:6, 7.

14 de novembro de 2011

AS SETE COISAS QUE DEUS ABORRECE

“Estas seis coisas aborrece o Senhor, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, a língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente, e coração que maquina pensamentos viciosos, e pés que se apressam a correr para o mal, e testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãosProvérbios 6.16.
- "olhos altivos"- a exaltação própria impede a pessoa de confessar os seus pecados e de se humilhar diante de Deus. Persistindo nesta situação, não pode haver salvação. O altivo está excluído das portas da vida tão certamente como se Deus o odiasse (sentimento que Deus não tem, Deus não odeia, porém, não suporta o pecado), (cf. Job 21:22; Sal. 18:27).
- "língua mentirosa" - O nosso Deus é Deus da verdade. As mentiras não fazem parte do Seu caráter. A mentira de Satanás arrastou uma multidão de anjos. As mesmas mentiras transformaram o mundo num campo de batalha.
- "mãos que derramam sangue" - As mãos assassinas, o coração que transborda maldade e os pés ligeiros para fazer o mal são as formas mais activas de atacar o inocente (ver Gén. 6:5; Is. 59:7).
Deus odeia toda a maldade que gera a morte, mas detesta a maledicência. Ele execra a calúnia porque nasce no coração de lacaios, de medíocres, que só desopilam o baço quando arranham a reputação de alguém. O caluniador crava suas unhas na vida das pessoas que admira, e não nota a rejeição que provoca no coração de Deus.
- "testemunho falso" - o faslo testemunho é um mentiroso que apresenta acusações sem fundamento. Estas são as mentiras proíbidas pelo nono mandamento (Êx. 20:16). Emprega-se no perjúrio para proteger

11 de novembro de 2011

A VERDADEIRA RELIGIÃO

O Cristianismo é um princípio de vida de origem divina. Ele é, num sentido geral, a continuação do que conhecemos como Judaísmo, isto é, a síntese dos ensinamentos ministrados aos hebreus, enviados através dos patriarcas e profetas. A única diferença é o cerimonial típico dos sacrifícios, praticados pelos judeus e que tiveram cumprimento no sacrifício de Jesus, para o qual aqueles sacrifícios apontavam. Vindo o verdadeiro sacrifício do qual aqueles eram sombra, não se faziam mais necessários aqueles ritos simbólicos, como os holocaustos,festas cerimoniais e a circuncisão, entre outros.

O Cristianismo sintetiza os ensinamentos de Jesus Cristo, de amor a Deus e ao próximo. Pelo Seu sacrifício, a humanidade seria restabelecida, novamente, a ligação com Deus, rompida pelo pecado, no Éden. Este é o verdadeiro sentido da palavra “religião”. Ela significa “religação”. Portanto, a verdadeira religião não é uma instituição ou denominação religiosa, mas uma pessoa: Jesus Cristo. Ele é a verdadeira religião e o único caminho por meio do qual o homem pode ser restabelecido à comunhão e ao favor do Pai.

Este caminho foi claramente definido por Jesus, ao dirigir-se a Natanael, um dos Seus discípulos, no início do Seu ministério em favor dos homens. Disse Ele, referindo-se a Si próprio: “Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho de Deus”(S. João 1:51). Esta mística ligação com o céu já havia anteriormente sido manifestada através da Palavra de Deus, muitos séculos antes, quando Jacó, fugindo da ira de seu irmão Esaú, teve um sonho da parte de Deus: “E sonhou: e eis uma escada era posta na Terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Génesis 28:12).

9 de novembro de 2011

PALAVRAS MENTIROSAS (9º Mandamento)

Êxodo 20:16 “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.”
Perguntas e Textos para Debate (Textos e alguns comentários)

1- “29 Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. 30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção. 31 Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfémia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós,32 Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Efésios 4:29-32.
Nota: “…palavra torpe,” (v29-32) ou “corrompida”, “podre” ou seja, palavras escarnecedoras, anedotas e cantos obscenos, bem como, conversação frívola e indecente, estas devem estar ausentes da vida do cristão. Na verdade são elas que indicam que não se produziu o processo da regeneração.
Na verdade, não é suficiente que o cristão se abstenha da linguagem imprópria; as suas palavras devem ser construtivas e úteis. Jesus admoestou contra o uso das palavras ociosas (Mat. 12:36), ou palavras sem um bom propósito.
“Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos perdoando-vos…” (v.32) “benignos”, “gentis”, “bondosos”. A simples amabilidade ou gentileza é uma das características que mais profundo falam a favor do cristão; é um fruto do Espírito (Gál. 5:22). A benignidade é o oposto da malícia de Efésios 4:31. A conversão transforma a malícia em benignidade mediante uma alquimia espiritual.

