31 de janeiro de 2011

O DOM DE PROFECIA

Entre os muitos dons que Deus concedeu à Sua Igreja está o Espírito de profecia. Todos os dons são igualmente importantes, um ou outro dom (ver 1ª Coríntios 12; Rom. 12), podem em determinadas épocas e circunstancias ser mais relevante que outro. No entanto, o Senhor não deixa um só filho sem dom.
1. Que diz o Apóstolo Paulo sobre os dons?
Rª: “Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. …
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.” Efésios 4:8-11.
Nota explicativa: “Subindo”, Paulo aplica as palavras do salmista (Salmo 68:18), sobre a ascensão de Cristo. Isto é para destacar que a ascensão do Salvador é a garantia do Seu poder em dar aos homens os dons do Espírito (cf. 1ª Cor. 15:12-22). Convém analisar um pouco a expressão “levou cativo o cativeiro”, o termo grego aijmalõsía pode significar a ideia abstracta de cativeiro e também o substantivo cativo; ambos os significados se complementam. De acordo com o primeiro, Cristo mediante a Sua vitória na cruz e a Sua ascensão colocou “chave na prisão” do pecado; também pode referir-se a que Jesus ao ascender levou consigo ressuscitados (Mat. 27:51-53). “Muitos tinham ouvido falar do testemunho dos soldados quanto à ressurreição de Cristo. E alguns dos mortos ressuscitados com Jesus apareceram a muitos, declarando que Ele ressuscitara.” Desejado de Todas as Nações, p. 585.
“Depois que Jesus abençoou os discípulos, separou-Se deles e foi recebido em cima. E, ao subir, a multidão de cativos que ressuscitara por ocasião da Sua ressurreição, seguiu-O.” Primeiros Escritos, p. 190.
Ou seja a cadeia da morte foi quebrada. Os cativos de Satanás foram libertos pelo poder de Cristo que implica libertação, ressurreição e vitória.
2. Por meio de quem libertou e conservou Israel?
Rª: “Mas o Senhor, por meio de um profeta, fez subir a Israel do Egipto, e por um profeta foi ele guardado.” Oséias 12:13.
3. Qual é a regra para provar se o verdadeiro do falso profeta?
Rª: “À Lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra nunca verão a alva.” (é porque não têm iluminação”, diz outra versão) Isaías 8:20.
Nota explicativa: “Lei”, em heb. Torah, palavra que se emprega para designar toda a vontade revelada de Deus. Este é o termo empregue normalmente na Bíblia para referir-se aos escritos inspirados das Escrituras, especialmente de Moisés (ver Núm. 19:14; Deut. 4:44; 30:10; 31:9; Prov. 3:1). Isaías chama a atenção dos seus ouvintes para as palavras de sabedoria dos demónios e dos homens para as dirigir à sabedoria revelada de Deus. Os profetas de Deus eram os Seus testemunhas e porta-vozes, e o “testemunho” que davam era a mensagem divina de sabedoria e vida. Nesta passagem Isaías dirige a mente dos homens para a Palavra de Deus como norma de verdade e guia para uma vida recta. Deus revelou-Se na Sua Palavra. Tudo quanto os homens digam que não se harmonize com essa palavra, não tem luz em si mesma, quem “andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor, e firme-se sobre o seu Deus.” (Is. 50:10).
4. Como usavam os antigos profetas de Deus as palavras de profetas anteriores para exortar o povo à obediência?
Rª: “Não ouvistes vós as palavras que o Senhor pregou pelo ministério dos profetas precedentes, quando Jerusalém estava habitada e quieta, com as suas cidades ao redor dela, e o sul e a campina eram habitados?” Zacarias 7:7
5. Qual é o resultado prometido a quem crer nos profetas de Deus?
Rª: “E, pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, saindo eles, pôs-se em pé Josafat, e disse: Ouvi-me, ó Judá, e vós, moradores de Jerusalém: Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e sereis prosperados.” 2ª Crónicas 20:20.
6. Que advertência é feita quanto ao dom de profecia?
Rª “Não desprezeis as profecias; Examinai tudo. Retende o bem.” 1ª Tes. 5:20,21.
Nota explicativa: parece que o dom profético era um dos principais dons manifestados em Tessalónica. Certamente, a igreja anelava o retorno de Cristo (1:10; 2:19; 3:13; 4:13-18; 5:1-11). Na igreja apostólica houve verdadeiros profetas (Atos 11:28; 15:32;21:8-11). Porem o Apostolo Paulo exorta “examinai”, dokimázõ. Deve haver um particular cuidado para distinguir entre o falso e o verdadeiro. Nas manifestações do Espírito 1ª Tes. 5:19,20 Deus dá claras provas para determinar se um profeta é verdadeiro: 1) O verdadeiro profeta deve confessar a Cristo com a sua vida e com as suas palavras (1ª João 4:1-3). Reconhecerá a divindade de Cristo (1ª João 2:22,23). 2) Os seus ensinamentos devem concordar com as Escrituras (Atos 17:11; Gál. 1:8,9). 3) O resultado ou fruto do seu ensino deve ser bom (Mat. 7:18-20).
7. Que caracterizará a última Igreja, ou Igreja Remanescente?
Rª: “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo.” Apocalipse 12:17
Nota explicativa: “o testemunho de Jesus Cristo”, no texto grego esta frase compreende-se como “o testemunho” que os cristãos dão acerca de Jesus, ou como o “testemunho” que se origina com Jesus e é revelado na Sua Igreja por meio dos profetas (1:2). Uma comparação com o capítulo 19:10 claramente favorece esta interpretação. O “testemunho de Jesus” define-se como “o espírito de profecia”, o que significa que Jesus dá testemunho ou segurança à Igreja por meio das profecias.
A estreita relação entre o “testemunho de Jesus” e a profecia é demonstrado ao comparar-se os textos 19:10 e 22:9. No capítulo 19:10 o anjo identifica-se como “sou conservo teu e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus”, e no capítulo 22:9 como “sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas”. Estas duas passagens levam sem reticência à conclusão de que estas duas expressões do anjo são paralelas, então os que temo testemunho de Jesus podem ser identificados com os profetas. Visto que a obra dos profetas era levar a mensagem ou o “evangelho eterno”, a interpretação de que o testemunho de Jesus refere-se ao “testemunho” que Ele tem para a Igreja, fica firmemente apoiado. Os Adventistas do Sétimo Dia interpretam estas passagens deste modo, e acreditam que o “resto” (ou remanescente) se distinguirá pela manifestação do dom de profecia no seio da Igreja mensageira da última mensagem ao mundo.
8. Qual é o resultado desse dom?
Rª: “Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei esse é bem-aventurado.” Provérbios 29:18 (cf. Salmo 74:9).
Conclusão: A Igreja Adventista do Sétimo Dia acredita que os vários grupos de protestantes serviram como precursores da verdade, divinamente instituídos para restaurar ponto por ponto o glorioso Evangelho da salvação. Estes grupos, um após o outro se satisfizeram com um conceito parcial da verdade e não avançaram na medida que aumentava a luz da Palavra de Deus. Quando um grupo recusava avançar, Deus levantava outro grupo como Seu instrumento escolhido para a proclamação da Verdade.
Deus abençoe na caminhada para a Verdade fique sob a direcção da Luz do Céu. Amem.

28 de janeiro de 2011

A NATUREZA HUMANA DE JESUS

O Pastor Doug Batchelor compara a natureza humana de Jesus com a natureza de Adão, respondendo peguntas como “Tinha Jesus tendência ao pecado?”, ou “A natureza humana de Jesus se aproxima mais da nossa ou da natureza de Adão anteriormente à sua queda?”. O vídeo foi gravado em setembro/2008, ao vivo na IASD Central de Sacramento, Califórnia, e se refere à lição da Escola Sabatina n.o 3 do IV Trimestre de 2008. Este vídeo foi extraído do vídeo completo da esplanação dessa lição disponível na seção “Central Study Hour” do site “Amazing Facts”.

Para saber mais sobre a Natureza de Cristo, leia o Livro do Pastor Adventista  Jean R.Zurcher – TOCADO PELOS NOSSOS SENTIMENTOS.

