13 de julho de 2010

A IMPORTANCIA DA SÃ DOUTRINA

“Muitos não têm conhecimento, nem sabem como devem ser a fim de viverem à vista do Senhor sem um sumo-sacerdote no santuário, durante o tempo de angústia. Os que hão de receber o selo do Deus vivo, e ser protegidos, no tempo de angústia, devem reflectir completamente a imagem de Jesus.” P. Escritos, p. 70
1. Há alguma diferença no que a pessoa crê, contando que seja sincera?
Rª: Mas nós devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, amados do Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, em santificação do espírito e a fé na verdade.” 2ª Tes. 2:13.
Nota: A doutrina afecta a vida. A verdade leva à vida e a Deus; o erro, à morte e à destruição. Ninguém pensaria em dizer que não importa a que deus a pessoa adora, contanto que seja sincera, da mesma maneira que ninguém cuidaria em dizer que não altera o que a pessoa como ou beba, contando que goste daquilo que ingerir; ou que caminho ela trilhe, contanto que pense estar na estrada certa. A sinceridade é uma virtude, mas não é a prova da veracidade da doutrina. Deus quer que conheçamos a verdade, e tomou providências a fim de sabermos o que é a verdade.
2. Julgava Josué não haver diferença a que Deus servisse Israel?
Rª: “Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade; deitai fora os deuses a que serviram os vossos pais dalém do Rio, e no Egipto, e servi ao Senhor. Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” Josué 24:15,16.
Nota: é de salientar que a ordem de servir ao Senhor não elimina a possibilidade de escolher. Todo e qualquer serviço que não seja voluntário é inútil. Deus coloca perante os homens a vida e a morte e insta a escolherem a vida, mas não interfere quando decidem o contrário, nem os protege das consequências naturais. “Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”, ou seja “longe de mim” servir a deuses que não falam, não sentem, não amam!
3. Como determinar a veracidade de qualquer doutrina?
Rª: “Examinai tudo; retende o bem.” 1ª Tes. 5:21.
“À Lei e ao Testemunho: se eles não falarem segundo esta Palavra, é porque não têm iluminação.” Isaías 8:20.
Nota: A Bíblia é a prova de toda a doutrina. Seja o que for que não se harmonizar e ajustar com ela não deve ser aceite. “Não há senão uma norma do eternamente direito e do eternamente errado, e esta é a Bíblia.” T. De Talmage.
4. Porque razão se deve conhecer bem a doutrina pura?
Rª: “Para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo o vento de doutrina.” Efésios 4:14 (cf. Heb. 13:9).
Nota: Chamar uma doutrina vento de doutrina não faz com que ela seja isso. “Vento de doutrina” é aquela que não é apoiada pela Palavra de Deus.
5. Que solene advertência faz Paulo a Timóteo?
Rª: “1 Conjuro-te diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino;
2 prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino.
3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos,
4 e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.” (2ª Timóteo 4:1-4).
Nota: Depois de exortar o seu jovem colaborador Timóteo a pregar com ousadia a “Palavra” ou seja a Palavra de Deus (cf. 2:15; 2:9). Paulo faz aqui referência ao método de Cristo e que constitui o modelo para todo o cristão. A verdade e não perder tempo discutindo falsas teorias ou refutando-as. Paulo nos versos 3,4 a referir que “virá tempo em que não suportarão a sã doutrina…desviarão os ouvidos da verdade…” as pessoas tornar-se-iam superficiais, devido à “concupiscência”, ou seja, querem ouvir interpretações caprichosas que satisfaçam a curiosidade e os desejos pessoais. Sentem desejo da religião, mas só aceitam o que não interfira com a rotina das suas vidas. Muitos apostatarão porque não “suportam a sã doutrina”, elegem o seu próprio destino. Ninguém se perde porque Deus o tenha decretado, mas porque decidiram ser infiéis e exigem uma doutrina que se ajuste ao seu modo de vida. Não estão disposto a reajustar a sua vida à Verdade.
6. Quais são os verdadeiros discípulos de Jesus?
Rª: “Dizia, pois, Jesus aos judeus que nele creram: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (cf. João 17:17).
7. Que espécie de culto vem em resultado do falso ensino?
Rª: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” Mateus 15:9
“O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração é abominável.” Prov. 28:9
Conclusão: O facto de desviar os ouvidos da Lei de Deus não significa que não tenha vontade ou desejo de orar, este texto (Prov. 28:9), sugere que esta pessoa não é descuidada em termos religiosos, mas não permite que a Lei divina dirija a sua vida. São muitos os que estão dispostos a servir a Deus mas desejam fazê-lo segundo a sua própria forma como Caim. Alguns aceitam uma parte da Lei de Deus como norma de vida, no entanto sustém que uma parte foi completamente abolida. Muito poucos aceitam toda a Lei moral de Deus como uma expressão autorizada da vontade Divina para o seu povo.
“...até a oração é abominável.” O pecado coloca uma barreira entre Deus e o pecador (Isaías 59:1,2). Os que actuam contra a sua própria consciência e os que afirmam que a observância do “espírito da lei”os torna melhores que os que, mediante o poder interior do Espírito Santo, observam tanto a letra como o espírito da lei, fariam bem em considerar esta passagem.
É verdade que Deus passará por alto os que não tiveram oportunidade de conhecer a Sua Lei (Actos 17:30; Rom. 5:13), mas não passará por alto os que deliberadamente a quebraram. Se Deus aceitasse isto, estaria a aprovar a rebelião.
Deus nos abençoe a dar importância à sã doutrina por Cristo Jesus nosso Senhor, Amem.