26 de abril de 2011

A HOSPITALIDADE DOM DE DEUS

A hospitalidade é uma qualidade de quem é hospedeiro. É também um dom do Espírito, aquele/a que o possui que o estrangeiro entre em sua casa e se sinta bem. As principais características são a afetuosidade e generosidade.
O príncipe que veio a Cristo disse: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” O jovem que fez esta pergunta tinha grande haveres e ocupava posição de responsabilidade. Vira o amor que Cristo manifestara para com as crianças que Lhe foram levadas; viu quão ternamente as recebera e tomara nos braços, e o coração encheu-se-lhes de amor para com o Salvador. Sentiu desejo de ser Seu discípulo.
Cristo submeteu esse homem a uma prova. Chamou-o a escolher entre o tesouro celestial e a mundana grandeza. Era-lhe assegurado o tesouro celeste, caso seguisse a Cristo. Devia, porém, render o próprio eu; entregar a vontade à direção de Cristo. … Recusou o oferecimento da vida eterna, e foi embora, e haveria o mundo, daí em diante, de receber sempre o seu culto.
Milhares estão passando por essa prova, pesando Cristo contra o mundo; e muitos são os que escolhem o mundo. Como o jovem príncipe, retiram-se do Salvador, dizendo em seu coração: Não quero que esse homem seja meu guia (Mateus 19:16-23; Lucas 18:18-23, cf. D.T. Nações, ps. 496-499).
Nota: o príncipe recusou a hospitalidade. Vamos ver o que a Bíblia diz sobre este dom.
1. Que dizem as Escrituras quanto à hospitalidade?
Rª: “Sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações. Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” 1 Pedro 4:9,10. “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, … comunicai com os santos em suas necessidades segui a hospitalidade.” Romanos 12:10-13.
2. Basta acaso uma simples expressão de boa vontade?
Rª: “E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhe disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhe não derdes as coisas necessárias para o corpo que proveito virá daí?” Tiago 2:15,16.
3. Quando devemos exercer a hospitalidade?
Rª: “Então, enquanto temos tempo (oportunidade), façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.” Gál. 6:10.
4. Que estímulo nos é dado para hospedar estranhos?
Rª: “Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos.” Heb. 13:2, ver Gén. 18:1-8; 19:1-3.
5. Que bênçãos são prometidas aos que assim fazem?
Rª: “A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.” Prov. 11:25; 1 Reis 17:8-16.
Conclusão: Para os que, como o jovem príncipe, ocupam altas posições de confiança e têm riquezas, talvez se afigure demasiado grande o sacrifício de abandonar tudo a fim de seguir a Cristo. Mas esta é a regra de conduta para todos quantos se quiserem tornar Seus discípulos. Coisa alguma menos que obediência pode ser aceite. A entrega do próprio eu é a essência dos ensinos de Cristo. … O gozo de ver almas redimidas, almas eternamente salvas, eis a recompensa de todos os que assentam os pés nas pegadas d´Aquele que disse: “Segue-Me”.