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24 de janeiro de 2011

O ESPÍRITO SANTO E O DOM DE PROFECIA

Embora o pecado tenha tornado impraticável o contacto pessoal directo entre Deus e os seres humanos (Isaías 59:2), Deus não cortou a Sua relação com a humanidade; pelo contrário, desenvolveu outros meios de comunicação. Começou a enviar as Suas mensagens de ânimo, advertência e reprovação por intermédio de profetas.
1. Como contactava Deus com o homem no Éden?
Rª: “E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?” Gén. 3:9.
Nota explicativa: “Onde estás?”, Adão, que tinha sempre dado as boas vindas à presença Divina, ocultou-se agora. No entanto, não podia esconder-se de Deus, o chamado de Deus denota claramente que não ignorava onde Adão estava, mas fê-lo para que este tivesse a oportunidade de se apresentar. Adão procurou esconder o seu pecado atrás das suas consequências, a sua desobediência atrás dos seus sentimentos de vergonha, fazendo crer a Deus que se tinha ocultado por estar incomodado com a sua nudez. A sua compreensão dos efeitos do pecado era-lhe mais incomodativa que o próprio pecado.
2. Apesar desta atitude do homem, que meios procurou deus para falar ao ser humano?
Rª: “E falarei aos profetas, e multiplicarei a visão; e pelo ministério dos profetas proporei parábolas.” Oseias 12:10.
Nota explicativa: Deus falará por “parábolas” ou comparações, semelhanças, símbolos que mostrem o invisível por meio das coisas visíveis. Com frequência os profetas utilizaram comparações para transmitir às pessoas a vontade de Deus. Apresentaram figuras como a vinha (Is. 5), a estátua (Dan. 2), animais (Dan. 7).
3. Até que ponto e a quem revela Deus os Seus desígnios?
Rª “Certamente o Senhor JEOVÁ não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” Amós 3:7.
Nota explicativa: Sobreviriam todos os castigos com os quais o Senhor ameaçava a Israel; no entanto, o Senhor daria aviso através dos Seus profetas (ver João 13:19; 14:29). A misericórdia de Deus manifesta-se em não trazer castigos sem antes ter primeiramente admoestado os homens por meio dos Seus profetas. Prediz o mal que virá na esperança de não ter de o aplicar. Antes do Senhor ter açoitado o Egipto com as respectivas pragas, ameaçou o faraó por meio de Moisés. Antes dos romanos terem destruído Jerusalém, Jesus predisse a destruição da cidade. Assim também nos últimos (nossos) dias, antes da destruição do mundo aquando da 2ª Vinda de Cristo, Deus dá amplas instruções por meio das profecias da Sua Palavra.
4. Podem os sábios do mundo predizer o futuro?
Rª: “Respondeu Daniel na presença do rei, e disse: O segredo que o rei requer, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem descobrir ao rei.” Daniel 2:27.
5. Quem só pode revelar os acontecimentos do futuro?
Rª: Mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há-de ser no fim dos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça na tua cama são estas: … E a mim me foi revelado este segredo, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses os pensamentos do teu coração.” Daniel 2:28,30.
6. Depois de revelar e interpretar o sonho, que disse Daniel?
Rª: “…o Deus grande fez saber ao rei o que há-de ser depois disto…” Daniel 2:45.
7. De que maneira mostra Deus a Sua presciência?
Rª: “Eis que as primeiras coisas passaram e novas coisas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir.” Isaías 42:9.
Nota explicativa: “as primeiras coisas”, as predições feitas por Isaías e por outros profetas anteriores já se tinham cumprido. O cumprimento destas profecias “primeiras”, davam peso e valor às notáveis predições que nestas passagens bíblicas se apresentavam ao povo (cf. Jer. 28:9). O termo do v. 9 “antes que venham à luz”, as profecias são como as sementes. Quando Isaías falou, não havia a mínima evidência de as suas palavras viessem a cumprir-se, mas sete séculos mais tarde o que ele tinha dito nesta passagem foi o apogeu de um glorioso cumprimento em Cristo.
8. De que maneira Se revela o Senhor aos Seus profetas?
Rª: “E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, em visão a ele me farei conhecer, ou em sonhos falarei com ele.” Número 12:6.
Nota explicativa: “em visão”, Deus sempre revelou a Sua vontade aos Seus servos os profetas mediante visões e sonhos, e promete continuar a fazê-lo (Joel 2:28; Amós 3:7). Se tomarmos como base Joel 2:28, sugere que as “visões” geralmente concedidas a homens, mulheres, jovens e velhos.
9. Sob que influência falaram os profetas da antiguidade?
Rª: “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo.” 2ª Pedro 1:21 (ver 2ª Sam. 23:2).
Nota explicativa: “a profecia”, Pedro refere-se à profecia em geral, e não a uma passagem em particular. A verdadeira profecia é uma revelação que procede de Deus. A iniciativa provém de Deus. É Ele que decide o que será revelado e o que permanecerá oculto (Deut. 29:29). A menos que o Espírito Santo impressione a mente, o homem é incapaz de profetizar – falar publicamente por Deus – não importa o ardor que coloque nas suas palavras. “Os santos homens de Deus falaram”. A evidência textual favorece o texto: “falaram os homens (da parte) de Deus”; ou seja, os homens que foram inspirados pelo Espírito Santo apresentaram as mensagens que tinham recebido pelo Espírito Santo, estes têm que ser santos, homens de Deus. É ainda de salientar a palavra “inspirados” do grego férõ, “levar”; na voz passiva, “ser guiado”, “ser levado”, o que sugere velocidade ou força, como algo que é impulsionado pelo vento. Em Actos 27:15,17 usa-se este verbo para referir-se ao barco impulsionado pelo vento, e em Actos 2:2 para descrever o vento suave que soprava quando o Espírito Santo desceu sobre os crentes no Pentecostes. O uso de férõ implica que os profetas foram levados, impulsionados pelo Espírito tal como um barco é movido pelo vento. Estavam completamente sob a direcção do Espírito.
10. Qual foi a regra que Cristo deu para distinguir o verdadeiro do falso profeta?
Rª: “Pelos seus frutos os conhecereis.” Mateus 7:20.
Conclusão explicativa: Este texto (Mat. 7:20), tem o seu centro no v. 15 onde fala de “falsos profetas” e o verso 16 acrescenta “pelos seus frutos os conhecereis”, em grego epiginõskõ, “conhecer cabalmente”. Os crentes (as ovelhas) não estão totalmente desprevenidos pois podem destrinçar os “lobos” pelo seu porte e conduta. As atraentes pretensões dos falsos profetas não demonstram o seu verdadeiro carácter. As suas lindas palavras não os denunciam, como então reconhecê-los? Os que amam a verdade e o Senhor Jesus e entregaram a sua vontade a obedecer à voz de Deus que fala à alma dia após dia por meio da Sua Palavra, aprendem a conhecer a voz do seu Pastor (João 10:4) não serão enganados pela “lindas” palavras dos “lobos”. É no entanto verdade, que se avizinha grande prova e só os que conhecem e amam a verdade, poderão estar protegidos dos enganos de Satanás.
Conhece o seu Pastor, reconhece o timbre da Sua voz?
(este tema continuará)