2- “6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. 7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.” Filipenses 4:6-7
Nota: “Não estejais inquietos…”, “estar ansiosos” (cf. Mat. 6:25). A vida, naturalmente, pode levar-nos a preocupações desesperadoras e estas o serão cada vez mais tanto quanto as façamos depender de nós. É possível afundarmo-nos nessa ansiedade e ficarmos encurralados. O apóstolo Pedro (1ª Ped. 5:7)aconselha “lançando toda a ansiedade sobre Ele”, esta prática só é possível na proximidade da nossa vida com a Sua vida. Então “a paz de Deus” (v7), ou “paz que Ele nos confere”. O que não é a mesma coisa que ter “paz com Deus” (Rom. 5:1), a paz que Deus confere resulta de ter paz com Deus ou seja a salvação. Podemos ter a salvação e sofrer as pressões da vida, razão pela qual Paulo nos exorta em Filipenses 4:6-7.

3- Filipenses 4:6 “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.”
Nota: O viver e o falar do cristão são duas linhas paralelas – carris do combóio.

144 mil e Purificação de Animais para Alimento

8 de novembro de 2011

Desculpas Para Justificar a Não Obediência a Um dos Mandamentos

Numa análise crítica elogiosa do livro do Dr. Samuele Bacchiocchi, Divine Rest for a Restless Humanity Divino[Descanso Para Uma Humanidade Intranqüila] a tradicional revista evangélica americana Christianity Today menciona que o mandamento do sábado é o "mais negligenciado" na sociedade moderna. E as desculpas com que se busca justificar tal negligência são várias, mas alistamos 10 das mais "clássicas", porém não menos "esfarrapadas".
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1a. - A lei foi inteiramente abolida, restando-nos agora apenas os mandamentos de amor a Deus e ao próximo; não mais o velho código de leis veterotestamentário, mas regras esparsas aqui e acolá pelo Novo Testamento; nada de codificação legal à base do “faça isso” ou “não faça aquilo”.
Ponderações e perguntas para reflexão: Os princípios de amor a Deus e ao próximo são só do Novo Testamento? Que tal examinar Levítico 19:18 de Deuteronômio 6:5? Jesus mesmo declarou: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15). Também no Novo Testamento temos inúmeras regras de “faça isso” e “não faça aquilo”. Os autores do Novo Testamento não dizem simplesmente: “Contemplem a Cristo e isso é tudo quanto precisam fazer. Não se preocupem com regras nenhumas, de fazer isto ou não fazer aquilo”.
O contemplar a Cristo deve motivar o crente e buscar saber como melhor servi-Lo, e quantas instruções específicas se acham nas páginas neotestamentárias a respeito do que fazer e não fazer. Eis alguns exemplos tomados ao acaso: “compartilhai as necessidades dos santos”; “praticai a hospitalidade”; “não sejais sábios aos vossos próprios olhos”; “apresentai os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”; “lançai fora o velho fermento”; “não vos associeis com os impuros”; “fugi da impureza”; “se alguém tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes para juízo”; “não havendo intérprete, fique calado na igreja”; “tornai-vos à sobriedade”; “orai sem cessar”.
2a. - Devemos ser santos ao Senhor todos os dias, não somente no dia de sábado.
Ponderações e perguntas para reflexão: Acaso o conceito de santidade diária EXCLUI a necessidade de manter-se esse dia de repouso? Uma vez que Cristo disse ter sido o sábado estabelecido “por causa do homem” (Marcos 2:27), isso se aplica a todos os povos, em todas as épocas.
O dever de ser santos ao Senhor sempre NÃO É NENHUMA NOVIDADE, coisa só da “dispensação cristã”, como alguns imaginam. Basta ler a ordem divina em Êxo. 19:6—“sereis nação santa”. E em Deut. 5:32 e 33 é ordenado ao povo de Israel: “Cuidareis em fazerdes como vos mandou o Senhor vosso Deus: não vos desviareis, nem para a direita, nem para a esquerda. Andareis em todo o caminho que vos manda o Senhor vosso Deus, para que vivais, bem vos suceda, e prolongueis os dias na terra que haveis de possuir.” No capítulo seguinte lemos ainda: “Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te” (Deut. 6:6, 7). Assim, na “dispensação cristã” é reiterado, não “inaugurado” esse princípio de sermos SEMPRE santos ao Senhor: “Sede, vós, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:48). Simples de entender e perceber, não tão simples de praticar, não é mesmo?
3a. - Guardar o sábado “judaico” seria posicionar-se “debaixo da lei”, mas nós agora estamos é “debaixo da graça".

7 de novembro de 2011

ESTUDO DO CAPÍTULO 4 DA ESPÍSTOLA AOS FILIPENSES

1. Introdução (v.1). A conjunção “portanto” (hōste) liga o capítulo 4 ao texto precedente (cap.3) e o conclui. Os temas anteriores, como por exemplo, “a cidade celeste”, “a vinda do Senhor” e a “transformação dos nossos corpos corruptíveis” (3.19-21) são os fundamentos da firmeza cristã nos grandes vendavais da vida. “Portanto”, diz Paulo, “estai assim firmes no Senhor”. O verbo stēkete é uma ordem bíblica (imperativo), e deve ser uma condição permanente (aoristo).

