30 de junho de 2011

OS PRINCÍPIOS DIVINOS SÃO IMUTÁVEIS

O Evangelho ou boa nova de salvação tem sido pregado desde há muitos séculos. Qual a razão de se usar o termo de “Evangelho Eterno”? Esta é a grande questão trazida pelo apóstolo, e já referida há quase 2.000 anos por outro apóstolo, Paulo, o Apóstolo dos Gentios, prevendo que a pureza do Evangelho Eterno seria alterada pela tradição ou por autoridade do homem.

Ele ensinou: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro Evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema" (Gálatas 1:8). E ele não deixa dúvidas com respeito à imutabilidade do mesmo, ao afirmar: "Também vos notifico, irmãos, o Evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não, é que crestes em vão"(I Coríntios 15:1-2). As verdades do Evangelho Eterno é que deverão ser anunciadas a todo o mundo, antes que sobrevenha o fim e Jesus a ele retorne em poder e grande glória, para consumar a Sua obra de redenção, e estabelecer o Seu reino eterno e a vitória sobre a morte e Satanás. Estas verdades devem vir à luz, para que toda a criatura tome a sua decisão, para a vida, ou para a morte. Ao lado de Cristo, ou ao lado de Satanás. Paulo ainda disse que o Evangelho deve ser levado a todos com clareza, pois se o nosso Evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto (II Coríntios 4:3).

O Evangelho Eterno anunciado por Jesus aos Seus discípulos e por eles proclamado a todas as criaturas é o mesmo anunciado a Adão, após o pecado, e a todos os patriarcas e profetas, em todos os séculos da história humana. Isto é tão verdadeiro, quanto a afirmação de que Deus, o Senhor dos Exércitos, não muda.

O próprio Deus afirma, através da Sua Palavra Sagrada: "Eu, o Senhor, não mudo..." (Malaquias 3:6). A segurança dos que confiam em Deus reside na fidelidade e imutabilidade de Sua Palavra, de Seus princípios e de Suas promessas.

Ele afirma: "E também Aquele que é a Força de Israel não mente nem Se arrepende, porquanto não é um homem para que se arrependa" (I Samuel 15:29). E acrescenta: "Deus não é homem para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura diria Ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria"? (Números 23:19). O apóstolo São Tiago escreveu: "Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em Quem não há mudança nem sombra de variação" (Tiago 1.17). São Pedro acrescenta: "... a Palavra do Senhor permanece para sempre" (I Pedro 1:25). Portanto, podemos ter a certeza de que Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente (Hebreus 13:8). Portanto, a boa nova de salvação ou o Evangelho Eterno, como está claramente indicado pelo seu próprio nome, não muda, assim como não muda o Seu Autor.