18 de janeiro de 2011

O ESPIRITO SANTO E A SUA OBRA

“Despertemos! A batalha está a ser travada. A verdade e o erro estão a aproximar-se do seu conflito final. Marchemos sob a bandeira, manchada de sangue, do Príncipe Emanuel, e combatamos o bom combate da fé, e alcancemos as honras eternas; pois a verdade triunfará, e podemos ser mais que vencedores por Aquele que nos amou. As preciosas horas de graça estão a terminar. Façamos obra segura, para a vida eterna, a fim de que glorifiquemos o nosso Pai celestial, e sejamos o instrumento de salvação de almas pelas quais Cristo morreu.” Review and Herald, 13 de março de 1888.
1. Que preciosa promessa foi feita por Cristo aos Seus discípulos antes da Sua crucifixão?Rª: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.” João 14:16
Nota explicativa: “outro”. Gr. Állos, “outro da mesma classe”. Jesus era um Consolador (ver João 2:1), porque se traduz “advogado” a palavra aqui equivale a “Consolador”. Jesus pediria ao Pai que enviasse Aquele que era semelhante a Jesus para que ficasse com os discípulos não de forma transitória como Ele tinha estado, mas “para sempre.”
2. Quem é o Consolador, e o que faria?
Rª: “Mas, aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” João 14:26.
Nota explicativa: “Consolador”. Gr, paráclêtos, “Espirito Santo”, esta é a forma mais comum para referir-se à terceira Pessoa da Trindade, também é feita referência com expressões: “Espírito de Deus”, “Espírito do Senhor” ou simplesmente “Espírito”.
“Vos ensinará todas as coisas”, uma das principais funções do Espírito Santo é a de ensinar. Jesus dedicou muito da Sua obra ao ensinamento (Luc. 4:15), é chamado “Mestre” mais de 50 vezes no NT.
“vos fará lembrar”, o Espírito Santo não só revelaria novas verdades; mas também recordaria verdades esquecidas, as coisas que Jesus tinha ensinado, ou aquelas que tinham sido reveladas nas Escrituras. Em momentos de crise, por exemplo quando os discípulos fossem levados a tribunal, o Espírito colocaria na mente as ideias apropriadas (Mat. 10:19-20). Quando lhes fosse pedida a razão da esperança que albergavam no coração (1ª Pedro 3:15), os cristãos que foram e tem sido diligentes estudantes da Bíblia podem ter confiança de que o Espírito Santo fará que venham à mente passagens adequadas àquela ocasião.
3. Porque não pode o mundo recebê-Lo?
Rª: “O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.” João 14:17.
Nota explicativa: “mas vós o conheceis”, esta expressão traça um contraste entre os que conhecem o Espírito Santo e os que O não conhecem. Conhecemo-lo nós?
4. Como busca Jesus, por meio do Espírito, entrada em todo o coração?
Rª: “Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” Apocalipse 3:20.
Nota explicava: a flexão do verbo “estou” sugere que Cristo se deteve junto à porta e ali permanece. Nunca se cansa de oferecer a Sua bendita presença a todos os que O queiram receber.
“a porta”, não está à porta da oportunidade que se oferece (v. 8), nem da porta da salvação (cf. Mat. 25:10; Luc. 13:25). Essas portas são abertas unicamente por Deus. Mas esta porta está sob o controlo individual e cada um pode abrir ou fecha-la segundo a sua própria vontade. Cristo aguarda a decisão de cada pessoa porque é a porta da alma. Cristo chama à porta das emoções por meio do seu amor, da Sua palavra e providências; chama à porta da mente por meio da sabedoria; chama à porta da consciência por meio da liberdade; chama à porta das esperanças humanas por meio das Suas infalíveis promessas.
5. Porque foi necessário que Jesus partisse ou deixasse a Terra?
Rª: “Todavia, digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.” João 16:7,8.
Nota: “Cristo prometeu o dom do Espírito Santo a Sua igreja, e a promessa nos pertence, da mesma maneira que aos primeiros discípulos. Mas, como todas as outras promessas, é dada sob condições. Muitos há que crêem e professam reclamar a promessa do Senhor; falam acerca de Cristo e acerca do Espírito Santo, e todavia não recebem benefício. Não entregam a alma para ser guiada e regida pelas forças divinas. Não podemos usar o Espírito Santo. Ele é que deve servir-Se de nós. Mediante o Espírito opera Deus em Seu povo "tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade". Filip. 2:13. … O poder de Deus aguarda que O peçam e O recebam. Essa prometida bênção, reclamada pela fé, traz após si todas as outras bênçãos. É concedida segundo as riquezas da graça de Cristo, e Ele está pronto a suprir toda alma segundo a sua capacidade para receber.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 672.
6. Que disse Jesus havia de fazer o Espírito de verdade?
Rª: “Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há-de vir.” João. 16:13.
Nota explicativa: “Espírito de verdade”, ou Espírito de “toda a verdade” (14:26;16:12), “Verdade” usa-se aqui principalmente no sentido teológico.
7. A quem, disse Cristo, o Espírito Santo haverá de glorificar?
Rª: “Ele me glorificará, porque há-de receber do que é meu, e vo-lo há-de anunciar.” João 16:14.
Nota explicativa: É claro, segundo estes textos, que o Espírito Santo é o representante pessoal de Cristo na Terra, permanecendo na igreja mediante a Sua habitação no coração dos crentes. Conclui-se que, qualquer tentativa de tornar um homem substituto de Cristo em lugar da terceira pessoa da Divindade, é uma tentativa de colocar o homem em lugar de Deus. Assim o principal fundamento do papado renega a pessoa e a obra do Espírito Santo.
8. Quem inspirava os profetas para proclamarem as suas mensagens?
Rª: “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” 2ª Ped. 1:21.
9. Haverá limites aos esforços do Espírito de Deus?
Rª: Então disse o Senhor: Não contenderá o Meu Espírito para sempre com o homem.” Gén. 6:3.
Nota explicativa: O limite é determinado pela criatura, e não pelo Criador. É quando há um inteiro abandono ao mal, e posteriores apelos seriam inúteis. Deus, prevendo todas as coisas, talvez designe um definido período de graça para o homem, como no caso dos cento e vinte anos do dilúvio (Gén. 6:3); mas o Seu Espírito nunca deixa de contender com o homem enquanto há esperança da sua salvação.
10. Qual era o centro da oração de David?
Rª: “Não me lances fora da Tua presença, e não retire de mim o Teu Espírito Santo.” Sal. 51:11.
Nota: “Uma vez que este é o meio pelo qual havemos de receber poder, por que não sentimos fome e sede pelo dom do Espírito? Por que não falamos sobre ele, não oramos por ele e não pregamos a seu respeito?” Atos dos Apóstolos, pág. 50.

12 de janeiro de 2011

CRISTO O VERDADEIRO MESTRE

“Quando a alma se rende inteiramente a Cristo, novo poder toma posse do coração. Opera-se uma mudança que o homem não pode absolutamente operar por si mesmo. É uma obra sobrenatural introduzindo um sobrenatural elemento na natureza humana. A alma que se rende a Cristo, torna-se Sua fortaleza, mantida por Ele num revoltoso mundo, e é Seu desígnio que nenhuma autoridade seja aí conhecida senão a Sua.” Desejado de Todas as Nações, p. 324
(Ver power point - CLICAR)
1. Que notícia levaram os oficiais enviados pelos principais dos sacerdotes e fariseus para prenderem a Jesus?
Rª: “Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem.” João 7:46.
Nota explicativa: Só podemos formar uma ideia muito vaga no que concerne à forma exata como Jesus falava ao povo. A ação e a voz, a expressão e a articulação são coisas que só vistas e ouvidas podem ser avaliadas. Não duvidamos que os modos de nosso Senhor eram peculiares e solenes, impressionantes e imponentes. Seguramente, a entoação da Sua voz era muito diferente da dos judeus dada nas leituras da lei; tanto o povo como os enviados pelos sacerdotes ficaram positivamente impressionados com o que ouviram naqueles dias.
2. Como ensinava Cristo o povo?
Rª: “Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas.” Mat. 7:29
Nota explicativa: Jesus não ensinava de forma dogmática, nem citava expositores ou intérpretes da lei como era feito pelos rabinos nos seus ensinamentos. Ele dependia da Sua própria autoridade. Encontramos expressões de Jesus a dizer: “Em verdade vos digo” (5:18), e o seu equivalente “quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” (11:15). Ele não estava preocupado com as tradições antigas. Ele falava a Sua palavra ou citava a Palavra bíblica.
3. Porque razão era a pregação de Cristo tão impressiva?
Rª: “E admiravam-se da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade.” Lucas 4:32.
Nota explicativa: “admiravam-se”. A admiração e o assombro era a reação habitual ante os ensinos de Jesus, porque falava com “autoridade”, ou seja, “poder”, Jesus falava de uma forma impressionante. Ele conhecia as dores, as angústias, as necessidades e aspirações do povo e as Suas palavras iam ao encontro desses anseios e cada um sentia que as palavras eram para eles mesmos, era o que precisavam ouvir!
4. Qual foi a reação do povo quando Jesus começou a ensinar nos arredores da terra onde tinha crescido?
Rª: “E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas?” Mat. 13:54.
5. Como alguns pensassem que Ele tinha vindo destruir a Lei, que disse Jesus?
Rª: "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir.
Porque, em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mais pequenos mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar, será chamado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mat. 5:17-20.
Nota explicativa: Jesus tem o cuidado de começar com as palavras “Não cuideis”; indica claramente que era o que eles pensavam. E continua “não vim destruir”, “abrogar”, gr katalúõ, “desatar”, “desfazer”, “deixar sem validade”. Cristo tinha proclamado a lei no monte Sinai, qual era a razão de anular? E acrescenta: “até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido…” Sendo a Lei uma expressão da vontade de Deus, e o plano da salvação é uma expressão da misericórdia de Deus, não fracassarão: “Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra do nosso Deus subsiste eternamente.” (Isaías 40:8).
6. Que testemunho deu Nicodemos a Seu respeito?
Rª: “Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais, que tu fazes, se Deus não for com ele.”João 3:2.
7. Que poder tiveram as palavras de Jesus junto ao poço de Jacob sobre a samaritana?
Rª: “Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens:
Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito: porventura não é este o Cristo?” João 4:28,29.
8. Que efeito tiveram as palavras do Senhor sobre os dois que caminhavam para Emaús?
R: “E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?” Lucas 24:32.
Nota explicativa: A luz tinha penetrado o coração entenebrecido destes dois discípulos que tinham deixado Jerusalém depois que Jesus tinha sido crucificado. Eles tinham ficado extasiados enquanto ouviam as palavras do Senhor enquanto lhes explicava as profecias sobre os Seus sofrimentos, morte e ressurreição. Agora compreendiam o que tinha acontecido. A presença de Cristo tinha iluminado a mente daqueles homens simples. As gloriosas verdades por Ele explicadas tinham dissipado toda a treva e dúvida. O que experimentaram estes dois discípulos é também a experiência dos que escutam com atenção a voz do céu que fala ao coração por intermédio da Palavra de Deus.
9. Como animou os Seus discípulos a aguardarem o cumprimento da profecia?
Rª: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda; Então os que estiverem na Judeia fujam para os montes.”
Nota explicativa: Cristo era fiel estudante, coerentemente manejava as Escrituras e do mesmo modo as expunha. Enfrentava a tentação com as Escrituras; provava que era o Messias pelas Escrituras; por elas ensinava; e disse aos Seus discípulos que nelas buscassem o conselho e guia para o futuro.
Amem.