Todavia, a segurança do crente não está fundamentada na “incerteza das riquezas” (1 Tm 6.17), e muito menos na “falibilidade dos projetos humanos” (Tg 4.13-17), mas “no Senhor” (en Kyriō). É firmados na Rocha Eterna que temos completa segurança salvífica. Esta afabilíssima admoestação é entrecortada com expressões afetuosas que recordam a bondade dos cristãos filipenses: “irmãos amados e saudosos”, “alegria e coroa”.

2. Exortação à unidade teológica (vv.2,3). Nesta seção, Paulo exorta duas possíveis diaconisas da igreja em Filipos: Evódia e Síntique. O verbo “exortar” ou “instar” (parakalō) é usado duas vezes e atribuído a cada personagem. Com isto Paulo demonstra o quanto é imparcial nesta querela. Saulo insta para que elas “sintam o mesmo no Senhor”. Vejo aqui um jogo de palavras, uma vez que o significado do nome Evódia (viagem próspera) se relaciona ao de Síntique (afortunada). Embora o texto bíblico não apresente o motivo pelo qual as duas cristãs estavam em desacordo, acredito que a causa era teológica.

O verbo phroneō , “pensar”, é usado frequentemente com o sentido de “formar uma opinião” ou “emitir um juízo”, como em At 28.22 e 1 Co 13.11; e o uso do dativo “no Senhor” (en Kyriō), reflete que este assunto não estava relacionado a brigas insignificantes, mas, antes, a um assunto relacionado à mensagem do evangelho dentro da igreja.

6 de novembro de 2011

TERÁ SIDO ANULADA A LEI DOS ANIMAIS LIMPOS E IMUNDOS

Marcos 7:19 – “Porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e sai para lugar escuso? E assim considerou ele puros todos os alimentos.”
O objetivo deste trabalho é esclarecer certas afirmações bíblicas, que por serem mal interpretadas, são usadas em defesa de ensinamentos não sancionados pelas Escrituras Sagradas.
Para uma boa compreensão deste assunto três princípios hermeneuticos devem ser relembrados:
1º) A Bíblia deve ser seu próprio intérprete.
2º) O contexto quase sempre ajuda a explicar o texto.
3º) Colocar os fatos narrados em sua moldura histórica.
Para chegarmos ao exacto sentido do que Cristo quis dizer com a frase:
“Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar;” e a declaração de Marcos – “e assim considerou ele puros todos os alimentos”, precisamos analisar outras passagens bíblicas, que nos esclarecerão sobre o exato significado destas afirmativas. As duas mais significativas seriam:
a) A experiência de Pedro em Atos 10;
b) Os esclarecimentos paulinos em Romanos 14.
Estaria Cristo com esta declaração anulando ensinamentos do Velho Testamento? A classificação dos animais em limpos e imundos agora deixaria de existir?
Peçamos a Deus que nos esclareça a mente, para entendermos com clareza os sábios ensinamentos da Sua Palavra.
Comentários Gerais
I. A Experiência de Pedro com Cornélio.
Lucas relata a experiência com uma pessoa de posição social, da cidade de Cesaréia, chamada Cornélio. São salientados os predicados do seu caráter: piedosa e temente a Deus com toda a sua casa, dava muitas esmolas aos necessitados e de contínuo orava a Deus. Apesar destes atributos, ele necessitava da orientação divina, para melhor compreender o Seu plano. Foi esta a razão que ao estar orando um anjo lhe indicou que devia chamar a Pedro para lhe dar nova orientação.
Cristo, conhecendo que Pedro não estava preparado (preconceito) para este mister, deu-lhe a visão do terraço, na hora sexta (para nós ao meio-dia). Sendo a hora da refeição ele estava com fome e ao estar esta sendo preparada, ele viu o céu aberto, do qual descia algo como um grande lençol, repleto de animais próprios e impróprios para a alimentação. Neste ínterim, ele ouve aquelas tradicionais palavras: “Levanta-te, Pedro; mata e come” (Actos 10:13). Mas ele replicou com decisão e firmeza: “De modo nenhum, Senhor, porque jamais comi coisa alguma comum e imunda.” (10:14). A voz replica: “Ao que Deus purificou não consideres comum.” (10:15).
O relato sem levar em consideração o contexto, e a interpretação através do conjunto das Escrituras, pode significar que não há alimentos imundos, já que Deus a todos purificou, porém, todos sabemos, que através desta visão, Deus queria ensinar a Pedro a não fazer distinção entre pessoas. Terminada a visão, Pedro entra em reflexão sobre o exacto significado da vidão, aproximam-se os mensageiros de Cornélio com o inusitado convite pana que fosse a sua casa. Iluminado pelo Espírito Santo ele compreendeu por fim o significado da visão.