25 de outubro de 2010

A TERCEIRA PRAGA DO APOCALIPSE

O tempo da graça encerra-se antes que as pragas caiam porque o arrependimento que se manifestasse após o derramamento das pragas, já não significaria nada. A fase pré-advento do juízo terá terminado, e o nosso Salvador já haverá selado cada coração sincero, mantido o seu nome no livro da vida. Aquele que lê o coração saberá também quais as pessoas que serão demasiado descuidadas e indiferentes ao sacrifício de Cristo e à vida na Santa Cidade.
1. A importância do carácter dos seguidores de Cristo.
Rª: A qualificação essencial para a vida eterna é o carácter, gerado e desenvolvido pelo Espírito Santo, assinalado pela fé e amor.
Ver:
João 3:5
“Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.”
Gálatas 5:22-24
“Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.”
Apocalipse 21:17
“E não entrará nela coisa alguma impura, nem o que pratica abominação ou mentira; mas somente os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.”
Nota: A sinceridade é fundamental. É-nos requerido que amemos a Deus de todo o coração, alma e entendimento, e ao nosso próximo como a nós mesmos (Mateus 22:34-40). Arrependimento e confissão que são induzidos meramente pelo temor (tal como o terrível temor face ao derramamento das pragas) não são sinceros. Ao afastar-se a crise, as pessoas. Voltam a ser aquilo que sempre foram.
2. Em que consiste a terceira praga?
“O terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.” Apocalipse 16:4.
Nota: As águas doces dos “rios e nas (das) fontes das águas” eram muito úteis nos tempos bíblicos, especialmente, para beber, tomar banho e regar. A segunda praga sem dúvida terá consequências muito graves e inconvenientes, os efeitos no entanto, não terão o impacto da terceira praga no sentido imediato e na gravidade. Por outro lado, e se compararmos ao efeito das pragas do Egipto (Êxodo 7:17-21), o rio Nilo, fonte de vida, era adorado como um deus e a sua agua assegurava a vida aos habitantes deste país.
Podemos compreender a extensão da ira, da raiva e cólera que se apodera das pessoas. Se até então os seus “deuses” providenciavam a todas as suas necessidades, dão-se conta, que estes “deuses” não satisfazem mais as suas necessidades naturais e supérfluas. Contra Quem manifestam os seus sentimentos?
3. Qual a razão da terceira praga dar a beber sangue aos homens?
Rª: “E ouvi o anjo das águas dizer: Justo és tu, que és e que eras, o Santo; porque julgaste estas coisas; porque derramaram o sangue de santos e de profetas, e tu lhes tens dado sangue a beber; eles o merecem.” Apocalipse 16:5,6.
Nota: A segunda praga atinge o mar. a terceira praza aproxima-se das habitações humanas, e atinge a terra. As fontes das águas são contaminadas. Nisto é revelada a aversão de Deus à opressão e perseguição. As pragas constituem a reprovação de Deus contra tremendas formas de pecado.
4. O que representa “o anjo das águas”?
Rª: O anjo das águas, significa, o que tinha/tem jurisdição sobre as águas (comparar Ap. 7:1 e 14:18), que tem poder sobre os “ventos” e sobre o “fogo”, respectivamente. Pode referir-se ao anjo responsável de derramar a terceira praga sobre os “rios y ...as fontes das águas”. A salientar, a terrível natureza da terceira praga exige uma declaração em defesa de Deus, que a autoriza ou permite esta tremenda praga revela o sentimento de Deus conta a idolatria, a indiferença e negação do Único Criador das águas, rios e mares. E que tem direito à “ira” (ver Ap. 15:3-4; 16:1).
Conclusão: A intenção desta e das 7 pragas é muito evidente: Deus quer demonstrar a toda a humanidade e por todos os meios o fará compreender aos adoradores da “besta” a falsa via que escolheram; ao mesmo tempo, sublinhar a obstinação dos homens em recusarem aceitar e reconhecer:
“1 Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: 2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, da casa da servidão. 3 Não terás outros deuses diante de mim. 4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. 6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos. 7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão. 8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. 9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; 10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. 11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.” Êxodo 20:
Sim, reconhecer que estavam, sempre estiveram, errados.
“Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. ... O inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo uma contrafacção. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder sedutor, fará parecer que a bênção especial de Deus foi derramada; manifestar-se-á o que será considerado como grande interesse religioso. ... Há um excitamento emotivo, mistura do verdadeiro com o falso, muito apropriado para transviar. Contudo, ninguém necessita ser enganado. À luz da Palavra de Deus não é difícil determinar a natureza destes movimentos. Onde quer que os homens negligenciem o testemunho da Escritura Sagrada, desviando-se das verdades claras que servem para provar a alma e que exigem a renúncia de si mesmo e a do mundo, podemos estar certos de que ali não é outorgada a bênção de Deus.” O Grande Conflito, págs. 464 e 465.