11 de janeiro de 2011

A PRATICA DA LEITURA DA BÍBLIA

1. Razões para ler a Bíblia.
Colocar sobre uma mesa, sem ordem determinada, vários livros (livros escolares; romances de autores clássicos; romances policiais; livros de história, arte, cozinha; jornais; livros técnicos; banda desenhada…) e uma Bíblia entre todo o material.
Perguntar:
- Qual é entre os diferentes géneros de literatura, o que mais interessa o homem, hoje?
- Qual é o género que mais vos agrada?
- O que distingue a Bíblia das outras obras?
- Qual é o valor destes diferentes livros?
* Se o homem pode descobrir Deus pela Natureza (Rom. 1:19-20), a Bíblia é o único meio que nos permite a ter acesso ao conhecimento pessoal de Deus e às verdades relativas à salvação (Heb. 1:1-2; João 20:31).
* A Bíblia é a Palavra de Deus e não a do homem (1ª Tes. 2:13).
* A Bíblia é a Verdade absoluta (João 17:17; Sal. 119:142,151,160; Col. 1:5) para todos os homens e em todo o tempo.
* A Palavra de Deus não passará (Mat. 24:35; 5:17-18; 1ª Ped. 1:25; Sal. 119:89).
* A Bíblia é um livro único, diferente de todos os outros (Sal.119:96; Deut. 4:5-8).
2. Os efeitos da leitura da Bíblia.
Perguntar:
- Que nos traz a leitura destes livros? Pensar nalguns géneros de literatura.
- Qual é o efeito destes livros sobre os leitores? Influenciam as ações, a maneira de ser, o pensamento, o futuro e a moral…
- Por outro lado, a leitura da Bíblia produz também efeitos sobre os que dela se debruçam.
* Gera e fortifica a fé (Rom. 10:17).
* Gera a vida com Deus (Tiago 1:18; 1ª Ped. 1:23).
* Alimenta a alma (Mat. 4:4) e responde às nossas necessidades.
* Ensina (2ª Tim. 3:16) e conduz na verdade (Sal. 119:105).
* Comunica certezas (1ª João 5:13) bem como a esperança (Rom. 15.4).
* Convence do pecado e corrige as falsas concepções e atitudes (2ª Tim. 3:16; Heb. 4:12).
* Instrui-nos a levar uma vida justa para glória de Deus (2ª Tim. 3:16; Sal. 119:9,105).
Nota: Deus abençoa aquele que se aplica fielmente à leitura da Bíblia e a praticar os seus ensinos; Ele dá paz interior e êxito em tudo o que realiza na dependência de Deus (Tiag. 1:25; Sal. 1:1-3; Josué 1:8). O que não significa uma vida sem dificuldades.
3.As condições favoráveis para uma leitura produtiva.
* Leitura é produtiva quando se lê tendo na consciência o carater sagrado, da revelação infalível de Deus (Gal. 1:11-12; 1ª Cor. 2:9).
* Quando se ora (Sal. 119:18,27,33) na compreensão dada por Deus (Luc. 24.45).
* Quando de coração aberto e sincera humildade (Sal. 119:10,45,131; 1ª Ped. 2:2).
* Quando se manifesta o desejo de pôr em pratica a Palavra de Deus (Sal. 119:11,40,112; Tiago 1:22-24; Mat. 7:24).
4. A meditação pessoal da Bíblia.
- Ler o conjunto da passagem, colocar questões após a outra. Depois de cada uma delas, deixar algum tempo para a reflexão e pedir a Deus que fala ao coração.
* Deus chama os crentes a uma leitura regular da Sua Palavra (Sal. 1:2; Deut. 17:18-19; Atos 17:11).
Conclusão: lendo a Bíblia, torna-se essencial compreender o sentido do texto. Para tanto, torna-se importante encontrar respostas às seguintes questões, tais como: “O que é que o autor diz nesta passagem?” (em função do contexto: verso, capítulo, livro completo, quadro histórico e cultural), “Porque razão o autor diz tal coisa?” ou ainda: Em que situação redigiu o autor o seu texto?”.
A leitura proveitosa da Bíblia exige reflexão e não se deve escamotear os esforços pessoais. A memorização dos versos bíblicos ajuda a conhecer a Bíblia e a conservar a Palavra de Deus no coração (Sal. 119:11).

8 de janeiro de 2011

O REINO INCONDICIONAL E ETERNO

"Os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido." Isa. 35:10

"POSSO IMAGINAR que, quando Cristo disse ao pequeno grupo ao Seu redor: "Vão a todo o mundo e preguem o evangelho", Pedro disse: "Queres realmente dizer que devemos voltar a Jerusalém e pregar o evangelho para aqueles que Te assassinaram?" "Sim", "disse Cristo, "vão, procurem aquele que bateu em Meu rosto, digam-lhe que pode ter um lugar no Meu reino. Sim, Pedro, vá procurar aquele homem que fez a coroa de espinhos e a colocou sobre a Minha cabeça, e diga que tenho uma coroa pronta para ele quando entrar em Meu reino, e não haverá espinhos nela. Procurem aquele homem que tomou uma vara e bateu com ela nos espinhos, enterrando-os em Minha cabeça, e diga-lhe que porei um ceptro em sua mão... se ele aceitar a Minha salvação. Procurem o homem que introduziu a lança em Meu lado e digam-lhe que existe um caminho mais curto do que este para o Meu coração. Digam-lhe que o perdoo livremente, e que pode ser salvo se aceitar a Minha salvação."" – Dwight L. Moody.

Ao estudarmos as promessas divinas de restauração, veja como o diálogo de Moody a respeito de Cristo exemplifica o Deus a quem servimos, o Deus revelado no livro de Amós, o Deus que quer restabelecer todas as coisas... até, se possível, aqueles que O pregaram na cruz.

Deus é paciente e espera que cada um de nós reconheça sua necessidade dEle. Embora estejamos vagando pelo deserto, Ele sempre está disposto a nos trazer novamente à Sua presença. Nossa redenção logo estará terminada. Mas nossa salvação depende de aceitarmos o caminho de Deus. Esta não é uma oportunidade ou escolha a ser considerada com leviandade. É hora de buscar a Deus com seriedade e viver – por toda a eternidade.

O Tabernáculo de David.

"Naquele dia, levantarei a tenda caída de David. Consertarei o que estiver quebrado, e restaurarei as suas ruínas. Eu a reerguerei, para que seja como era no passado" (Amós 9:11, NVI).

Alguém certa vez perguntou ao famoso evangelista Billy Graham se era optimista ou pessimista.

"Sou optimista", ele respondeu. "Já li a última página da Bíblia".

Ele deve ser. E nós também. E não é apenas a última página da Bíblia, que nos deve dar razões para nos regozijar em nosso Deus, confiar em Suas promessas, e ser optimistas quanto ao futuro. Em vários lugares, os dois Testamentos, em poesia e prosa, em cânticos e cartas, apresentam promessas maravilhosas de uma nova existência, uma Terra restabelecida onde todas as coisas se tornam justas, santas e verdadeiras, porque todas as coisas injustas, profanas e infiéis nunca mais vão existir.

1. Examine estes textos e veja os detalhes que cada um dá a respeito do que o futuro reserva para os fiéis de Deus:

Isa. 25:8, I Cor. 15:52-55, II Ped. 3:13, Apoc. 21:4
Apoc. 21:1-7, Apoc. 22:1-5

Amós termina seu livro com estas palavras: "Diz o Senhor, o seu Deus" (Amós 9:15, NVI). A certeza e a autoridade do profeta deriva da Pessoa que o chamou. Quando estamos certos a respeito do Senhor nosso Deus, quando estamos certos de que foi Ele que nos chamou, e quando proclamamos Sua Palavra e ela só, não precisamos temer as consequências.

Pelo fato de que conhecia o seu Deus e se havia rendido completamente à Sua Palavra, Amós proclamou sem vacilação os pecados de Israel e das nações e anunciou o juízo iminente.

Nesta lição, Amós termina seu trabalho com a garantia da graça restauradora de Deus. Graça e amor são sempre as primeiras palavras de Deus a Seu povo. "‘Haverá mãe que possa esquecer seu bebé que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, Eu não Me esquecerei de você!’" (Isa. 49:15, NVI).

As palavras de Amós sobre a restauração sem dúvida se aplicam parcialmente a Israel depois da volta do cativeiro babilónico. Mas devemos estudar sua aplicação em um contexto maior para aprender como Deus planeja restaurar todas as coisas a Si mesmo no fim dos tempos. Devemos considerar quando, o que e como será essa restauração.

I. Restauração – Quando?
"Naquele dia" (Amós 9:11) é a resposta bíblica para a pergunta humana sobre o tempo da restauração efectuada por Deus. Aquele dia é o dia do Senhor – um tempo em que Seu poder vai pôr fim ao pecado e restabelecer a justiça ao seu legítimo lugar no Universo.

Nem todos crêem na restauração da Terra por Deus. Mas Deus disse a Isaías: "Eis que Eu crio Novos Céus e Nova Terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas" (Isa. 65:17). Pedro também predisse que "segundo a Sua promessa, esperamos Novos Céus e Nova Terra, nos quais habita justiça" (II Pedro 3:13). Além disso, ele colocou esta promessa no contexto da Segunda Vinda. E, finalmente, em Apocalipse 21:1-5, João descreveu o Novo Céu e a Nova Terra como parte de actividade redentora de Deus no clímax do tempo do fim.

A remoção "daquele dia" de nossa esperança, de nossa adoração e de nosso estilo de vida só nos leva ao desespero. Mas quando vivemos como se "aquele dia" está para acontecer em breve, nossa vida muda do desespero para a esperança, do vazio para o valor, da resignação para a alegre expectativa. "O dia do Senhor ... virá!" (II Pedro 3:10).

Mas o dia do Senhor não é só um dia de expectativa. Também é um dia que provê o contexto para vivermos aqui e agora. "Aquele dia" é um desafio para hoje. "Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa" (II Pedro 3:11, NVI).

O Evangelho Para aos Gentios.
"Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de David; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei" (Atos 15:16).

O contexto imediato dos últimos versos de Amós (9:11-15) lida basicamente com as promessas de Deus, registadas em muitos outros lugares da Bíblia hebraica, de que a nação hebraica entraria em cativeiro por causa da desobediência, mas Deus os restauraria à sua terra.

Mas não termina ali. Séculos depois de Amós haver escrito, Atos 15 menciona Tiago citando Amós 9:11. A cena era um concílio da igreja primitiva tratando de um assunto importante na recém-formada igreja cristã.

Leia cuidadosamente Atos 15. Examine o contexto em que Tiago citou Amós. Sobre o que ele está falando? Lendo Amós 9, especialmente os versos 11 e 12, você percebe que eles dizem mais do que o simples retorno dos judeus à sua terra? Como Tiago usa esses versos? Que mensagem ele está dando?

"Depois de muita discussão, Pedro levantou-se e dirigiu-se a eles: "Irmãos, vocês sabem que há muito tempo Deus me escolheu dentre vocês para que os gentios ouvissem de meus lábios a mensagem do evangelho e cressem. Deus, que conhece os corações, demonstrou que os aceitou, dando-lhes o Espírito Santo, como antes nos tinha concedido. Ele não fez distinção alguma entre nós e eles, visto que purificou os seus corações pela fé"" (Atos 15:7-9, NVI).

Amós estava predizendo não apenas a volta dos judeus para a terra, mas a pregação do evangelho aos gentios, um trabalho que começou com a primeira igreja e que culminará na proclamação final "a cada nação, e tribo, e língua e povo" (Apoc. 14:6) – um trabalho em que nós, como igreja, fomos chamados a participar.

O plano ideal de Deus é restaurar todo o mundo, purificá-lo do pecado e recriá-lo ao que planejou originalmente, só que melhor. Mas Ele não vai fazer isso até que todos, de alguma forma, tenham a oportunidade de ouvir as maravilhosas notícias de que seus pecados foram pagos pelo sangue de Jesus Cristo e que pela fé nEle há um lugar à espera para eles nesse mundo recém-restaurado. Que papel nós, como igreja, temos a desempenhar nessa proclamação?

Restauração: O Que é?
O que Deus vai restaurar naquele dia? Vamos olhar além de Israel e de sua volta do cativeiro, que foi apenas um cumprimento parcial da profecia de Amós, e focalizar nosso telescópio no tempo em que Deus vai restaurar todas as coisas.

1. Deus vai vindicar primeiro o Seu caráter. Amós fala da restauração do tabernáculo de Davi (9:11). O reinado de Davi foi a época de ouro de Israel. E foi de ouro só por causa de seu compromisso a Yahweh. Mas Israel deixou de honrar a Deus em tudo o que fazia.

Este pecado, porém, não é só de Israel. É nosso, também, quando nos orgulhamos do que fazemos e de como vivemos, como se Deus não tivesse importância. Mas, "naquele dia", o Universo inteiro vai reconhecer a Deus e quem Ele é (Apoc. 5:11-14). Então, Deus vai remir Seu povo do cativeiro do pecado, destruindo Satanás e suas hostes (Apoc. 20:10-15), e habitando com Seu povo (Apoc. 21:1-4).

2. Deus vai restaurar a vida abundante.
A Terra renovada vai incluir cada aspecto da existência: da física à espiritual, da construção até a moradia, da vocação até a adoração (9:12-15; veja também Isa. 65:17-25). A vida eterna prometida ao povo de Deus vai ser sem interrupção nem degradação. A promessa é feita pelo próprio Deus: "Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o Senhor, teu Deus" (Amós 9:15).

O Lavrador Alcança o Ceifeiro.
"Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que lavra segue logo ao que ceifa, e o que pisa as uvas, ao que lança a semente; os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão" (Amós 9:13).

Novamente, embora o contexto imediato seja a idéia de um Israel arrependido, restaurado à sua terra, depois de anos de cativeiro, a mensagem simbólica é sobre a esperança final de toda a humanidade, a grande redenção que Deus preparou para nós por meio de Cristo na cruz (Rom. 8:23; Efés. 1:14; Heb. 9:12).

No verso 13, Amós fala do dia em que o que cultiva a terra vai alcançar o ceifeiro e o que colhe as uvas vai alcançar aquele que planta a semente. Neste cenário, a colheita é tão abundante, tão rica, tão plena e frutífera que não pode ser recolhida antes do próximo ciclo de semeadura. Em outras palavras, a colheita é tão grande que aquele que ara o campo vai alcançar a pessoa que ainda está recolhendo os frutos do cultivo anterior. Naturalmente, apesar de a linguagem ser figurada, a mensagem é que por Cristo nós temos a promessa de algo tão maravilhoso que não podemos nem começar a imaginá-lo. "Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam" (I Cor. 2:9).

Por que a Bíblia usa os judeus voltando do cativeiro como símbolo da redenção no fim dos tempos? Por que a volta dos judeus simboliza, mesmo que palidamente, a libertação final do povo de Deus? Veja também Apocalipse 18:1-4.

A promessa de uma existência inteiramente nova é o alvo de todas as nossas esperanças como seguidores de Cristo. Qualquer coisa menor do que isso é insuficiente. Pense no que Cristo fez na cruz para tornar certa essa promessa da eternidade. Isso só será possível se você, apesar de suas culpas e negligências, mantiver um relacionamento de salvação com Ele.

Restauração: Como?

Amós não nos diz como Deus vai fazer a restauração final. Para ele é suficiente a palavra: "Diz o Senhor, o seu Deus" (9:15, NVI). Para ele é suficiente a garantia divina: "Levantarei"; "restaurarei"; "consertarei"; "trarei de volta"; "plantarei" (9:11-15).

Essa restauração não é o trabalho de mãos humanas. Não é a melhoria gradual da sociedade que os humanistas e os sociólogos defendem. Ao contrário, é resultado da intervenção de Deus nos negócios humanos a fim de esmagar Satanás de uma vez por todas. Seu propósito finalmente é realizado: "O mistério da Sua vontade, segundo o Seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nEle, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do Céu, como as da Terra" (Efés. 1:9 e 10).

Esta última lição destaca a melhor parte de ser cristão – o reencontro de um povo que se perdeu de seu Pai. Finalmente, esse povo pode desfrutar os resultados de seu fiel discípulas e ceifar a colheita final do plano de salvação, juntamente com a misericórdia e a justiça de seu Senhor.

Como testemunhas, o dom da vida eterna deve ser uma das primeiras coisas que mencionamos a um não crente. É muito mais fácil ficar entusiasmado com um plano de viver na feliz eternidade do que com a destruição do mundo moderno. Os dois aspectos são verdadeiros e importantes. Mas vale a pena prestar atenção à apresentação.

3. Esperanças da Eternidade.

"Trarei de volta Israel, o Meu povo exilado, eles reconstruirão as cidades em ruínas e nelas viverão. Plantarão vinhas e beberão do seu vinho; cultivarão pomares e comerão do seu fruto" (Amós 9:14, NVI).

Pense na beleza desses sentimentos, na cena idílica que eles apresentam. Que conclusão incrível para o que foi quase nada além de palavra sobre palavra, linha sobre linha, verso sobre verso, e capítulo sobre capítulo de advertências contra o pecado, a apostasia, a idolatria, a opressão, a perversão e o castigo. Pouca coisa do que estudamos antes permite antever esse fim. Só a intervenção divina pode levar a um final assim, só uma pessoa inspirada pelo Espírito poderia ter ousado predizer um resultado desses. Realmente, entregues a si mesmo, os israelitas teriam desaparecido há muito tempo, juntamente com os edomitas, os moabitas, os jebuseus e outros povos que desapareceram no entulho da História.

Da mesma forma, quando olhamos para o mundo ao redor de nós, existe pouco, se é que existe, que nos daria esperança para o futuro. Só o otimista mais cego, depois do século vinte, poderia ainda ter esperança de algum tipo de utopia feita pelo homem, especialmente quando todas as tentativas anteriores de criar uma utopia resultaram, ao contrário, em nada mais do que sistemas totalitários infernais que nunca estiveram à altura do que prometeram. Na verdade, eles contradisseram seus ideais em quase todos os pontos.

E mesmo que a humanidade construa um mundo melhor, ou até mesmo um mundo bom, os cientistas predizem que um dia o sol vai explodir. Esse acontecimento, naturalmente, deixaria pouca esperança para a humanidade e para qualquer utopia que ela tentasse criar.

Felizmente, a palavra de Deus promete um fim que só um Deus poderoso e amoroso poderia fazer – e Ele certamente o fará, porque já fez outras coisas tão maravilhosas no passado, porque é poderoso, e porque prometeu e selou essa promessa, literalmente, com Seu próprio sangue.

O Reino Incondicional e Eterno.
"Plantei Israel em sua própria terra, para nunca mais ser desarraigado da terra que lhe dei, diz o Senhor, o seu Deus" (Amós 9:15, NVI).

O último verso de Amós faz referência à promessa de restauração depois do cativeiro. E apesar de apresentar uma promessa bonita e cheia de esperança, essa promessa era condicional. Embora os israelitas tenham sido realmente restaurados, séculos mais tarde eles foram arrancados da terra que lhes foi dada. Tudo isso prova que os tipos, os símbolos, representam apenas vagamente a verdade maior que ensinam, pois no Novo Céu e na Nova Terra que Deus cria – certamente, nunca mais seremos removidos do que Deus nos deu.

Leia Daniel 7:14 e 27. O que estes versos dizem sobre a natureza do reino que Deus finalmente restabelecerá?

Não existe qualquer dúvida, graças a Cristo e ao que Ele realizou na cruz, de que Deus estabelecerá Seu reino eterno. Não existe nenhuma condição, nenhum engano, nenhuma pergunta sobre isto: o reino de Deus virá. A morte de Cristo o garante.

A única variável, a única condição na fórmula, somos nós mesmos, nossa vontade, nossas escolhas. Estaremos lá, fazendo parte desse reino incondicional e eterno, ou enfrentaremos a morte igualmente eterna e incondicional?

Todas as outras perguntas parecem não ter qualquer valor diante desta.

A grande notícia é que Jesus, no Calvário, sofreu a morte eterna por nós (Heb. 2:9), para que nós pudéssemos ter parte em Seu reino eterno. O que Ele fez na cruz foi incondicional, universal e auto-suficiente; foi para toda a humanidade, para todos, sem excepção, e isso foi suficiente para cobrir todos os nossos pecados. Ninguém foi esquecido, ninguém foi omitido, ninguém foi deixado para trás, nem mesmo aqueles que O crucificaram. Sua morte cobriu toda a humanidade (Rom. 5:15-19), até – e especialmente – os piores de nós.

O que resta, então, é o fator humano: Como respondemos ao que Deus realizou incondicionalmente por nós? Aceitamos ou rejeitamos este sacrifício? É bastante simples. Pela palavra de Amós, como por meio de todos os profetas de Deus, desde Moisés, a mensagem é a mesma: "Busquem-Me e vivam".

Por Adão, todos enfrentam a destruição inevitável. Por Cristo, o inevitável se torna evitável, pois essa destruição já não é mais certa. Por Adão, o mundo como um todo foi condenado; por Cristo, o mundo como um todo recebeu uma prorrogação, uma segunda oportunidade de evitar a condenação. O que estamos fazendo, como indivíduos, com essa segunda oportunidade é a maior pergunta. Seja qual for a nossa escolha a respeito do que Cristo fez ao mundo como um todo, resta um fato crucial, objectivo e incondicional.

Esse fato que não é alterado, qualquer que seja a nossa resposta: Cristo, como o segundo Adão – por Sua vida perfeita, por Sua morte reconciliadora e Sua ressurreição – pôs o mundo inteiro em uma nova posição diante do Pai. Essa posição oferece a cada pessoa a oportunidade, pela fé, de ser poupado da condenação que o pecado traz e uma oportunidade de viver em Seu reino eterno e incondicional. O que foi que Cristo realizou na cruz para tornar possível essa oportunidade de entrar no Reino? Qual deve ser nossa resposta para que aquilo que Ele fez se torne nosso?

5 de janeiro de 2011

TERÁ FIM O MUNDO TAL COMO HOJE EXISTE?

“O terramoto de 8,8 graus na escala Richter ocorrido no Chile, juntamente com os tremores que se sucederam nos dias seguintes, causou a morte de 799 pessoas. Conforme relatos, 1,5 milhão de casas foram danificadas pelo tremor e mais de 2 milhões – ou 12,5% dos 16 milhões de habitantes do Chile – foram afetados.”
“É assustador o que o que a chuva está fazendo no Rio de Janeiro, especialmente em Niterói. Dias atrás o problema era aqui em São Paulo. Antes foi Santa Catarina. E, assim vamos, de tragédia em tragédia. Com o risco da conformidade e insensibilidade diante de calamidades e atrocidades.”
“As autoridades da cidade de Rockhampton, no nordeste da Austrália, praticamente isolada por causa das inundações, continuam a proceder a evacuações e alertaram a população contra o perigo dos crocodilos e das serpentes, arrastados pela água entram nas aldeias, vilas e cidades.”
1. Que declaração é feita, ao narrar-se a obra da criação, quando foi terminada?
Rª: “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom: e foi a tarde e a manhã o dia sexto. Assim os céus, e a Terra e todo o seu exército foram acabados. E havendo Deus acabado no dia sétimo a Sua obra, que tinha feito.” Gén. 1:31; 2:1.
2. Que disse Jesus, ao expirar na Cruz?
Rª: “E quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” João 19:30.
3. Que declaração será feita por ocasião do derramamento da última praga?
Rª: “E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do Céu, do trono, dizendo: “Está feito.” Apoc. 16:17.
Nota: Este derramar da ira de Deus é sobre os que rejeitam a misericórdia do Céu. Terá terminado o tempo de graça para os homens, e quando a grande voz bradar; Está feito!, Cristo Se porá a caminho da Terra pela segunda vez.
4. Que será anunciado quando os novos céus e a nova Terra houverem aparecido, e a santa cidade, a Nova Jerusalém, houver descido de Deus e ter-se tornado a metrópole da nova criação?
Rª: “E, o que estava assentado sobre o trono, disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
E disse-me mais: Está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ómega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.” Apoc. 21:5,6.
Nota: “Eis que faço novas todas as coisas.” Temos a palavra gr.”kainós”, “novo”, tem o sentido de contraposição com o que está gasto ou arruinado. É de crer que tudo o que foi feito no planeta Terra no princípio tenha o estigma da maldição, consequentemente todos os elementos serão purificados ou seja voltarão a ter a qualidade inicial.
5. O que não mais haverá na nova Terra?
Rª: “E Deus limpará dos seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Apoc. 21:4; “E ali nunca mais haverá maldição contra alguém.” Apoc. 22:3.
6. Quais serão então as condições de toda a Terra?
Rª: “E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e a nédia ovelha viverão juntos, e um menino pequeno os guiará.
A vaca e a ursa pastarão juntas, e seus filhos juntos se deitarão; e o leão comerá palha como o boi.
E brincará a criança de peito sobre a toca do áspide, e o já desmamado meterá a sua mão na cova do basilisco.
Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.” Isaías 11:6-9.
Nota: O reino do Messias mudará a conduta tanto dos animais como a dos seres humanos. Não haverá mais crueldade nem derramamento de sangue. Os instintos naturais dos animais serão completamente transformados. A lei do reino de Deus será a lei da vida e do amor. Não haverá ali nenhuma forma de morte, enfermidade ou dor. Ali, haverá paz que o mundo desconhece desde que o pecado entrou. A mais bem-aventurada vida que o homem pode conhecer aqui; é desfrutada ao aceitar-se o convite de Cristo (Mat. 11:28). Sim, o ser humano ainda pode encontrar neste mundo uma breve e feliz antecipação da gloriosa paz, da paz, gozo e felicidade que o mundo restaurado oferecerá eternamente.
7. Como fala novamente o profeta a respeito desse tempo?
Rª: “Já descansa, já está sossegada toda a terra! exclamam com júbilo.” Isaías 14:7.
8. Que universal coro de louvor se ouvirá então?

Rª: “E ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas acções de graças, e honra, e glória, e poder, para todo o sempre.” Apoc. 5:13.
Conclusão: o coro aumenta e em resposta ao canto de louvor das hostes do céu toda a criação se une em adoração ao Pai e ao Filho. Cristo é o Vencedor, e o carácter de Deus foi vindicado diante de todo o Universo (v.11).
Deseja fazer parte deste coro, o seu coração está cansado das tristezas, dor e morte deste mundo? Chegou a hora, hoje, entregue o seu coração a Jesus. Leia Mateus 11:28-30. A atmosfera de paz inunda o coração e a certeza afirma-se na alma!

4 de janeiro de 2011

COMO IDENTIFICAR A IGREJA VERDADEIRA?

INTRODUÇÃO:
1. Basta olhar ao nosso redor para descobrir que existem muitas igrejas.
2. É bom escutá-las um pouca para descobrir várias idéias que têm em comum.
a) Geralmente encontram-se pessoas muito sinceras em todas as religiões.
b) Geralmente todos eles crêem estar dentro da igreja verdadeira.
c) Quem sabe você e eu, possamos estar em igrejas diferentes, sentimos no esconderijo da nossa consciência: a minha igreja é a verdadeira; todas as demais estão erradas.
3. Diante deste panorama, alguém exclamou uma vez:
"Se tão somente a igreja tivesse carteira/bilhete de  identidade, quantos problemas evitaríamos para identificá-la".
4. Alegre-se! Ela tem! É para o final de nosso tema de hoje vou mostrar-lhes. Vou pedir que leia com atenção, este é um assunto que pode fazer a diferença.
5. Mas primeiro vejamos a igreja do Senhor numa significativa parábola bíblica:

I. A PARÁBOLA SOBRE A IGREJA QUE ESTÁ NOS DOIS TESTAMENTOS.
1. Quando Nosso Senhor Jesus cristo esteve na terra, costumava ensinar por meio de parábolas.

2. Esta parábola sobre a igreja deve ter sido mui to clara para aqueles dias, pois
a) Eram pessoas, em grande parte, do campo.
b) Uns mais, outras menos, mas todos tinham sua vinha.
c) E Jesus utiliza a vinha como figura da igreja.
3. A parábola no Novo Testamento. S. Mateus 21:33.
a) Uma vinha com um cerco.
4. A parábola no Antigo Testamento. Isaías 5:1,2.
a) Uma vinha cercada.
b) A vinha representa os que foram nessa época o povo de Deus. Isaías 5:7.
c) Quer dizer que quando no Novo Testamento o Senhor falou da parábola da vinha, seus ouvintes sabiam de que estava falando.
d) Estava falando da igreja do Senhor.
A igreja é a mesma.
e) Como os hebreus não deram os frutos adequados, foram arrancados.
f) Mas Cristo, o tronco, permanece.
g) O mesmo depois de Sua ascensão:
(1) Os fiéis ficam com Ele.
(2) Os que não forem firmes, serão arrancados.

5. (Em S. João 15, encontramos outros elementos que nos levam a entender que Jesus Cristo é a vida e a essência dessa vinha; é a raiz e o tronco que a sustém. S. João 15:1,5.)

II. O MURO AO REDOR DA VINHA
1. Como vimos, a vinha foi colocada dentro de um cercado. Isaías 5:1,2.

2. Que poderia representar esta cerca?
a) Sendo que a igreja é uma entidade espiritual, a lógica nos diria que tinha que se tratar de algo espiritual que exerceria a função de cerca.
b) Quais são as funções básicas de uma cerca?
Encontrei pelo menos duas:
(1) Marcar o limite entre o terreno do Senhor e o terreno alheio.
(2) Proteção. Ou seja: Um limite de proteção, além do qual não há segurança.
c) Evidentemente teria que se tratar de alguma norma capaz de preservar, de proteger a igreja e de mantê-la dentro do terreno de Deus.

3. Proporei "a priori" o que pode ser a cerca, e imediatamente fundamentá-la-ei biblicamente. Proponho que a cerca protetora colocada por Deus para manter a Sua igreja dentro de Seu terreno, dentro de cujos limites há segurança, além de cujos limites não há segurança, é a Santa Lei de Deus.

a) Porque S. Paulo a chamou de Santa, justa e boa. Rom. 7:12.
b) É uma cerca eminentemente espiritual. Assim ensinou S. Paulo. Romanos 7:14.
c) Quem permanece dentro do terreno determinado pela Santa Lei de Deus tem paz e segurança. Salmos 119:165.
d) Que acontece com quem salta por cima da cerca da Santa Lei de Deus e vive à margem da Lei; fora da cerca da Lei?

(1) Segundo I S. João 3:4, ao saltar por cima da cerca da Santa Lei de Deus, pecamos. O terreno que está fora da cerca da Lei é o do pecado. Esse terreno não é o de Deus, mas de Satanás.
Assim como quem vive à margem da lei civil é um delinqüente, vive em delito, quem vive à margem da Lei de Deus é um pecador e está no terreno que não é de Deus; no terreno de Satanás.
(2) Isso acarreta a morte. Romanos 6:23.
(3) E a destituição da glória de Deus. Romanos 3:23. Ou seja: estão perdidos.

4. Onde pensa você que o Senhor vai guardar a sua igreja?
a) Pagou muito caro par ela. O preço foi Seu próprio sangue.
b) Certamente quer cuidá-la bem.
c) O único lugar natural.
(1) Não é o terreno de Satanás.
(2) É o terreno de Deus: dentro da cerca.

5. Por outro lado, a lógica nos diria que o Senhor quer que a cerca fique firme.
a) Toda tentativa de romper a cerca não vem de Deus.
b) Proviria de um inimigo; de alguém desejoso de estragar e destruir a vinha do Senhor.

III. O ANTICRISTO ABRE BRECHAS NA CERCA DA SANTA LEI DE DEUS
1. Por um lado temos bem definida a posição de Nosso Senhor Jesus Cristo com respeito à Santa Lei. S. Mateus 5:17-19.

2. Por outro, a profecia fala de planos sinistros que executaria o anticristo, representado na profecia de Daniel como o chifre pequeno. Daniel 7:25.
a) Mudar a Lei
b) Romper a cerca

3. Quando lemos os 10 Mandamentos na Santa Bíblia e os comparamos com a realidade católica refletida no resumo dos mandamentos no catecismo, vemos que, lamentavelmente, foram abertos os buracos.
Nota: Comparar com a tradução católica: Êxodo 20:3-17.

a) O 2º Mandamento, que proíbe a adoração reverência às imagens e
b) O 4º Mandamento, que ordena santificar o sábado santo.

4. Os protestantes fizeram arranjos em um, o que tem que ver com a adoração das imagens.
a) E têm razão, porque o mandamento é mandamento. Está bem claro.
b) Foi promulgado para ser cumprido.

5. O problema é que deixaram os buracos do dia do repouso.
a) Fazem-me lembrar a anedota que contava meu cunhado, com relação ao italiano que viajava, anos atrás, em um trem.
Era inverno, a primeira hora da manhã e este amigo tinha a janela aberta. Entrava um frio que congelava, creio que até as ideias! A pobre senhora que dividia o assento com ele, timidamente, sugeriu que ele fechasse a janela, pois ela estava tremendo de frio.
O homem, de forma bruta e mal educada respondeu:  - "Es iguale".
Sempre aparece alguém em defesa dos mais frágeis. Assim que um outro passageiro, que viajava de pé, incomodado e de forma a intimidar, exigiu que a janela fosse fechada.  Mas como o homem do nosso relato insistisse no seu "es iguale" o defensor da senhora foi chamar o guarda, até que o italiano disse:
- "Mas es iguale!"
E enquanto fechava a janela que não tinha vidro, colocou o seu braço para fora.
(1) Tinha razão. Como a janela não tinha vidro, era igual tê-la aberta ou fechada.
a) Sabe? Por momentos parece-me que a cristandade está a passr algo parecido.
(1) Por um lado, os protestantes se preocupam em reparar a cerca da Santa Lei tirando as imagens. E insistem em que tenham que obedecer o preceito de tirar as imagens, pois Deus o ordena e tem razão.
(2) Por outro lado, mantêm  a cerca com uma brecha em relação ao dia de repouso.
(3) E o diabo, que vê tudo isso, embora não seja italiano, sorri enquanto diz:
- "Mas! es iguale!" Mesmo que consertem um, enquanto deixarem o outro quebrado, a igreja vai em direção ao pecado e o pecado introduz-se na igreja.
- Por outras palavras: Já não há limite entre o terreno de Deus e o terreno de Satanás.
- Não importa se está dentro ou fora da igreja, da cerca quebrada, ou em qualquer dos dois casos, é igual.
- Já não há proteção divina.

Em troca, a igreja que está dentro da cerca perfeita vive uma situação muito diferente:
Nota: colocar uma cerca perfeita perto de uma estragada.)
Alguém poderia ir-se de encontro ao pecado.
Nota: desenhar uma flecha saindo de dentro para fora, assinalando a palavra pecado.)
Mas a igreja não. Ela permanece em seu devido lugar.
(1) Bem delimitado seu terreno do de Satanás.
(2) Dentro dos limites da vontade expressa de Deus.

IV. ALGUNS ENTENDEM MAL A MISSÃO DO SENHOR
Creio ser muito importante que em relação com este tema nos defrontemos com a pergunta: Para que veio o Senhor?
1. Para destruir a cerca da Lei?
a) Não! Essa era a obra do anticristo.
b) Não creio que alguém pretendesse realmente que Cristo viesse fazer a obra do anticristo.
2. Tirar-nos da cerca da Lei para que vivamos à margem da Lei?
a) Por favor! Isso é o que fez Satanás com Adão e Eva no Jardim do Éden.
b) Não cremos que Jesus veio fazer a obra do diabo. Ao contrário. Ele veio desfazer as obras do diabo. Iª S. João 3:8.
3. A Santa Bíblia é muito clara: Veio salvar-nos do pecado.
a) Perdoar-nos por graça.
b) Guardar-nos dentro da cerca.
(1) Dentro de qualquer cerca? Se estiver quebrada, estar dentro ou fora "es iguale"
(2) Salva-nos do pecado por graça e guarda-nos dentro da cerca sãos; esse é Seu terreno, o de fora é terreno de Satanás.

c) Assim fez com a mulher encontrada no próprio ato do adultério;
(1) Encontrou-a vivendo às margens da Lei, no pecado, no terreno de Satanás.
(2) Perdoou-a pela graça.
(3) Disse-lhe: "vai e não peques mais", ou seja, não desobedeças mais à lei; não sigas às margens da lei, fora da cerca.
(4) Quer dizer que a perdoou por graça para viver dentro da cerca da Santa Lei.

V. A CARTEIRA DE IDENTIDADE DA IGREJA
1. Toda carteira de identidade tem pelo menos duas características identificadoras importantes:
a) A foto da pessoa
b) Suas impressões digitais.
2. Às vezes há pessoas que são muito parecidas. Inclusive há os que trabalham em dublagem. Mas quando se tomam as impressões digitais descobre-se quem é quem.
a) O rosto pode ser maquiado
b) Mas as marcas dactiloscópicas não se podem maquiar.
3. A carteira de identidade da igreja está em Apocalipse 14:12.
a) A Foto: A Fé em Jesus.
- Muitos se parecem.
- Cantam os mesmos hinos.
- Falam de Jesus
- Mas quando operam (metem a mão) o que acontece?
b) As impressões digitais (as marcas de sua situação): Guardam os mandamentos de Deus.
4. É como se falássemos de uma ponte com dois pilares:
a) A igreja, diríamos, está firmada sobre dois pilares:
(1) A fé em Jesus
(2) Os mandamentos de Deus
b) Uma ponte assentada sobre dois pilares.
(1) Se tirarmos um, o que acontece?
(2) O mesmo acontece com a igreja.
c) Aos judeus faltam-lhes um pilar.
(1) Não têm a fé em Jesus.
(2) Destruíram-se
(3) Não são a igreja
(4) A igreja verdadeira é uma igreja cristã.
d) A católicos e protestantes:
(1) Falta-lhes um pilar
(2) Não guardam a Lei
(3) Desmoronam-se frente a Deus
(4) Não são a igreja
(5) Têm a cerca quebrada
(6) Não há segurança ali.
e) A igreja verdadeira:
(1) É uma igreja cristã (tem a fé em Jesus)
(2) Guarda os Mandamentos de Deus
- A foto mais as impressões digitais.

CONCLUSÃO
1. Todas as igrejas dizem ser a igreja verdadeira, mas as cercas falam.
2. Apelo para entrar e permanecer dentro da cerca da Santa Lei de Deus.